ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: A ovelha achada.

Lucas 15,1-10

 “Haverá mais alegria por um só pecador que se converta”

As parábolas da misericórdia contidas no capítulo 15 de Lucas nos mostra um Deus misericordioso que está sempre em busca dos filhos perdidos e faz festa por sua conversão.

Temos, então, uma profunda lição que explana a palavra de Jesus em 6,36: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”. A liturgia de hoje nos propõe que nos detenhamos nas duas primeiras parábolas, a da ovelha e a da moeda perdida.

Segundo a maneira de pensar dos animadores da experiência religiosa de Israel dessa época, o comportamento de Jesus não encaixa em seus esquemas, visto que é o pecador que tem que arrepender-se e voltar a Deus, não que Deus tenha que ir buscá-lo. Igualmente lhes soa estranho que Jesus faça festa aos que se convertem, em lugar de repreendê-los e submetê-los disciplinarmente.

O comportamento do pastor que busca a ovelha tem muito de insólito: deixa as noventa e nove ovelhas no deserto, quer dizer, que as deixa em situação de risco, com tal de resgatar uma só.

Ou seja, Ele aposta tudo pela recuperação da ovelha perdida. A lógica comum seria: “não importa que se perca uma, afinal, ficam noventa e nove”. Porém a lógica do pastor é outra: volta no caminho em busca da ovelha que, provavelmente por sua fraqueza, não foi capaz de caminhar ao ritmo das outras.

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