ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: A Palavra de Deus, curando nossas famílias

Lucas 7, 1-10

A força da Palavra de Jesus cura um servo, que é como um filho, para o centurião. Invoquemos essa força para as nossas famílias:

O centurião romano proclama o poder da Palavra de Jesus com a profunda humildade de quem está disposto a acolhê-la: “Dize, porém, uma palavra para que o meu servo seja curado” (7,7).

É importante notar no relato de hoje que Jesus está pondo em prática o que acaba de ensinar no Sermão da Montanha sobre fazer o bem aos adversários (ver 6,27.35). Mesmo que, talvez, seja de origem síria (assim parece), o centurião representa o povo romano, o qual exerce seu domínio político e econômico sobre Israel. Os líderes do povo de Cafarnaum sabem reconhecer seu lado bom, quando o apresentam a Jesus: “ele ama nosso povo e, ele mesmo, edificou-nos uma sinagoga” (7,5).

Sem dúvida, para Jesus a questão não é o fato de que este homem seja um adversário (se bem que é quase um prosélito judeu); nem, tampouco, que este haja acumulado méritos para “receber o milagre” (visto que Jesus dissera que se deve fazer o bem sem esperar nada em troca; 6,35). O que importa, para Jesus, é que há uma vida em perigo e que deve ser salva (recordemos o ensinamento de 6,9).

E Jesus não só vê a necessidade do servo moribundo, mas também a abertura da fé de seu chefe e pai. É curioso que enquanto os judeus louvam a boa obra do centurião (7,5), Jesus o felicita por sua fé: “Digo-vos que nem em Israel tenho encontrado uma fé tão grande” (7,9)

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