ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Natividade de Nossa Senhora

Mateus 1,1-16.18-23

Como dizemos na liturgia, na frase que sintetiza a rica espiritualidade deste dia: “Nasce Maria, da qual nascerá o Filho de Deus, que nos trará a salvação”.

A festa de hoje é antiga. Originou-se no oriente, no início como uma festa da dedicação da Igreja de Santa Ana em Jerusalém. Logo se tornou celebração na liturgia romana no séc.VII com o papa Sérgio I.

Evoquemos as palavras de Paulo VI em 1977, em sua última celebração da natividade de Maria, contemplava a beleza de Maria:

 “A festa do nascimento de Maria é para nós como uma fonte de luz humano-divina sobre o caminho de nosso peregrinar no tempo, no cenário humano, como uma lâmpada na escuridão. Maria, como escrevia são Ambrósio, é o tipo de uma humanidade perfeita, recriada segundo o pensamento original de Deus, bela por uma beleza restituída. Ela resplandece no candor imaculado, digno da contemplação das almas inocentes ou desejosas de uma primogênita perfeição, admiração sem fim dos artistas, vitoriosa sobre qualquer pessimismo, consoladora dos que vivem na miséria, dos aflitos, dos sofredores. Além do mais, Maria nasce, permanece e resplandece imaculada, sem pecado original, fonte de beleza perpétua, da qual a humanidade havia perdido inclusive o conceito sem este excepcional e original privilégio da potência criadora de Deus”.

Deveríamos dar presentes a nossa Mãe, mas hoje é dela que esperamos presente. A mesma que nos presenteou o Filho de Deus nos presenteia também a benção da paz.

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