ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Um cafezinho com Jesus
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Pela manhã Jesus esperava os discípulos com brasas acesas, peixe em cima delas e pão. Uma refeição maravilhosa.
Porque de 153 peixes?
Porém há também outras explicações que vem aqui um simbolismo, das quais (permita-nos esta vez) valeria a pena mencionar duas:
- A primeira tem a ver com o alfabeto. Os antigos –judeus, gregos, romanos, outros – não contavam com os sinais gráficos que temos hoje para indicar os números, para isso usavam as letras do alfabeto (para os romanos: I=1, V=5; X=10, e assim por diante). Isto dava cálculos interessantes: “meu nome vale tanto…”; ou então: “a dia de meu nascimento dá tal frase… ou tal nome”. Pois bem, o número 153 poderia representar, em hebreu, frases bem significativas para esta pesca, tais como: “Qahal ha ahavah” =“comunidade de amor”); ou também “B’ney ha Elohim” (=“filhos de Deus”).
- A segunda explicação (todavia menos convincente) é que se trata de uma questão de soma. Vários números tinham um valor especial (como hoje para nós: “uma pessoa nota 10”, para dizer o máximo; ou “já te disse mil vezes”, etc.). Se, se toma o número 7 (número perfeito ou completo), mais o número 10 (símbolo do que está completo) e somamos: 10+7=17. Agora somamos todos os números de 1 a 17 (1+2+3+4+…17), nos da 153, significando totalidade.
Estas explicações não são mais que meras hipóteses. Porém é o relato mesmo o que nos dá a pista fundamental: Jesus congrega a sua comunidade, a unifica em uma experiência de amor caracterizada pela doação recíproca na qual não há mesquinhez, mas pelo contrario, uma grande generosidade, até o máximo (como se manifestou na Cruz).