São José, um modelo para todos (EFC)

Evangelho (Lc 2,41-51a)

Na busca pelo transcendente, esquecemos que por trás de um santo existe um homem, e que José se faz o modelo ideal do homem santo.

Leão XIII, papa de 1878 a 1903

Encíclica “Quanquam pluries”

São José, um modelo para todos

Há razões para que os homens de qualquer condição e qualquer país se recomendem e confiem à fé e à guarda do Bem-aventurado José. Os pais de família encontram em José a mais bela personificação da vigilância e da solicitude paterna; os esposos, perfeito exemplo de amor, de entendimento e de fidelidade conjugal; os que são virgens têm nele, ao mesmo tempo que um modelo, um protetor. Que os privilegiados pelo nascimento aprendam com José a guardar, mesmo no infortúnio, a sua dignidade; que os ricos compreendam, pelas suas lições, quais são os verdadeiros bens que é preciso desejar e adquirir a todo o custo. Quanto aos operários, aos pobres, às pessoas de condição desfavorecida, têm o direito especial de recorrerem a José e a decidirem imitá-lo. José, com efeito, sendo de descendência real, unido pelo casamento à maior e mais santa das mulheres, olhado com pai do Filho de Deus, passa todavia toda a vida a trabalhar e procura no seu labor de artesão tudo o que é necessário ao sustento da sua família. É, pois, verdadeiro que a condição dos humildes não tem nada de abjeto e, não só o trabalho do operário não é desonroso como pode, se a virtude se lhe juntar, ser grandemente enobrecido. José, contente com o pouco que possuia, suportou essas dificuldades… com grandeza de alma, à imitação de seu Filho que, após ter aceitado a situação de escravo, Ele, que era o Senhor de todas as coisas (Fl 2,7), se submeteu voluntariamente à indigência e à falta de tudo.

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