São Tomás de Aquino (#ep5)

“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la..”

Com esta frase de São Tomas de Aquino, o Padroeiro dos acadêmicos, apologistas, livreiros, etc… . que damos início ao quarto episódio do nosso podcast a partir de hoje oficialmente chamado de SANTOS DO CATOLICISMO, podcast criado para os que tem devoção a seu Santo em particular, aquele que cura suas dores, suas angustias e move sua vida a caminho da santidade em busca de bençãos seja para a família, amigos ou conhecidos.

Meu nome é Lino Soares, E Junto com você iremos acompanhar de segunda a sexta feira  história de um santo do catolicismo venerado comumente tanto no Brasil quanto aqui na Itália, País de onde estou gravando este podcast. Lembrando que este episódio não só estará disponível no canal da Comunidade Paz e Bem Spotify como também no www.pazebem.org.br.


Tomás de Aquino ou Tommaso d’Aquino nasceu em Roccasecca, no condado de Aquino do Reino da Sicília (atualmente na região do Lácio, na Itália) por volta de 1225. De acordo com alguns autores, nasceu no castelo de seu pai, Landulfo de Aquino, que não pertencia ao ramo mais poderoso de sua família e era apenas um miles (“cavaleiro”). Já a mãe de Tomás, Teodora, era do ramo Rossi da família napolitana dos Caracciolo. No geral  a família de Tomas, se destacou a serviço do imperador da Alemanha, Frederico II. Enquanto o resto da família dedicou-se à carreira militar, seus pais pretendiam que Tomás seguisse o exemplo do seu tio, irmão de Landulfo, Sinibaldo, que era abade do mosteiro beneditino de Monte Cassino, uma carreira perfeitamente normal para o filho mais jovem de uma família nobre do sul da Itália da época.

Aos cinco anos de idade, começou a estudar em Monte Cassino, mas, depois que o conflito militar entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX chegou à abadia no início de 1239, Landulfo e Teodora matricularam o pequeno Tomás no studium generale (a universidade em Nápoles), recém-criada por Frederico em Nápoles. Foi provavelmente lá que Tomás foi introduzido aos estudos de Aristóteles, Averróis e Maimônides, importantes influências para sua filosofia teológica. Seu professor de aritmética, geometria, astronomia e música era Pedro da Ibérnia.

Foi também durante seus estudos em Nápoles que acabou sob a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano que era parte do grande esforço empreendido pela Ordem dos Pregadores para recrutar seguidores.

Com 15 anos, Tomás de Aquino decidiu entrar para um convento. Bateu às portas da Ordem dos Dominicanos, ordem que criticava a vida monástica tradicional em favor de uma prática de pregação e ensino.

Considerado muito novo e imaturo, o jovem implorou, suplicou, argumentou e com tamanha convicção acabou sendo acolhido pela ordem.

Finalmente, aos dezenove, Tomás resolveu se juntar à ordem, o que não agradou sua família. Numa tentativa de impedir que Teodora influenciasse a escolha de Tomás, os dominicanos arranjaram para que ele se mudasse para Roma e, de lá, para Paris. Porém, durante a viagem para Roma, seguindo as instruções de Teodora, seus irmãos o capturaram quando ele bebia num riacho e o levaram de volta para seus pais no castelo de Monte San Giovanni Campano.

Ficou preso por cerca de um ano nos castelos da família em Monte San Giovanni e Roccasecca, numa tentativa de fazê-los mudar de ideia. Preocupações políticas impediram que o papa interviesse em defesa de Tomás, aumentando significativamente o tempo que ficou preso.

Durante este período de provações, Tomás ensinou suas irmãs e escreveu para seus irmãos dominicanos, desesperados com a teimosia de Tomás, dois de seus irmãos chegaram a ponto de contratarem uma prostituta para seduzi-lo. De acordo com a lenda, Tomás a expulsou com um ferro em brasa e, durante a noite, dois anjos apareceram para ele enquanto ele dormia para fortalecer sua determinação de permanecer celibatário.

Em 1244, percebendo que todas suas tentativas de dissuadir Tomás fracassaram, Teodora tentou salvar a dignidade da família e arranjou para ele escapasse durante uma noite pela janela. Ela acreditava que uma fuga secreta da prisão era menos prejudicial que uma rendição aberta aos dominicanos. Tomás seguiu primeiro para Nápoles e, depois, para Roma, onde se encontrou com João de Wildeshausen, o mestre-geral da Ordem dos Pregadores.

Em 1245, Tomás foi enviado para estudar na faculdade das artes da Universidade de Paris, onde é muito provável que ele tenha encontrado o estudioso dominicano Alberto Magno (que seria depois proclamado Doutor da Igreja como Aquino), que era na época o catedrático da cadeira de Teologia do Colégio de São Tiago em Paris. Quando Alberto foi enviado por seus superiores para ensinar no novo studium general em Colônia, em 1248, Tomás foi junto depois de recusar uma oferta do papa Inocêncio IV de nomeá-lo abade de Monte Cassino mesmo sendo dominicano.

Em seguida, Alberto nomeou o relutante Tomás magister studentium. Por ser calado e não falar muito, alguns dos companheiros de Tomás acreditavam que ele era “devagar”, ao que Alberto rebateu, profeticamente, “Vocês o chamam de boi mudo, mas em sua doutrina ele produzirá um dia um mugido tal que será ouvido pelo mundo afora”.

Tomás lecionou em Colônia como professor aprendiz (baccalaureus biblicus), instruindo seus alunos nos livros do Antigo Testamento e escrevendo “Comentário Literal sobre Isaías” (“Expositio super Isaiam ad litteram”), “Comentário sobre Jeremias” (“Postilla super Ieremiam”) e “Comentário sobre as Lamentações” (“Postilla super Threnos”).

Então, em 1252, Tomás retornou para Paris para tentar obter o mestrado em teologia e passou a ensinar estudos bíblicos como professor aprendiz. Quando tornou-se “baccalaureus Sententiarum” (“bacharel das Sentenças”),[25] dedicou seus três anos finais de estudo a comentar sobre as “Sentenças” de Pedro Lombardo. Na primeira de suas quatro sínteses teológicas, Tomás compôs um enorme comentário sobre elas chamado “Comentário sobre as Sentenças” (“Scriptum super libros Sententiarium”). Além destas obras de seu mestrado, Tomás escreveu ainda “Sobre o Ser e a Essência” (“De ente et essentia”) para seus companheiros dominicanos de Paris.[11]

Na primavera de 1256, Tomás foi nomeado regente principal em teologia em Paris e uma de suas primeiras obras depois de assumir o cargo foi “Contra Aqueles que Ameaçam a Devoção a Deus e a Religião” (“Contra impugnantes Dei cultum et religionem”) defendendo as ordens mendicantes que estavam na época sob ataque por Guilherme de Saint-Amour. Durante seu mandato, que foi de 1256 até 1259, Tomás escreveu diversas obras, incluindo: “Questões em Disputa sobre a Verdade” (“Questiones disputatae de veritate”), uma coleção de vinte e nove questões controversas sobre aspectos da fé e da condição humana preparada para os debates universitários públicos que ele presidia na Quaresma e no Advento; “Quaestiones quodlibetales”, uma coleção de suas respostas às questões propostas pela audiência acadêmica nos debates e o par “Comentários sobre ‘De trinitate’ de Boécio” (“Expositio super librum Boethii De trinitate”) e “Comentário sobre ‘De hebdomdibus’ de Boécio” (“Expositio super librum Boethii De hebdomadibus”), comentários sobre as obras do filósofo romano do século VI Boécio. Quando terminou sua regência, Tomás estava trabalhando numa de suas obras-primas, a “Suma contra os Gentios”.

Em 1259, Tomás completou sua primeira regência no studium generale e deixou Paris para que outros pudessem obter a mesma experiência. Retornando para Nápoles, foi nomeado pregador geral pelo capítulo provincial da ordem em 29 de setembro de 1260. Em setembro do ano seguinte, foi enviado a Orvietto como leitor conventual responsável pela formação dos frades que não podiam frequentar um studium generale. Lá, completou a “Suma contra os Gentios”, escreveu “A Corrente de Ouro” (Catena aurea) e escreveu obras para o papa Urbano IV, como a liturgia para a recém-criada festa de Corpus Christi e “Contra os Erros dos Gregos” (“Contra Errores Graecorum”).

Em fevereiro de 1265, o recém-eleito papa Clemente IV convocou Tomás de Aquino a Roma para servir como teólogo papal. No mesmo ano, foi ordenado pelo capítulo dominicano de Agnani[32] para ensinar no studium conventuale do Convento de Santa Sabina, fundado alguns anos antes, em 1222.[33] O studium em Santa Sabina rapidamente tornou-se um experimento para os dominicanos, o primeiro studium provinciale, uma escola intermediária entre o studium conventiale (restrito aos residentes das casas monásticasmosteiros e conventos) e o studium generale (as universidades nas grandes cidades). Antes disso, não havia na província de Roma nenhuma forma de educação especializada, apenas as escolas conventuais, com cursos básicos de teologia para os frades residentes, e ainda assim apenas na Toscana. Tolomeo da Lucca, um parceiro e um dos primeiros biógrafos de Aquino, conta que, no studium de Santa Sabina, Aquino ensinou uma ampla de temas filosóficos, morais e naturais.

Foi em Santa Sabina que Tomás começou a escrever sua obra mais famosa, a “Suma Teológica“, que ele concebeu como sendo mais adequada especificamente aos estudantes em seus primeiros anos: “Pois um doutor da verdade católica deveria ensinar não apenas os proficientes, mas a ele cabe também instruir os iniciantes. Como diz o apóstolo em I Coríntios 3:2 ‘Leite vos dei a beber, não vos dei comida; porque ainda não podíeis’, nossa intenção com esta obra é apresentar tudo sobre a religião cristã de uma forma pertinente à instrução de iniciantes”. Ele escreve em Orvietto também uma variedade de outras obras, como o incompleto “Compêndio Teológico” (“Compendium Theologiae”) e “Resposta ao Irmão João de Vercelli sobre os 108 Artigos Retirados da Obra de Pedro de Tarentaise” (“Responsio ad fr. Ioannem Vercellensem de articulis 108 sumptis ex opere Petri de Tarentasia”).[29] Em sua posição de superior do studium, Aquino conduziu uma série de importantes debates sobre o poder de Deus que compilou depois em sua “Do Poder” (“De potentia”).

Nicholas Brunacci (1240-1322) estava entre os alunos de Aquino em Santa Sabina e, depois, em Paris. Em novembro de 1268, ele estava com Aquino e seu parceiro e secretário, Reginaldo de Piperno, quando deixaram Viterbo a caminho de Paris para o início do ano acadêmico. Outro aluno em Santa Sabina foi o beato Tommasello de Perúgia.

Aquino permaneceu no studium de Santa Sabina de 1265 até ser chamado de volta a Paris em 1268 para uma segunda regência. Com o tempo, principalmente depois de sua partida, as atividades pedagógicas no studium provinciale de Santa Sabina foram divididos em dois campi. Um novo convento da ordem na Igreja de Santa Maria sopra Minerva começou de forma modesta em 1255 como uma comunidade de mulheres recém-convertidas, mas cresceu rapidamente em tamanho e em importância de ser entregue aos cuidados dos frades dominicanos em 1275. Em 1288, o componente teológico do currículo provincial para a educação dos frades foi realocado do studium provinciale de Santa Sabina para o studium conventuale de Santa Maria sopra Minerva, que foi então rebatizado como um studium particularis theologiae. No século XVI, este studium foi transformado no Colégio de São Tomás (em latim: Collegium Divi Thomæ) e, no século XX, o colégio foi transferido para o Convento de Santi Domenico e Sisto e transformado na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (o famoso “Angelicum”).

Em 1268, a Ordem dos Pregadores nomeou Tomás para ser o regente mestre da Universidade de Paris pela segunda vez, uma posição que ele manteve até a primavera de 1272. Parte da razão para esta súbita transferência parece ter sido a ascensão do “averroísmo“, conhecido também como “aristotelismo radical”, nas universidades. Como resposta a estes aparentes malefícios, Tomás escreveu duas obras. Na primeira, “Sobre a Unidade do Intelecto, Contra os Averroístas” (“De unitate intellectus, contra Averroistas”), ele ataca o averroísmo como sendo incompatível com a doutrina cristã.[41] Foi durante a segunda regência que Aquino terminou a segunda parte da “Suma” e escreveu “Dos Virtuosos” (“De virtutibus”) e “Da Eternidade do Mundo” (“De aeternitate mundi”), esta tratando do controverso conceito aristotélico e averroísta sobre a “falta de começo” do mundo.

Diversas controvérsias com alguns importantes franciscanos, como Boaventura e João Peckham, ajudaram a tornar a segunda regência muito mais difícil e conturbada que a primeira. Um ano antes de tomar posse novamente, nos debates de 1266-67 em Paris, o mestre franciscano Guilherme de Baglione acusou Tomás de encorajar os averroístas, chamando-o de “líder cego dos cegos”. Tomás chamou-os de “murmurantes” (“resmungões”).

Na realidade, ele ficou profundamente perturbado pela disseminação do averroísmo e se enfureceu quando soube que Siger de Brabante estava ensinando interpretações averroístas de Aristóteles aos seus alunos em Paris.

Em 10 de dezembro de 1270 o bispo de Paris, Etienne Tempier, publicou um édito condenando treze proposições aristotélicas e averroístas como sendo heréticas e excomungou os que continuavam a defendê-las. Muitos na comunidade eclesiástica, os chamados “agostinianos”, temiam que a introdução do aristotelismo e sua versão mais extrema, o averroísmo, pudesse de alguma forma contaminar a pureza da fé cristã. No que parece ter sido uma tentativa de conter o temor contra o pensamento aristotélico, Tomás conduziu uma série de debates entre 1270 e 1272, reunidos em “Sobre as Virtudes em Geral” (“De virtutibus in communi”, “Sobre as Virtudes Cardinais” (“De virtutibus cardinalibus”) e “Sobre a Esperança” (“De spe”).

Em 1272, Tomás pediu licença da Universidade de Paris quando os dominicanos de sua província natal o convocaram para fundar um studium general onde quisesse, com liberdade para empregar nele quem desejasse. Aquino escolheu Nápoles e se mudou para lá para assumir o posto de regente mestre. Ele aproveitou esta temporada ali para trabalhar na terceira parte da “Suma” enquanto dava aulas sobre vários tópicos religiosos. Em 6 de dezembro de 1273, Tomás se demorou um pouco mais na Capela de São Nicolau do convento dominicano de Nápoles e foi visto pelo sacristão Domenic de Caserta levitando aos prantos em oração diante de um ícone de Cristo crucificado. Segundo o relato, Cristo perguntou: “Escrevestes bem sobre mim, Tomás. Que recompensa esperas pelo teu t   rabalho?” A resposta foi: “Nada além de ti, Senhor” . Depois desta conversa, algo mudou, mas Aquino jamais falou ou escreveu sobre o tema. Depois de ver o que viu, ele abandonou sua rotina e parou de ditar para seu secretário, Reginaldo de Piperno. Quando este implorou-lhe que voltasse ao trabalho, Tomás lhe disse: “Reginaldo, não posso, pois tudo o que escrevi não passa de uma palha para mim”[47] (“mihi videtur ut palea”). Seja o que for que tenha despertado a mudança no comportamento de Tomás de Aquino, os católicos acreditam que foi algu ma espécie de experiência sobrenatural de Deus.

Anos antes, em 1054, o Grande Cisma dividiu a Igreja entre a Igreja Latina, sob a liderança do papa (posteriormente conhecida como Igreja Católica Romana), no ocidente e os quatro patriarcados do oriente (conhecidos coletivamente como Igreja Ortodoxa). Numa tentativa de reunir as duas partes, o papa Gregório X convocou o Segundo Concílio de Lyon em 1 de maio de 1274 e ordenou que Tomás comparecesse[50] para apresentar sua obra “Contra os Erros dos Gregos” (“Contra Errores Graecorum”).

 A caminho do concílio, montado num burro enquanto viajava pela Via Ápia,[50] bateu a cabeça num galho de uma árvore tombada, ficou seriamente ferido e foi levado às pressas para Monte Cassino para se recuperar.[52] Depois de descansar por um tempo, tentou novamente seguir viagem, mas teve que parar, doente novamente, na abadia cisterciense de Fossanova.[53] Os monges tentaram ajudá-lo por diversos dias, mas ele não resistiu. Quando recebeu sua extrema unção, as últimas palavras de Aquino foram:

“Eu te recebo, Resgate pela minha alma. Pelo teu amor estudei e me mantive vigilante, trabalhei, preguei e ensinei…”

Tomás de Aquino morreu em 7 de março de 1274 enquanto ditava seus comentários sobre o Cântico dos Cânticos.

Quando o advogado do diabo de seu processo de canonização argumentou que não haviam milagres em seu nome, um dos cardeais respondeu: “Tot miraculis, quot articulis” (“Tantos milagres quanto artigos”, uma referência à quantidade de artigos na “Suma Teológica“, milhares). Cinquenta anos depois de sua morte, em 18 de julho de 1323, João XII, papa em Avinhão, declarou Tomás de Aquino santo.

Advogado do Diabo para quem não tem conhecimento era uma posição importante na igreja catolica, era o promotor da fé, aquele que argumentava contra a canonização de um candidato, tentando descobrir quaisquer falhas de carácter ou deturpação das provas a favor da canonização (por exemplo, inconsistência nas provas dos supostos milagres, etc.). O ofício de Advogado do Diabo foi estabelecido em 1587 pelo Papa Sisto V e foi abolido pelo Papa João Paulo II em Janeiro de 1983, com o objetivo declarado de tornar o processo de santificação mais simples, mais rápido, menos caro e mais produtivo.

Num mosteiro de Nápoles, perto da catedral de São Januário de Benevento, uma cela na qual São Tomás supostamente viveu ainda é visitada por peregrinos. Seus restos estão abrigados na Igreja dos Jacobinos em Toulouse desde 28 de junho de 1369. Entre 1789, data da Revolução Francesa, e 1974, eles estiveram na Basilique de Saint-Sernin. Neste anos, foram devolvidos à Igreja dos Jacobinos onde estão até hoje.

Quando foi canonizado, a festa de São Tomás foi incorporada ao Calendário Geral Romano em 7 de março, o dia de sua morte. Como esta data geralmente cai na Quaresma, a festa foi modificada para 28 de janeiro, a data da translação de suas relíquias para Toulouse.

Na “Divina Comédia“, Dante coloca a alma glorificada de Tomás de Aquino no “céu do Sol” com outros grandes da sabedoria religiosa.[123] Ele afirma ainda que Tomás morreu envenenado por ordem de Carlos de Anjou. Uma versão citada por Villani (ix. 218) e descrita, inclusive o motivo, pelo Anonimo Fiorentino. Porém, o historiador Ludovico Antonio Muratori reproduz o relato feito pelos amigos de Tomás e não encontrou traço algum de má fé.

Sobre os Livros e Filmes que narram as historia de São Tomas de Aquino temos o livro “São Tomas de Aquino” de  G.K CHESTERTON, e o filme São Tomas de Aquino que está disponível no Youtube.

O dia de São Tomas de Aquino é festejado no dia 28 de janeiro, tanto no Brasil, como aqui na Itália.

ORACAO A SAO TOMAS DE AQUINO

Que eu chegue a Ti, Senhor, por um caminho seguro e reto (…) Que eu não deseje agradar nem receie desagradar senão a Ti.

Tudo o que passa torne-se desprezível a meus olhos por tua causa, Senhor e tudo o que te diz respeito me seja caro, mas Tu, meu Deus, mais do que o resto.
Qualquer alegria sem Ti me seja fastidiosa, e nada eu deseje fora de Ti.

Qualquer trabalho, Senhor, feito por Ti me seja agradável e insuportável aquele de que estiveres ausente.
Concede-me a graça de erguer continuamente o coração a Ti e que, quando eu caia, me arrependa.

Torna-me, Senhor meu Deus, obediente, pobre e casto; paciente, sem reclamação; humilde, sem fingimento; alegre, sem dissipação; triste, sem abatimento; reservado, sem rigidez; ativo, sem leviandade; animado pelo temor, sem desânimo; sincero, sem duplicidade; fazendo o bem sem presunção; corrigindo o próximo sem altivez; edificando-o com palavras e exemplos, sem falsidade.

Dá-me, Senhor Deus, um coração vigilante que nenhum pensamento curioso arraste para longe de Ti; um coração nobre que nenhuma afeição indigna debilite; um coração reto que nenhuma intenção equívoca desvie; um coração firme que nenhuma adversidade abale; um coração livre que nenhuma paixão subjugue.

Concede-me, Senhor meu Deus, uma inteligência que te conheça, uma vontade que te busque, uma sabedoria que te encontre, uma vida que te agrade, uma perseverança que te espere com confiança e uma confiança que te possua, enfim. Amém.

Referencias

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino

http://www.paroquiacbmdf.com.br/filme-tomas-de-aquino

https://www.ebiografia.com/tomas_de_aquino/#:~:text=Tom%C3%A1s%20de%20Aquino%20(1225%2D1274,exposi%C3%A7%C3%A3o%20dos%20princ%C3%ADpios%20do%20catolicismo.
https://www.todamateria.com.br/sao-tomas-de-aquino/
https://www3.livrariacultura.com.br/santo-tomas-de-aquino-46121708/p

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: