2º DOMINGO DA QUARESMA Ano B

Marcos 9,2-10

A TRANSFIGURAÇÃO

Introdução

O Evangelho deste segundo Domingo da Quaresma nos apresenta o acontecimento da Transfiguração de Jesus, à qual foram convidados os apóstolos: Pedro, Tiago e João.

“Ali foi transfigurado diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas, de uma alvura tal que nenhum lavadeiro na terra poderia alvejar” (v.3). Ante essa visão, os apóstolos escutaram uma voz do céu que, referindo-se a Jesus, declara: “Este é meu Filho amado, ouvi-o” (v.7).

O Evangelho diz que essa voz saiu da nuvem que se formou, informando-nos, assim, sobre a identidade do que fala. Para os judeus, a nuvem era um sinal claro da presença de Deus. O que fala é, então, o Deus de Israel, o Deus único que se revelou na história de Israel como o Criador de tudo e o Salvador do homem. Ele declara que Jesus é seu Filho amado.

Porém, essa voz do céu que saía da nuvem, não só declara a identidade de Jesus, mas agrega uma recomendação dirigida a nós: “Ouvi-o”. É uma recomendação divina que hoje em dia nós devemos tratar de acolher.

Como podemos escutar Jesus hoje? Ele falou muito e abertamente no curso de sua vida pública, como declara ao Sumo Sacerdote no juízo contra Ele: “Falei abertamente ao mundo. Sempre ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem todos os judeus; nada falei às escondidas” (Jo 18,20).

Jesus fez escutar a sua voz. Porém, nesse tempo não existiam gravadoras que nos permitissem registrar sua voz, nem muito menos filmadoras que nos permitissem registrar sua imagem. Certamente existia nesta época a escrita, e há contemporâneos de Jesus que escreveram extensas obras, como Platão e Aristóteles e, no âmbito judeu, Flávio Josefo e o próprio São Paulo. Porém, Jesus, este nada deixou escrito por Ele mesmo.

Jesus não escreveu nada, nem veio num tempo em que se pudesse registrar o som de sua palavra, nem sua imagem. Por que não usou esses meios para perpetuar sua palavra? Porque esses meios conservam a herança de alguém que já morreu e não vai mais pronunciar nenhuma palavra. Jesus, ao invés, está vivo e fala hoje. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje; Ele o será para sempre!” (Hb 13,8). Por isso o mandato de Deus tem validez em todo tempo e também hoje: “Escutando-o”.

É certo que não podemos escutar as palavras de Jesus, como podemos escutar, por exemplo, as palavras do Papa João Paulo II, de feliz memória, por meio de um vídeo ou um DVD. Neste caso estamos escutando as palavras do defunto Papa. Jesus, ao contrário, não é um defunto; ele está vivo e está falando hoje. Com efeito, ele assegurou a seus apóstolos que falaria através deles e neles: “O que a vós escuta, é a mim que escuta” (Lc 10,16).

A voz de Cristo não cessou quando morreu o último apóstolo, como ensina o Catecismo: “Por instituição divina os bispos sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja. O que os escuta, escuta a Cristo; o que, em troca, os despreza, despreza a Cristo e ao que o enviou” (CIC nº 862). A recomendação de Deus não está errada (“absit”) quando nos manda escutar a Jesus, pois Ele está vivo hoje e fala através dos legítimos pastores, os pastores da Igreja que são os sucessores desses apóstolos. “Escutemo-los”.

+ Felipe Bacarreza Rodríguez, Obispo de Santa Maria de Los Angeles

1.  O texto

No caminho da quaresma entramos numa nova cena “forte” na vida de Jesus: a transfiguração. Pode-se dizer que este é o momento culminante da revelação de Jesus, no qual se manifesta a seus discípulos em sua identidade plena de “Filho”.

Eles, agora, não só compreendem a relação de Jesus com os homens, para os quais é o “Cristo” (Messias), mas seu segredo mais profundo: sua relação com Deus, do qual é “o Filho”.

Entremos no relato com o mesmo respeito que tiveram os discípulos de Jesus ao subir a montanha e tratemos de recorrer também ao itinerário interno desta deslumbrante revelação com sabor de páscoa.

2. A estrutura do texto

No relato marcado podemos detectar a seguinte estrutura:

(1) Introdução: A subida a uma montanha alta (v.2ª)

(2) Primeira parte da revelação: Jesus é transfigurado (vv.2b-6)

(3) Segunda parte da revelação: Deus revela Jesus como seu Filho (vv.7-8)

(4) Conclusão: A descida da montanha (v.9)

Leiamos devagar e, na medida em que tomemos cada uma de suas partes, notemos os detalhes mais significativos do relato.

3. Aprofundando do texto

(1)  Introdução: A subida a uma montanha alta (v.2ª)

O relato começa apresentando-nos as coordenadas de tempo e lugar, os personagens e a circunstância. Não é comum que Marcos nos dê sequencia temporal, como de fato faz aqui: “Seis dias depois”.

Esta referência liga o episódio com o narrado anteriormente, nas imediações de Cesaréia de Filipo onde, depois da confissão de fé de Pedro, Jesus anunciou sua própria cruz e as consequências para seus discípulos (ver 8,27–9,1). O relato se entende, em relação de contraste, à luz do anúncio da Cruz.

A pausa dos seis dias poderia entender-se como um espaço de silêncio para acolher e assimilar o anterior. Pedro ali havia manifestado uma primeira resistência ao anúncio de Jesus. Contudo Jesus não o havia deixado pra trás, mas ampliado seu ensinamento (ver 8,34–9,1). Prepara-se, assim, o cenário para a forte experiência que os discípulos farão de Jesus:

(a) Uma eleição

Apesar da reação negativa que Pedro teve ante o anuncio da Cruz (cf. 8,32) e da dura resposta de Jesus (8,33: “Arreda-se de mim, Satanás”), o Senhor “toma consigo a Pedro”, junto com “Tiago e João”, para levá-los a uma montanha alta. Esta é uma das três vezes que Jesus separa e leva consigo estes mesmos três discípulos (ver 5,37: a ressurreição da filha de Jairo; 14,33: a oração no Getsemani), todos eles chamados na primeira hora.

O fato que sejam três alude ao futuro testemunho que deveriam dar do acontecimento. O texto de Deuteronômio parece estar de fundo: “Uma única testemunha não é suficiente… A causa será estabelecida pelo depoimento de dois ou três testemunhas” (19,15).

Porém, tem que ter presente que, por este fato, a experiência se dirige somente a eles, não se tem em conta outras pessoas. Isto está reafirmado na expressão “sozinhos” (v.2): Jesus cria um espaço de intimidade com os três discípulos que separa do resto.

(b) Uma montanha

Não sabemos de que montanha se está falando dentro da geografia da Palestina. A tradição assinala o monte Tabor, relativamente próximo de Nazaré. Outros, recentemente, hão proposto o monte Hermon, já que Jesus, na cena anterior, estava muito próximo dali.

Em todo caso, a menção da montanha cria uma atmosfera espiritual que nos remete ao que havia sucedido no monte Sinai, o monte no qual o contato de Moisés com Yahveh o levou a refletir em seu rosto a Glória do Senhor (ver Ex 34,35). E não só isso. Em uma cena prévia, quando Moisés subiu a montanha (Ex 24,12), se diz: “A glória de Yahveh pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu durante seis dias. No sétimo dia, Yahveh chamou Moisés do meio da nuvem” (24,16).

Há aqui dois pontos de contato claros com o relato da Transfiguração. Pode-se intuir, na lógica de nosso relato, que “seis dias depois” do anuncio da Paixão, se escutará uma palavra de Deus Pai em pessoa.

(2) Primeira parte da revelação: Jesus é transfigurado (9,2b-6)

O centro do relato é uma teofania: a glória de Deus se manifesta neste mundo: na pessoa de Jesus; e  na obra que faz e Palavra que pronuncia, o Pai, a favor dele.

A primeira parte da revelação está caracterizada pela “visão”: “Vê-se” Jesus com novo aspecto; “Vê-se” dois personagens celestiais. Frente a isso se apresenta uma primeira reação de Pedro e os outros discípulos que mostram não ter captado o sentido da visão.

Vejamos a entrada sucessiva dos personagens e suas ações:

(a) Jesus (9,2b)

O acontecimento está descrito com muito poucas palavras. O essencial é que é uma obra de Deus na pessoa de Jesus, literalmente em grego leiamos: “E seu aspecto foi transformado”. Jesus não se transfigurou a si mesmo, Ele “foi” transfigurado: foi Deus quem o realizou isto nele.

O efeito desta transformação do aspecto de Jesus se descreve em seguida: “Suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas, de uma alvura tal que nenhum lavadeiro na terra poderia alvejar” (v.3).

O branco alude uma realidade celestial; é o distintivo de quem pertence ao mundo de Deus (ver, por exemplo: Ap 3,5). O evangelista acentua mais que os outros a brancura das vestes de Jesus.

O que ocorre é em função dos discípulos: “diante deles”. Pode-se entender isto: graças ao poder de Deus, Jesus se faz visível ante os três discípulos com a mesma figura que terá em sua ressurreição, quando em sua entronização messiânica, participe plenamente na vida divina (ver Mc 16,5).

(b) Moisés e Elias (9,4)

A entrada em cena destes dois personagens que já não pertencem ao mundo terreno está assinalada pela expressão: “E lhes apareceram” (v.4).

Isto indica duas coisas:

  • Assim como a transfiguração do Mestre, o objetivo de tal “aparição” são os discípulos.
  • Trata-se de uma manifestação da parte dos personagens celestiais (“foi visto” ou “se fez ver”), não o resultado do esforço humano.

Porém, não só apareceram aos discípulos, mas “conversavam com Jesus” (v.4). Os três aparecem, então, no mesmo plano: o divino. Qual foi o conteúdo da conversa? Não se disse. O que importa é que conversam na presença dos discípulos.

Moisés e Elias são figuras proeminentes na Bíblia. Porém, o que indica sua presença nesta cena? O fundo do Antigo Testamento aqui recebe vida:

  • Moisés, mencionado primeiro, foi o intermediário de Deus na entrega da Lei a seu povo. Isto já havia sido recordado por Jesus no evangelho de Marcos (ver 1,44; 7,10; 10,3; 12,26).
  • Elias, profeta de fogo, não só é importante por ser um dos fundadores da profecia bíblica, mas porque, nos tempos de Jesus, se relacionava a vinda do Messias com um “retorno” seu (ver a profecia de Ml 3,22-24; por certo, neste texto se mencionam juntos a Moisés e Elias).

Ademais, Moisés e Elias são os únicos personagens do Antigo Testamento que sobem o monte Horeb-Sinai (na tradição se crer que é o mesmo monte):

  • Ali Moisés recebeu a Lei e selou a Aliança (ver Êx 19-40).
  • Ali Elias se refugiou quando foi perseguido pela malvada rainha Jezabel, recebendo uma nova manifestação de Deus que alentou seu ministério profético para que o povo vivesse a integridade à Aliança (ver 1 Re 19,1-18).

O tema da Aliança parece, então, passar aqui a um primeiro plano. A missão de Jesus, com sua cruz incluída, deverá ser compreendida dentro deste amplo e magnífico horizonte.

(3) Pedro e os outros dois discípulos (9,5)

A frase explicativa do v.6 justifica a reação de Pedro e seus companheiros: o “medo”. O acontecimento os supera, eles não são capazes de lê-lo corretamente.

É uma maneira de dizer que ainda não está a altura da grandiosa revelação, assim como, tampouco estiveram nas cenas da barca, e como não estarão as mulheres na cena do túmulo vazio:

  • Então ficaram com muito medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem? ’” (4,41)
  • Julgaram que fosse um fantasma e começaram a gritar… E ficaram apavorados (6,49.50)
  • Elas saíram e fugiram do túmulo, pois um temor e um estupor se apossaram delas” (16,8)

Pedro, tal como acontece na cena anterior da confissão de fé e da reação ante o anuncio da Cruz, é quem toma a iniciativa em nome de todos. Dentro de seu “temor”, as suas palavras parecem inapropriadas, não estando à altura do acontecimento: ante um evento celestial não cabe à proposta de fazer tendas terrenas.

Uma vez mais Pedro não entendeu nada. A única resposta adequada que Pedro poderá dar será aquela que lhe seja indicada do alto, como, efetivamente, ocorre a seguir.

(1)  Segunda parte da revelação: Deus revela Jesus como seu Filho (9,7-8)

Ainda que o que acaba de acontecer seja grandioso, o que vem agora será ainda mais. Desta vez uma nova “visão” se complementa com a “audição” da voz de Deus Pai. É preciso notar que também nesta parte se acentua que tudo está referido aos discípulos:

(a)  Ao princípio a nuvem: “cobrindo-lhes…”.

(b)  Logo a voz está dirigida a eles: “ouvi-o

(c)   Finalmente fica “Jesus estava sozinho com eles”.

(a) A nuvem (9,7ª)

Como narra o livro do Êxodo, no Sinai, a “nuvem” foi imagem do próprio Deus que faz visível sua glória, foi o sinal da presença escondida e poderosa de Deus:

  • Eis que virei a ti na escuridão de uma nuvem…” (19,9).
  • O povo ficou longe; e Moisés aproximou-se da nuvem escura, onde Deus estava” (20,21).
  • Moisés, entrando pelo meio da nuvem, e subiu à montanha” (24,18)
  • Yahveh desceu em uma nuvem e ali ficou com ele” (34,5).

Esta é a manifestação da “Shekinnáh”, isto é, da “glória de Deus” que “habita” a terra (ver Ex 40,34). Não são os homens que fazem habitação para Deus, mas Deus é que neles habita. Como, efetivamente, comenta a respeito Santo Agostinho: “Vede como a nuvem forma uma única tenda!”.

(b) A voz do Pai (9,7b)

É Deus mesmo quem fala da nuvem (no texto grego notamos um jogo de palavras entre “nefelē” (nuvem) e “fōnē” (voz). É o mesmo que havia ocorrido em Êxodo 24,16, quando Deus se revelou ao sétimo dia a Moisés. As palavras reveladoras do Pai tem duas partes:

  • Uma declaração: “Este é meu Filho amado”. Uma afirmação da identidade de Jesus, na mesma linha que propôs o título da obra (ver 1,1) e como já havia dito o próprio Pai, a Jesus, no Batismo (ver 1,11): Entre Jesus e o Pai tem um vínculo inédito e profundo de amor!
  • Um mandato: “Ouvi-o!”. Indica-se qual é a resposta adequada frente à pessoa de Jesus, qual é a maneira de exercer o discipulado: a escuta pronta, continua e incondicionada.

Por fim temos a resposta à pergunta feita pelos discípulos no lago: “Quem é este…?” (4,41). Porém quem revela Jesus é o próprio Deus Pai. Ele mesmo é quem indica a atitude fundamental do discipulado: a escuta do Mestre.

Aqui, também, nos é dito com que autoridade Jesus tem pronunciado seu ensinamento anterior sobre sua Cruz e a do discípulo (ver 8,31-9,1). Em poucas palavras, nos ensinamentos de Jesus quem fala é o Filho de Deus. E tudo isto acontece em presença de Moisés e Elias.

Diferente de Moisés e do profeta Elias, Jesus não é o que recebe a revelação, mas aquele que é revelado, nele repousa a vontade de Deus que todo homem está chamado a viver. O “Filho de Deus” os supera notavelmente. O que diz o Antigo Testamento – a Lei (Moisés) e os profetas (Elias) –  já não vale em si mesmo, senão na medida em que se escuta o “Filho de Deus”.

(c) Jesus e os discípulos de novo “sós” (9,8)

Nesta segunda revelação não há reação dos discípulos, nem boa (de compreensão) nem má (de temor). Somente temos um novo dado: eles “viram”. E que veem a Jesus e a ninguém mais. O momento conclusivo da revelação aos discípulos é idêntico ao começo: “Jesus sozinho com eles” (ver 9,2ª).

Agora veem o Jesus de sempre, aquele com o qual “estão” cotidianamente (ver 3,14), porém, isso sim, com um novo dado que complementa o conhecimento que tinham de seu messianismo: o Cristo é o Filho de Deus. Os discípulos estão sendo convidados a ver a Jesus sob uma nova luz, a captá-lo de um modo novo.

(2)  Conclusão: A descida da montanha (9,9)

À “subida” (9,2) corresponde, agora, a “descida”, a qual implica um retorno à vida cotidiana. Uma vez mais vemos Jesus tomando a iniciativa sobre seus discípulos e conduzindo-os: ordena-lhes silenciar o acontecimento. Porém, a ordem não é definitiva, tem um “até que”. Com a ressurreição de Jesus se suspenderá a proibição. O silêncio faz parte da pedagogia de Jesus: frente à revelação da “filiação” seus discípulos necessitam de tempo para compreender, necessitam percorrer ainda o caminho que conduz até a Cruz, onde outro silêncio, ou aparente silêncio de Deus, levá-los-á ao escândalo que levará o discipulado a um profundo aniquilamento.

Esta é a segunda vez que Jesus manda os discípulos se calarem. A primeira, em 8,30, após a confissão de que Ele era “o Cristo”, e a segunda, agora, depois da revelação de sua identidade como “Filho de Deus”. Este é, então, e digamo-lo, agora, desde uma perspectiva positiva, o silêncio contemplativo que dispõe ao discípulo para a acolhida plena desta revelação no doloroso caminho da Cruz. Só o discípulo que escuta e compreende este mistério, poderá ser missionário da vida no dia pascoal.

1.  Releiamos o Evangelho com um Padre da Igreja

Elias e Moisés falaram com Ele, porque a graça do Evangelho recebe o testemunho da Lei e dos Profetas: da Lei em Moisés e dos Profetas em Elias, para dizê-lo brevemente (…). Pedro quis fazer três tendas: uma para Moisés, outra para Elias e outra para Cristo. Deleitava-o o sossego da montanha, sofria o tédio do tumulto das coisas humanas. Porém, por que razão queria três tendas, senão porque ainda desconhecia a unidade da Lei, da Profecia e do Evangelho? Logo foi corrigido pela nuvem (…). Vede como a nuvem forma uma única tenda! Por que razão queria três? “E da nuvem se escutou uma voz: ‘Este é meu Filho amado, ouvi-o’”. Fala Elias, porém escutai a Ele; fala Moisés, porém escutai a Ele; falam os Profetas e fala a Lei, porém escutai a Ele, voz da Lei e língua dos Profetas. Foi Ele que por meio deles falou e Ele mesmo, agora, falou por si mesmo quando se dignou aparecer: ‘Ouvi-o’, Escutemo-lo. Considerai que quando se proclamava o Evangelho, era a nuvem. E dai nos veio a voz. Escutemo-lo: façamos o que Ele nos diz, esperemos o que Ele nos prometeu.

(Santo Agostinho)

2.  Cultivemos a semente da Palavra no profundo do coração

  1. Em que circunstâncias Jesus oferece estas revelações a seus discípulos?

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A quem nos remete a menção dos ‘seis dias’ e da ‘montanha’?

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  • Por que “só com eles”?

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Por que a compreensão da Cruz (de Jesus e do discípulo) requer um tempo a sós com o Mestre?

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  • Que significa a presença de Moisés e Elias na cena da transfiguração de Jesus?

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  • Como é a relação de Jesus com Deus e que implicação tem para o discipulado?

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Mais ainda, Como é que podemos captar na Cruz a revelação definitiva de Jesus como “Filho de Deus” e reconhecer suas consequências para nossas vidas?

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  • No caminho para a Páscoa, que lição me dá o relato da transfiguração?

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autor:

Pe. Fidel Oñoro, cjm

Centro Bíblico del CELAM

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