3º Domingo da Páscoa ano C (Estudo Bíblico)
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João 21,1-19
ENCONTRO COM O RESSUSCITADO À BEIRA MAR:
A confissão de amor
Introdução
O Evangelho de hoje nos relata a terceira aparição de Jesus ressuscitado a seus discípulos. Desta vez não se apresenta em meio deles a ‘portas fechadas’, mas ao ar livre, às margens do mar de Tiberíades. Tampouco estão presentes todos os discípulos, mas só sete deles.
Este evangelho tem duas partes bem delimitadas: o reconhecimento de Jesus ressuscitado por parte dos apóstolos e missão encomendada a Pedro, depois de sua tríplice declaração de amor a Jesus. Atualmente no lugar onde este episódio ocorreu se eleva uma capela que tem o nome de “O primado de Pedro”.
“Vou pescar” (21,3ª), disse Simão Pedro. É o sinal de que ele volta a sua vida de antes. Ele havia deixado a barca e as redes para seguir Jesus; e agora as retoma! Se Pedro faz isso, também o fazem os demais apóstolos, particularmente os filhos de Zebedeu. Essa noite não pescaram nada. Ao amanhecer “estava Jesus na margem; porém os discípulos não sabiam que era Jesus” (21,4).
Toda esta primeira parte gira em torno ao reconhecimento de Jesus. Depois que, seguindo a indicação de Jesus, pescaram grande quantidade de peixes, de maneira que não podiam arrastar a rede, o discípulo amado disse a Pedro: “É o Senhor” (21,7a). Insiste-se: “Quando Simão Pedro ouviu ‘É o Senhor’,… se lançou ao mar” (21,7b) para chegar onde Ele estava, enquanto os demais arrastavam a rede e o barco. A conclusão do episódio é esta: “Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntá-lo: ‘Quem és tu?’, pois sabiam que era o Senhor” (21,12b).
Nesta parte sobressai-se Simão Pedro. Ele é o primeiro na lista; Ele é o que propõe voltar a pescar; Ele é o que nada até Jesus; Ele retira a rede para a terra para prover de peixe esse café com Jesus. Assim se prepara a segunda parte sobre o primado de Pedro. “Depois de haver comido, disse Jesus a Simão Pedro: ‘Simão, filho de João, amas-me mais que estes?’’ (21,15a). Jesus o pergunta três vezes e a cada resposta afirmativa de Pedro, o agrega: “Apascenta meus cordeiros”. A conclusão desta parte é o chamado renovado: “Segue-me” (21,19b).
A maioria das versões traduzem a primeira pergunta de Jesus como a temos escrito: “Amas-me mais que estes?”. O pronome pessoal “estes” estaria no lugar dos demais apóstolos? É uma pergunta difícil de responder, tanto mais que entre esses apóstolos estava o discípulo amado. Com razão Pedro responde: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo” (21,15b). Porém não insiste na comparação. Tampouco as outras duas perguntas de Jesus insistem na comparação e dizem apenas: “Amas-me… queres-me?”. Em realidade, o pronome plural grego em genitivo (como é o caso) tem idêntica forma no masculino e no neutro.
Portanto, a pergunta poderia traduzir-se, também, entendendo o pronome em neutro: “Amas-me mais que estas coisas?”, entendendo-se, “todas as coisas”. Jesus se estaria referindo à barca, as redes, a pesca, e também “mais que o pai, a mãe, casa, fazenda e até a própria vida”. Jesus quer escutar de novo de Pedro sua declaração: “Já o vês, nós temos deixado tudo (também plural neutro) e te temos seguido… Eu darei minha vida por ti” (Mc 10,28; Jo 13,37). Agora é o momento de segui-lo nessa forma: dando a vida por Ele. Por isso Jesus o insinua “com que classe de morte ia glorificar a Deus” (21,19ª). E o agrega: “Segue-me”. Este é o “segue-me” definitivo.
+ Felipe Bacarreza Rodríguez Obispo Auxiliar de Concepión
- O texto
Como já vimos, o evangelho de hoje – João 21,1-19 – tem duas partes bem delimitadas:
- 1ª parte: vv. 1-14: O reconhecimento e a comunhão plena com o Senhor;
- 2ªparte: vv.15-19: A missão encomendada a Pedro.
- Aprofundando com Pe. Fidel Oñoro
1ª parte: O reconhecimento e a comunhão plena com o Senhor (Jo 21,1-14)
O início e o fim do texto indica que se trata de uma “manifestação” de Jesus ressuscitado. Diz-se claramente que foi “a terceira vez que Jesus se manifestou” (20,14). Este já havia aparecido duas vezes aos discípulos, como seu Senhor vivente e exaltado (20,19-29), conduzindo-os, progressivamente, até o cume do caminho da fé pascal, expressa na confissão de fé de Tomé, que é viver sob o Senhorio de Jesus (ver 20,28-29).
- “Manifestou-se assim…” (21,1)
A terceira aparição do Ressuscitado – segundo João – também é um caminho de fé que parte da noite do escândalo da Cruz e do sentimento de ausência do Senhor, até o amanhecer do reconhecimento de sua presença viva e eficaz, e da comunhão plena com Ele. Um processo verdadeiramente extraordinário! Tal como se enfatiza no texto, não se trata somente da revelação da verdade da ressurreição, mas de fazer a experiência do fato. Esta é a “manifestação” completa.
Assim como nos relatos da aparição a Maria Madalena (Jo 20,11-18) e aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), tampouco aqui Jesus não é reconhecido em primeiro momento, já que se necessita um processo para captar os sinais que “manifestam” sua presença. Porém agora a “manifestação” do Ressuscitado vai mais além: aponta ao novo estilo de vida do discipulado no tempo pascal. Os discípulos fazem um itinerário no qual aprendem a viver pascalmente, isto é, atuar na vida, guiados por sua palavra que dá grandes resultados e a submergir tudo na relação vivificante com o Senhor Ressuscitado.
Os discípulos descobrem, além do mais, que fazer comunidade não é simplesmente “estar juntos”, (21,2ª) mas fazer uma dinâmica interna: chegar a ser realmente “comunidade de amor” que “centra” e ao mesmo tempo “irradia” o ponto de convergência que é Jesus confessado como “O Senhor” (21,7.12), que exerce seu Senhorio na Palavra e na nutrição eucarística, sinal de vida abundante, reconciliação e fraternidade (21,9-13).
- Os discípulos voltam ao mar na noite (21,2-3)
Fazendo caso omisso dos relatos anteriores, o evangelista mostra a um grupo de sete discípulos que depois da cruz do Mestre voltam a sua antiga profissão (20,2). Eles não vão adiante na missão, mas voltam para o antes de ser chamados pelo Senhor. A sombra do silêncio cai sobre o fracasso. Sob a liderança de Pedro, há uma tentativa de fazer outra comunidade, porém se sente o vazio: sem o Mestre não tem sentido. Os discípulos não têm projeto, vão, simplesmente, onde a iniciativa do líder os leve: “‘Vou pescar’. Dizem eles: Também nós vamos contigo” (21,3a). Na realidade, sem Jesus, andam sem orientação e sem resultados. A prova é que a noite de trabalho se torna inútil.Durante a noite não pescam nada (21,3b). Quando vai chegando o fim da noite, também se vão indo as esperanças de uma boa pesca.
- Jesus “está ali” e guia os discípulos (21,4-8)
Nesse momento crítico, quando o sol já tem levantado, quando se sente amargamente a frustração de uma noite perdida, o evangelista anota: “Estava Jesus na praia” (21,4a). A forma do verbo é importante: deixa entender que Jesus sempre tem estado ai. Jesus está com seus discípulos não só nos momentos bons e alegres da vida, mas também à hora da dificuldade. Também o estará em meio de suas perseguições e da morte. Jesus estará sempre ali. Por os discípulos não o reconhecem, faz falta um sinal (21,4b).
Começa, então, a “manifestação” por iniciativa de Jesus: “Jovens, não tendes peixe?”. Chama-os com uma frase amável que bem poderia soar assim: “Queridos filhinhos”. De forma mais ou menos parecida os havia chamado à hora da despedida, quando seus corações estavam desanimados pela iminente separação (ver 13,33). Enquanto Ressuscitado, Jesus não tem se separado deles, permanece unido a eles com amor e trato afetuoso. A resposta à pergunta, evidentemente, é negativa (21,5b).
Então Jesus lhes dá instruções precisas e devolve a esperança anunciando-lhes uma pesca abundante (ver 21,6ª). Eles crêem em sua Palavra e obtêm um resultado impressionante: as redes ficam repletas de peixes (21,6b). Os discípulos hão feito isto repetidamente toda a noite. Jesus manda lançar a rede uma só vez. Porém desta vez é diferente: é uma ordem do Senhor. A experiência demonstra aos discípulos que seus logros não se devem a seus esforços pessoais, mas à manifestação do poder da Palavra de Jesus.
Iniciam então as reações dos discípulos (21,7-8). Destaca-se, em especial, a do Discípulo Amado e a de Pedro:
- O discípulo que Jesus amava reconhece o Senhor (21,7ª). Assim como na manhã de Páscoa, junto à tumba vazia (20,2.8), também agora é o primeiro a reconhecer Jesus com grande sensibilidade de fé. Não só o reconhece, mas comunica a Pedro.
- Pedro quer chegar primeiro a Jesus: (21,7b). Pedro não agüenta esperar. Não vê a hora de chegar até onde Jesus está. Esquece-se de tudo: os peixes, a barca, os outros discípulos e se lança em direção a Jesus no meio das águas frias da manhã. Só tem tempo para pôr a roupa para chegar digno onde está seu Senhor. Se o discípulo Amado é o primeiro em reconhecer a Jesus, Pedro é o primeiro em atirar-se a água. É o prelúdio do que ouvirá adiante: “Amas-me mais que estes?” (21,15).
- Jesus chama os discípulos a comer. Dom da comunhão plena com o Ressuscitado (21,9-14)
Estando todos já na praia, Jesus os convida a partilhar com Ele a primeira refeição do dia. Oferece-lhes peixe na grelha e pão. Por instrução de Jesus, os discípulos também fazem sua contribuição com o recém-pescado (21,10). Nesta refeição cada um contribui com o seu, porém o dom de Jesus é superior, porque – de todos os modos – tudo provém d’Ele.
Justo à hora da partilha se faz a contagem: os peixes somam “cento cinquenta e três”. Pela terceira vez o relato sublinha a “abundância de peixes” (20,6.8; e além do mais “grandes”, 21,11ª). Só que desta vez há um número preciso. Como entender este número? O melhor talvez seja vê-lo como uma forma de indicar – com um detalhe real – a abundância da pesca. Mas há também outras explicações que vêem aqui um simbolismo, que penso valeria a pena mencionar duas:
- A primeira tem a ver com o alfabeto. Os antigos não tinham os sinais que temos para indicar números, mas usavam letras do alfabeto (para os romanos: I=1;V=5;X=10, etc.). Isto dava cálculos interessantes: “meu nome vale tanto…”; ou então: “a data de meu nascimento dá tal frase… ou tal nome”. Pois bem, o número 153 poderia representar, em hebreu, frases bem significativas para esta pesca, tais como: “Qahal ha ahavah”, igual a “comunidade de amor”; ou também “B’ney ha Elohim”, que significa “filhos de Deus”.
- A segunda trata de uma questão de soma. Vários números tinham um valor especial (como ainda hoje é para nós: “uma pessoa nota 10”, para dizer o máximo; ou “já te disse mil vezes”, etc.). Se se toma o número 7 (número perfeito ou completo), mais o número 10 (símbolo do que está completo) e somamos: 10+7=17. Agora somamos todos os números de 1 a 17 (1+2+3+4+…17), nos dar 153, significando totalidade.
Estas explicações não são mais que meras hipóteses. Porém é o relato mesmo que nos dá a pista fundamental: Jesus congrega sua comunidade, a unifica em uma experiência de amor caracterizada pela doação recíproca na qual não há mesquinhez, mas ao contrário, grande generosidade, até o máximo (como se manifestou na Cruz). Enfim, a ação de Jesus na praia faz com que o vivido em alto mar encontre o seu sentido. A comunidade reunida em torno a Ele às margens do lago escuta a última instrução: “Vinde e comei” (21,12).
Ver como, enfim, tudo foi conduzido pelo protagonismo-Senhorio de Jesus. Vemos nos sucessivos imperativos: “Lançai a rede” (21,6ª); “Trazei alguns dos peixes” (21,10); “Vinde e comei” (21,12). Com os últimos imperativos a progressiva atração a Jesus chega ao máximo. Jesus faz, então, um gesto significativo: “Toma o pão e o dá” e o mesmo faz com o peixe (21,13b). A frase nos remete à multiplicação dos pães (6,11: os mesmos termos), também à beira do mar de Tiberíades (6,1). Esta estreita relação com o capítulo 6 de João dá ao gesto um matiz eucarístico. O gesto externo toca também o interno: Jesus vai a fundo na amizade rompida. Para Pedro o peixe deve ter tido o sabor de lágrima, já que Jesus lhe oferece este sinal de amizade diante de uns carvões acesos, como na hora da negação (ver 18,18). Há, entretanto, um silêncio que fala: “Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe ‘Quem és tu?’, sabendo que era o Senhor” (21,12b).
De novo, como no início, o clima de silêncio, nenhum dos discípulos diz uma só palavra. Mas já não é o silêncio amargo do escândalo da Cruz, mas o silêncio que reconhece uma presença viva, que acolhe a identidade do Mestre, que satisfaz a interpelação do coração. Agora que Jesus ressuscitou, resgata seus discípulos da noite de uma ausência que nunca de fato houve e atrai sua comunidade a uma comunhão mais profunda com Ele. Neste comer juntos, Jesus é para eles, agora, “o pão que dá a vida” plena e ressuscitada (6,35).
Segunda parte: A missão encomendada a Pedro (vv.15-19)
Todo o itinerário bíblico da Páscoa tem vindo oscilando entre a confissão de fé e a confissão de amor. Esta confissão é fruto da Páscua em nós. Chegamos à parte do evangelho de João que nos encontramos com a tríplice confissão de amor de Pedro (“Tu sabes que te amo”), depois do milagre da pesca abundante no lago e o convite – da parte de Jesus- para partilhar o pão e o peixe. Três vezes três. Justo neste momento se inicia um diálogo entre Jesus e Pedro. três perguntas: “Me amas?”; três respostas: “Tu sabes que te amo”; três mandatos de Jesus: “Apascenta minhas ovelhas e meus cordeiros”. Notemos que, ainda que haja repetições, as perguntas e respostas não são sempre idênticas. Por exemplo, o vocabulário do amor: “amar”, “querer”. Com suas perguntas, Jesus quer saber de Pedro: “Ainda estás disposto a dar tua vida por mim?”, “Ainda queres ser meu amigo?”.
- Jesus dá nova oportunidade a Pedro
O que surpreende é que Jesus permanece fiel a Pedro. E isto, apesar de Pedro ter sido infiel à promessa que o fez ao Mestre de não traí-lo nunca ainda que a fidelidade lhe custasse à vida. Com a tríplice pergunta, Jesus dá a Pedro a possibilidade de reparar sua tríplice negação durante a paixão. Deus dá a todos sempre uma segunda oportunidade. Inclusive nos dá uma terceira, uma quarta e até infinitas possibilidades. O Senhor não apaga ninguém de seu coração com o primeiro erro. Será que nós somos assim com os demais?
- Pedro surge como um homem novo
Porém, que é que acontece no interior deste diálogo no qual Jesus e Pedro se reconciliam, e esta reconciliação é o ponto de partida do pastoreio amoroso de Pedro na Igreja? A confiança e o perdão do Mestre fazem de Pedro uma pessoa nova, forte, fiel até a morte. A fortaleza interior de Pedro, expressada em sua confissão de amor, o capacita para ser Pastor da Igreja. O que virá em seguida para Pedro não será nada fácil: ele deverá pastorear a grei de Jesus nos momentos difíceis de seus começos (todo começo é difícil). A Pedro tocará acompanhar a passagem de uma Igreja da Palestina a uma Igreja das nações e enfrentar as resistências que se dão no interior da comunidade, para que se dê essa abertura querida pelo Espírito.
O que segue na vida de Pedro não é nada fácil, porém a confissão de amor daquela manhã depois do comer com o Ressuscitado, esse “tu sabes que te amo” agora sim se manterá em pé, a fidelidade será possível, e com esta atitude chegará até o final de sua vida: até o momento glorioso de dar sua vida por Cristo. O amor do Crucificado, infundido pela presença do Ressuscitado em seu coração, dará a Pedro a capacidade de cumprir sua promessa de dar a vida por Jesus (ver 21,19). Se aprendêssemos a lição contida nisto que Jesus fez por Pedro, se nos interessássemos por devolver nossa confiança a alguém que se tenha equivocado, que nos tenha feito algo feio, que nos tenha traído, que não se fez presente quando mais necessitávamos, nossa convivência familiar e comunitária seria mais feliz.
- Um amor que “apascenta” responsavelmente
O diálogo de Jesus e Pedro reflete vida de cada um de nós. Santo Agostinho, comentando esta passagem do Evangelho disse: “Interrogando a Pedro, Jesus também interroga cada um de nós”. A pergunta “Amas-me?” se dirige a todo discípulo. O cristianismo não é um conjunto de doutrinas e práticas; é uma realidade muito mais íntima e profunda. É relação de amizade com a pessoa de Jesus. Muitas vezes durante sua vida terrena, Jesus havia perguntado ao povo: “Tendes fé?”, porém, nunca até agora, havia perguntado a ninguém: “Amas-me?”. Jesus só o faz agora, depois que em sua paixão e morte nos deu a prova do quanto nos amou. Porém, tenhamos cuidado também com isto: Jesus pede que o amor por Ele se concretize no serviço aos demais. Amar consiste em servir. “Amas-me? Então apascenta minhas ovelhas”. Amas teu esposo (a)?, então ocupa-te dele (ela). Amas teus irmãos de tua comunidade de fé? Então põe-te a servi-los.
É bonito ver como Jesus não quer ser o único em receber os frutos de amor de Pedro, mas quer que se beneficiem suas ovelhas. Jesus é o destinatário do amor de Pedro, porém não é o beneficiário. É como se dissesse: “Considero como algo feito a mim, tudo o que faças pelo rebanho”. Nosso amor por Jesus não deve ficar em um fato intimista e sentimental, se deve expressar no serviço aos outros, no fazer o bem ao próximo. Madre Teresa de Calcutá costumava dizer: “O fruto do amor é o serviço e o fruto do serviço é a paz”.
Cultivemos a semente da palavra no coração
- Que significa a experiência da ressurreição de Jesus para a vida de discipulado? Que passos segue a formação da comunidade de Jesus Ressuscitado neste relato? Como se repete este processo hoje?
- Neste relato aprendemos que a vida e a missão da Igreja não é fecunda por nosso trabalho, mas pela benção do Senhor. Que corresponde a nós? Que caracteriza Pedro e o Discípulo Amado nesta passagem? Como se complementam? Que indica a prioridade que se lhe dá a Pedro?
- É em fraternidade, onde se partilha o pão, que o Ressuscitado se manifesta. Que gestos de fraternidade pascal estamos promovendo?
- Qual o tamanho é o meu amor por Jesus? Que estaria disposto a fazer por Ele?
- Pedro só pode fazer esta confissão de amor após a morte de Jesus, quando sente que foi plenamente amado. Que é o que pode sustentar minha fidelidade no amor? O verdadeiro amor é ocupar-se das ovelhas. De quem tenho esquecido? De quem deveria ocupar-me mais?
Fonte: www.homilérica.org