Uma igreja em saída (EFC)
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Marcos 6,7-13
“(…) prefiro uma Igreja acidentada, ferida, enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças”. (papa Francisco)
Do missionário se espera que confie na capacidade das pessoas para entrar em um processo novo, porém quando isto não acontece tampouco deve desanimar-se; é o que na cena anterior ocorreu a Jesus em sua própria terra, ali Jesus “se maravilhou de sua falta de fé” (6,6ª) e seguiu adiante com a missão “percorrendo os povos vizinhos” (6,6b).
O sacudir o pó dos pés não é uma afronta, com raiva, contra o povo renegado, mas uma declaração de que não participará no destino fatal que se estão ganhando com sua obstinação. É um gesto profético que adverte claramente que o que estão fazendo é grave.
É assim, escutando e pondo em prática a maneira como Jesus quer que se faça a missão, como se veicula a autoridade do Mestre sobre o mal que dobra ao homem, abrindo espaço para o acontecer do Reino e constatando sua eficácia através das mãos simples dos missionários: “expulsavam muitos demônios, e ungiam com azeite a muitos enfermos e os curavam” (6,15).