ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: “Tudo é possível aquele que crê”

Marcos 9,14-29

O Evangelho de hoje relata o drama de um pai que sofre a dor do filho enfermo, provavelmente epiléptico, que diz a Jesus: “Mestre, te trouxe meu filho que tem um espírito mudo e onde quer que se apodera dele o derruba, o faz espumar, ranger os dentes e o deixa rígido” (vv.17-18).

Foi uma descrição muito detalhada da situação. Não encontrando Jesus, o pai recorreu aos discípulos, porém eles “Não puderam” curá-lo (v.18).

O pai então, com voz suplicante acrescenta: “se podes, ajuda-nos, compadece-te  de nós” (v.22).

Ao dizer ajuda-nos, compadece-te de nós”, o pai põe de manifesto, não só sua dor, mas a de toda sua família. Jesus, então, pronuncia duas frases que, diríamos, são o núcleo do texto: “Que é isso de se podes?”  e “Tudo é possível para o que crê”.

O mais importante nesta cura não é o poder de Deus, mas a fé que tenhamos, nós, no poder de Deus. O pai ao dizer “se podes alguma coisa”, deixa entrever sua fé titubeante.

Há quem traduza assim: “Eu creio, porém duvido”. Como se nessa frase estivesse contida toda nossa frágil experiência de fé. Quanto à fé, sempre é necessário que Deus nos dê uma mão.

Este homem havia sofrido muito. As muitas orações que, sem duvida, havia feito ele, somadas à tentativa falida dos discípulos, tudo isto havia debilitado sua fé. Entretanto a multidão afluia. Jesus então “conjurou ao espírito imundo dizendo-lhe: Sai e não entres mais nele! (v.25). O demônio saiu imediatamente do menino.

Os discípulos se interrogam por que eles não puderam fazer o exorcismo. Jesus então lhes questiona, fortemente, sua vida de oração ao dizer-lhes: “Esta classe, com nada pode ser sair, senão com a oração” (v.29).

Como vai então a nossa vida de oração?

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