São José operário (EFC)
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Evangelho (Jo 10,11-18)
Na pedagogia bíblico-espiritual da Igreja, a alegoria do Bom Pastor é proclamada no quarto domingo da Páscoa porque quer nos ajudar a tomar consciência de que Jesus é o Pastor
que deu a própria vida para nos dar a vida e agora está no meio de nós guiando-nos na história como o Ressuscitado.
Quando os primeiros cristãos começaram a representar Jesus, a imagem mais frequente era a do Bom Pastor, que encontramos nas pinturas murais das catacumbas. Ali Jesus é apresentado como aquele que veio cuidar da humanidade perdida, como aquele que cuida de cada homem e quer reconduzi-lo a Deus.
No entando, hoje vamos medidar na figura de SÃO JOSÉ OPERÁRIO:
A Igreja celebra neste 1º de Maio, a festa de são José Operário, padroeiro dos trabalhadores, coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho. Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Naquela ocasião, o papa pediu que “o humilde operário de Nazaré, além de encarnar diante de Deus e da Igreja a dignidade do trabalho manual, seja também o providente guardião de vocês e suas famílias”.
Pio XII desejou que o santo custódio da Sagrada Família “seja para todos os trabalhadores do mundo, especial protetor diante de Deus e escudo para proteger e defender nas penalidades e nos riscos de trabalho”.
Por sua vez, João Paulo II, em sua encíclica “Laborem Exercens”, sublinhou que, “mediante o trabalho, o homem não somente transforma a natureza, adaptando-a às suas próprias necessidades, mas também se realiza a si mesmo como homem e até, num certo sentido, ‘se torna mais homem’”.
Mais tarde, no Jubileu dos Trabalhadores, em 2000, o papa da família disse: “Queridos trabalhadores, empresários, cooperadores, homens da economia: uni os vossos braços, as vossas mentes e os vossos corações a fim de contribuir para a construção de uma sociedade que respeite o homem e o seu trabalho”.
“O homem vale pelo que é e não pelo que possui. Tudo o que se realiza ao serviço de uma justiça maior, de uma fraternidade mais ampla e de uma ordem mais humana nas relações sociais conta muito mais do que qualquer progresso no âmbito técnico”, acrescentou.