27º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO B (Estudo Bíblico)

Marcos 10,2-16

Introdução

Na qualidade de discípulos seguimos subindo com Jesus para Jerusalém. O Pai já havia dito aos discípulos, desde a cena da Transfiguração: “Este é meu Filho amado, escutai-o” (Mc 9,7). 

O tema do ensinamento que haverão de “ouvir”, em seguida, dos labios do Filho, é o seguimento negando-se a si mesmo e carregando a propria cruz (ver 8,34), o qual implica uma fé em sua pessoa e em sua palavra (ver 8,35 e 9,43-49), assim como o serviço sem limites a todo que o necessite (9,35).

Agora vemos como Jesus avança em seu ensinamento mostrando como espera que se viva o discipulado no âmbito familiar, particularmente quanto ao casado.

Observemos que o ensinamento de Marcos (10,2-12) não pode ser tomado isolado do conjunto da formação que Jesus dá a seus discípulos no caminho para Jerusalem. Por isso, vemos aqui uma consequencia do discipulado para a vida a dois.

Certamente, a proposta que escutaremos, para Jesus deve-se viver junto a seus outros ensinamentos. Explico: em tudo que se refere à relação entre marido e mulher, se aplicam as atitudes características do discipulado enumeradas até agora: o negar-se a si mesmo, o ter fé na pessoa e a palavra de Jesus e a disponibilidade para servir.

Vamos à leitura desta passagem do evangelho que é exigente, mas, ao mesmo tempo, dá muito ânimo.

1. O texto, seu contexto e estrutura

1.1. Leiamos Marcos 10,2-16

  • Aproximaram-se, então, alguns fariseus e, para experimentá-lo, perguntaram se era permitido ao homem despedir sua mulher.
  • Jesus perguntou: “Qual é o preceito de Moisés a respeito?”
  • Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever um atestado de divórcio e despedi-la”
  • Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés escreveu este preceito. 6No entanto, desde o princípio da criação Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, 8e os dois formarão uma só carne; assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu o homem não separe!”
  • Em casa, os discípulos fizeram mais perguntas sobre o assunto.
  • Jesus respondeu: “Quem despede sua mulher e se casa com outra comete adultério contra a primeira 12e se uma mulher despede seu marido e casar com outro comete adultério também”.

13Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam.

  1. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais,

porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!”

  1. E abraçava as crianças e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava.

1.2. O contexto

Em Mc 9,33-50, Jesus e os discípulos estão passando em Cafarnaum. Estão descendo de Cesaréa de Filipo (lugar mais distante do norte na Palestina) e se dirigem para o sul, para Jerusalem.

Em Cafarnaum param “em casa” (9,33). Ali Jesus pronuncia o chamado “discurso de Cafarnaum”, um dos tres discursos extensos do Senhor neste evangelho de Marcos, e cujo tema central é o serviço (9,35) e suas consequencias.

Seguindo, em Marcos 10,1, se indica uma mudança de lugar: “vai à região da Judeia, ao outro lado do Jordão”. Jesus e os discípulos retomam o caminho para Jerusalem, mas não chegam ainda. Então fazem outra parada. 

Nesta ocasião Jesus não se dedica exclusivamente aos discípulos, mas retoma seu costume de educar a multidão. No meio do ensinamento de Jesus à multidão, intervém um grupo de fariseus para fazer uma pergunta. Isto provoca o ensinamento de Jesus nesta passagem.

Em 10,10-12 (de novo “em casa”), Jesus explica, em particular, a seus discípulos, o sentido de seu ensino. Isto nos recorda o que foi dito anteriormente: “Porém, a seus proprios discípulos, explicava tudo em particular” (4,34).

Em seguida, o relato evangélico prossegue apresentando um encontro de Jesus com as crianças (10,13-16). Quatro versículos com uma mensagem breve e muito profunda.

1.3. A estrutura

O texto pode subdividir-se assim:

  1. O diálogo de Jesus com os fariseus (10,2-9):

(1.a) Uma “prova” para por o povo e o rei contra Jesus (10,2);

(1.b) O ensinamento de Moisés sobre o divorcio (10,3-4);

(1.c) O seu próprio ensinamento (10,5-9) sobre:

        (a) a razão de ser da norma de Moisés (10,5); e

        (b) o querer do Pai Criador sobre a vida matrimonial (10,6-9);

  • O diálogo de Jesus com seus discípulos (10,10-12);
  • Acolher com coração de criança (10,13-16).
  1. O diálogo de Jesus com os fariseus (10,2-9)

Um grupo de fariseus se aproxima de Jesus para confrontá-lo. Fazem-lhe uma pergunta (10,2), à qual Jesus responde com outra pergunta (10,3-4) e, a partir da resposta deles, expõe seu ensino (10,5-9).

(1.a) Uma “prova” para por povo e rei contra Jesus (10,2):

“Aproximam-se uns fariseus que, para pô-lo a prova, perguntam: ‘Pode o marido repudiar a mulher?’”. Antes de apresentar a pergunta que os fariseus fazem a Jesus, Marcos a chama de “prova” ou “tentação”. Neste evangelho, só Satanás (1,13) e os fariseus (8,11;10,2;12,15) põem Jesus a “prova”.

Que pretende esta “prova”?

Primeiro: Por a opinião pública contra Jesus, apenas este pronuncie exigencias fortes. Se comparamos com a passagem de Mc 12,13-17, onde  a prova consiste em gerar um conflito entre Jesus, o imperador ou com o povo, compreendemos que isso é, precisamente, o que acontece aqui; 

Segundo: Por Jesus e o rei em conflito. É claro que se busca por Jesus em apertos com o rei Herodes Antipas, do qual é conhecido o problema matrimonial (divorcio e, logo, mancebia); exatamente, por este problema havia morrido João Batista (ver 6,17-29).

Na pergunta “Pode o marido repudiar à mulher?”,  se põe  em  questão: 

(a) se e o homem pode, por si mesmo, desfazer o vínculo matrimonial;

(b) que o único que pode tomar a iniciativa de “repudiar” (=desfazer o vínculo) é o varão.

(Nota: isto no mundo hebreu, porque na lei grega a mulher também podia fazer). Tudo se concentra em uma só idéia: o que é permitido fazer ao homem. 

A resposta de Jesus reafirma, assim, a mesma formulação da pergunta: se seus adversarios se referiram somente ao que é concedido fazer, Jesus vai além: faz com que saibam o que é que Moisés prescreveu, enquanto profeta de Deus.

A reação de Jesus, então, tem duas partes:

  • A clarificação da prescrição de Moisés sobre o divorcio (10,3-5);
  • O que importa agora, que se anunciou o Reino de Deus, é o que realmente vale a partir do atuar do Pai Criador (10,6-9).

(1.b) O ensino de Moisés sobre o divórcio (10,3-4):

“Ele lhes respondeu: ‘Que vos prescreveu Moisés?’. Eles disseram: ‘Moisés permitiu escrever ata de divorcio e repudiá-la’”.

A resposta dos fariseus remete ao Deuteronomio (24,1): “Se um homem, tendo escolhido uma mulher, casar-se com ela, vier a odiá-la por descobrir nela qualquer coisa inconveniente, escreverá uma letra de divórcio, lha entregará na mão e a despedirá de sua casa”.

Estamos diante de um problema matrimonial que exige uma solução jurídica que determina uma separação e que se subscreva uma ata de repudio da parte do homem para a mulher.

Ora, os fariseus interpretam esta ata de repudio como uma permissão de divórcio. Ou seja, se um homem não mais aceita a sua mulher e lhe subscreve uma carta de repudio, isto não significa, simplesmente, despachá-la de casa.

O documento de repudio atesta que ela já não está casada, que é livre. Além disso, o documento deve protegê-la, de que a acusem depois e, em consequencia lhe apliquem a pena de morte por adultério (ver Dt 22,22).

(1.c) O seu próprio ensinamento (10,5-9):

Primeiro: Sobre a resposta dos fariseus, Jesus desenvolve um ensinamento novo que:

(a) interpreta a razão de ser da norma de Moisés (10,5);

(b) interpreta o querer do Pai Criador sobre a vida de casado (10,6-10).

(a) Jesus interpreta a razão de ser da norma de Moisés (10,5)

Mas, se os fariseus interpretam a norma de Deuteronomio 24,1 como uma permissão de divórcio, Jesus tem outra interpretação. Uma nova interpretação.

Esta nova interpretação reporta-se à “dureza de vosso coração”. Trata-se de uma prescrição divina para regular um conflito que se tornou sem solução devido à “dureza de coração”, isto é, ao fechamento, à teimosia, ao capricho dos sentimentos, à incapacidade de abrir o coração um pouco mais e de ceder.

A “dureza de coração” havia sido mencionada em Deuteronomio 10,16 (em sintonia com Jeremias 4,4). O contexto é, pois, de um chamado à conversão a um coração que se encontra fechado: tem que abrir-se ante a bondade e a grandeza de Deus e inclinar-se ante sua vontade.

De um homem que “segue os caminhos” de Yahveh, se espera um amor total a Deus com todo o seu coração e a prática generosa de seus preceitos (ver Dt 10,12). Em poucas palavras, a “dureza de coração” é uma resistencia do coração humano frente à Palavra de Deus, o não querer converter-se.

(b) Jesus interpreta o querer do Pai Criador sobre a vida de casado (10,6-10)

E, uma vez que Jesus vai à raiz do problema no coração do homem, se vai, em seguida, à raiz da Palavra de Deus na ação criadora do Pai.

Jesus agora se refere à origem da Lei: Deus mesmo. Qual era a vontade primeira do Criador? Vontade esta que, logo depois, por causa da “dureza do coração”, teve que se adaptar aos limites estreitos de todo ser humano?

Jesus põe no centro da questão o relato da criação citando duas passagens do livro do Gênesis:

  • Gn 1,27: “Ele os fez homem e mulher”; e
  • Gn 2,24: “Por isso deixará o homem seu pai sua mãe, e os dois serão uma só carne”

Vejamos sua mensagem: Homem e mulher foram criados para a completar-se: “Ele os fez homem e mulher” (Gn 1,27). São duas formas distintas do ser humano, mas um para o outro, se dão as mãos um ao outro; homem e mulher foram criados para a unidade: “Por isso deixará o homem seu pai sua mãe, e os dois serão uma só carne” (Gn 2,24).

Fazer-se uma só carne é fazer-se um só ser: tudo para a unificação, não para a desagregação. Jesus sublinha repetindo com suas proprias palavras a última frase do Genesis sobre complementariedade que se faz unidade: “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (10,8).

Deste ordenamento natural, que vem do Criador, Jesus retira a conclusão: “O que Deus uniu, não separe o homem” (10,9). Desta forma, o homem está chamado a atuar em sintonia com seu Criador, portanto, não compete ao homem romper a unidade, pois iria contra sua propria natureza criada.

O chamado à unidade na vida de casado é como uma marca de fábrica no ser humano. É o selo de amor de seu Criador, por isso não está em nossas mãos dissolver esta unidade. Qual, então, o critério que está presente na regulação da convivencia entre os seres humanos, particularmente na vida de casado, espaço privilegiado no qual brota a vida?

A resposta é: o ordenamento do Criador. Foi Ele que nos fez distintos e, ao mesmo tempo, complementares; é Ele que nos une. Não podemos, portanto, perder de vista o horizonte mais amplo e fundamental: o que Deus quer. E o que Deus quer, escutamos agora pela boca do Filho: “Escutem-o” (9,7), disse o Pai.

Segundo: Jesus não se deixa intimidar pelos que o põem à prova:

Isso é o que notamos ao chegar a este ponto da passagem. Sua resposta o põe contrario, tanto a seu auditório como à tradição judia que permitia ao homem o direito de repudiar à mulher; porem, a mulher não tinha este direito.

Aos homens, provavelmente, não os cairia bem a perca deste aparente privilegio sobre a mulher: o homem e a mulher estão no mesmo plano de igualdade diante de Deus, não será o homem que tomará a determinação sobre sua mulher. Alem do mais, nas discussões sobre o matrimonio, se dedicavam mais em determinar as razões válidas para o repudio e não a buscar a fonte da unidade.

Para um discípulo de Jesus a questão não está em observar os fatores negativos que desagregam sua vida de casado, mas de viver a fundo o manancial de amor que provem de seu Senhor, que é “o Filho”, o qual faz presente de maneira concreta, real e definitiva a obra do Pai Criador.

Desde o seguimento do Crucificado, a partir de seu amor sem limites, as relaciones do casal são compreendidas de outro modo.

  • O diálogo de Jesus com seus discípulos (10,10-12):

O diálogo de Jesus com os seus discípulos se realiza “na casa”. A casa é vista como lugar de aprofundamento repousado do ensinamento (ver o mesmo em 7,17; 9,28.33).

Notemos como Jesus, retomando o tema, se refere à possibilidade de a mulher também repudiar o marido, pondo os dois no mesmo plano. Como, dizíamos antes, isto é possível segundo o direito grego. De todas as formas, não importa, o repúdio para começar outro matrimonio é qualificado adultério, ou seja, como uma ação contrária ao querer de Deus revelado no Decálogo (ver Êx 20,14; Dt 5,18).

Que Jesus comece a referir-se aos dois no mesmo plano se compreende melhor desde o momento em que se apresentou sua leitura do texto do Gênesis. Porém, também é, e seguirá sendo certo, que deste mesmo texto se desprenda que só Deus pode desfazer o que Ele uniu.

Enfim… Com sua pergunta, os discípulos dão a entender que sentem dificuldade para compreender o ensinamento de Jesus. O ensinamento pedia ir à dupla raiz: (a) do homem (a “dureza de coração”); e (b) de Deus (seu projeto criador no Genesis).

Pois o discipulado – seguindo estreitamente o caminho de Jesus – supõe atenção às resistências do proprio coração, resistencias que dobram ao chão as relações mais formosas, como também ao coração de Deus que nos gerou para a comunhão.

No seguimento do Crucificado, o Filho que agora escutamos e que logo contemplamos de braços abertos e mãos cravadas declarando-nos, com dor, a fidelidade até o fim, encontramos a força para amar até o fim.

  • Acolher com coração de criança (10,13-16).

Alguem, talvez algumas mães, conhecendo Jesus, seus filhos pequenos para que os tocassem. Não contavam com os que começaram a repreendê-las: os discípulos. Não deviam importunar o Mestre e muito menos trazer crianças.

Nessa época as crianças eram considerados nada. Tanto, que, por exemplo, na multiplicação dos pães se diz que se alimentaram cerca de quatro mil, sem contar as mulheres nem as crianças (Cf. Mt 15,38).

Os discípulos, seguramente o fizeram de muita boa vontade. Qual foi a reação de Jesus?

O texto nos diz que “Jesus se indignou” (14). Para Jesus as crianças tinham um bom posto em seu coração. Ainda que a sociedade os tivesse como nada, para Jesus representavam muito .Jesus então, dirigindo-se a seus discípulos os disse que as deixasse vir a Ele (14).

Que modo mais lindo de afirmar não só que as crianças valem, mas que ele mesmo é o Reino dos Ceus e, por isso, as crianças podem achegar-se a Ele.  Alem do mais, de pedir que não impeçam às crianças aproximaram-se, os põe como modelo para os que buscam o Reino de Deus (15).

Que há em uma criança cujas atitudes são indispensáveis para entrar no Reino? Vejamos algumas:    

(a) Uma criança depende totalmente de um maior;

(b) Para uma criança não existem barreiras de raça, classe social, cor etc;

(c) Uma criança não guarda rancor pelo que a fazem;

(d) Uma criança sempre está como que começando do zero, e é persistente;

(e) Uma criança não sabe dizer mentiras.

Vejamos um pouco estas atitudes em Jesus mesmo:

  • Jesus dependeu totalmente de seu Pai. Era uma só coisa com Ele, e segundo dizia, não fazia nada que não fosse mandado pelo Pai;
  • Em sua atividade missionária Jesus nunca olhou raça, cor, condição social para ajudar e salvar. Pelo contrário, as pessoas mais desprotegidas e vulneráveis eram suas prediletas;
  • As palavras de perdão sempre estiveram nos labios de Jesus. Até o último momento quando na cruz pediu ao Pai o perdão pelas pessoas que o estavam crucificando;
  • Jesus era consciente que em relação às pessoas sempre se devia estar começando do zero no sentido de acolher sempre, apesar de tudo que estas houvessem feito. E ele mesmo era persistente quando se tratava de fazer entender a seus ouvintes que acima da lei estava o amor, e  que o mais importante não são as palavras mas os atos.
  • João Arias, em seu livro ‘O Deus em quem não creio’ afirmava muito acertadamente que Jesus  “morreu jovem por ser sincero”. Ele já nos havia dito que só a verdade nos faria livres.

4. Releiamos o Evangelho com um Padre da Igreja

“Como podes estabelecer leis diferentes para uma pessoa que é tão digna de respeito como tu? Se olhas a culpa, a mulher pecou, porém Adão pecou também: a serpente os enganou a ambos para levá-los à culpa. Não é que ela foi vista como a mais débil e ele como o mais forte. Queres refletir sobre o plano de salvação? Cristo salvou a ambos com sua paixão. Se encarnou pelo homem? Pois, também pela mulher! Sofreu a morte pelo homem? Também à mulher ofereceu a salvação com sua morte. Ele foi proclamado descendente da estirpe de Davi e a partir daí, talvez concluas que os homens devem ter a precedencia na hora de receber a honra. Eu sei que sim, que é descendente de Davi), mas, tambem “nasceu de uma Virgem”, e isto vale, também, para a mulher. Por isso disse: “Os dois serão uma só carne”. Portanto, a carne, que é uma só, tenha igual honra. Já São Paulo […] dizia: “Este misterio é grande: o digo em relação a Cristo e à Igreja” (Ef 5,32). É belo, para uma mulher, venerar a Cristo no marido; porem é belo tambem para o homem não desprezar a Igreja na mulher. À mulher, disse, “respeite ao marido”, como Cristo. E, tambem o homem “sustente e ame à mulher”, precisamente como Cristo faz com a Igreja”. (São Gregorio Nacianceno)

5. Cultivemos a semente da Palavra na vida

  1. Não é difícil encontrar o caso de casais separados e se preparando para fazê-lo. Isto suscita discussões jurídicas sobre quando é válida ou não a separação.

Segundo o Evangelho de hoje, como temos que abordar o problema dos conflitos de casados?

Que se entende por “dureza de coração”?

Que relação tem com os problemas familiares e com as separações?

Qual é o ensinamento do livro do Gênesis sobre o casal humano?

  • No texto de hoje reflete-se sobre o papel da mulher.

O homem é superior à mulher?

Quem é o que está acima do homem e da mulher, e das decisões que tomem estes?

  • Todo a passagem é uma maravilhosa aula de discipulado. 

Que relação há entre discipulado e vida matrimonial?

Que acrescenta de novo o discipulado a uma vida de casados hoje?

P. Fidel Oñoro, cjm

Centro Bíblico del CELAM

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