ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Escolhidos para os excluídos
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Mateus 10,1-7
O chamado
Jesus “chama” (10,1a), pela segunda vez, alguns de seus discípulos para constituí-los em seus apóstolos, quer dizer, seus enviados para continuar sua obra no mundo. A missão parte de um chamado, ninguém envia a si mesmo: no exercício da missão todos somos enviados.
Missionários com nome próprio
Os “doze Apóstolos” aparecem com seus nomes próprios (10,2-4). Alguns deles, inclusive, com um dado adicional: A mudança de nome de Simão para Pedro; Tiago e João: irmãos; Mateus: publicano (cobrador de impostos romanos); Simão: cananeu (um grupo rebelde); Judas: vem de um povo desconhecido chamado Carioth (ish-carioth= homem de Carioth) e “o mesmo que entregou” o Mestre.
A menção dos nomes nos ajuda a compreender que todo apóstolo tem uma identidade própria e uma história pessoal que Jesus considera e põe em função da missão. Eles não são fichas de uma empresa, mas, pessoas. Sua relação é de uma estreita familiaridade.
Chama a atenção que a Igreja de Jesus não se tenha edificado sobre anônimos, mas sobre pessoas concretas conhecidas, identificáveis, porém, antes de tudo, chamados, transformados e enviados por Jesus. Assim é a comunidade apostólica.
Hoje tomemos consciência do chamado que Jesus nos faz para que sejamos missionários. Ele elegeu livremente para associar-nos em sua missão, para que façamos o mesmo que Ele no mundo. Abandonemo-nos n’Ele para que nos forme como missionários proclamadores de sua misericórdia, a única que tem poder para mudar a fundo nossas vidas e o mundo em que vivemos.