ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Imitadores de Cristo
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João 5,17-30
O nosso texto de hoje deixa expostos os motivos pelos quais os judeus perseguiam a Jesus:
- A violação da norma estabelecida para os dias de sábado parecia haver se tornado habitual para Jesus: “fazia estas coisas” (5,16); e
- A isto se acrescenta um argumento ainda mais grave: “E o chamar a Deus seu Pai, fazendo-se igual a Ele”. Esta atitude é intolerável para os judeus, até ao ponto de quererem eliminá-lo: “Por isso tratavam com maior empenho de matá-lo.” (5,18)
- Jesus responde com uma gratuita e amorosa revelação de seu mistério
A primeira resposta que Jesus dá é esta: “Meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho” (5,17).
Com esta expressão Jesus direciona a discussão sobre a lei para um nível mais profundo: sua relação íntima com o Pai, sua identificação com Ele.
“Meu Pai trabalha e eu também trabalho” é uma dupla afirmação: (a) da filiação divina de Jesus; e (b) de que o Pai é quem atua através dele.
Da profunda relação de Jesus com o Pai deriva que: (a) “Não pode haver nada por sua conta” (5,19ª);
(b) Não faz outra coisa “mas o que ele vê fazer o Pai” (5,19b);
(c) O Pai se deixa conhecer plenamente pelo Filho: “O Pai quer o Filho e o mostra tudo…” (5,20ª).
Jesus faz o que o Pai faz e por isso se torna seu imitador. Nós também devemos fazer o que Jesus fez tendo sempre em mente que o cristão é um outro Cristo neste mundo.
1 Coríntios 11,1
“SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo.”