ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: O Bom Pastor caminha comigo

João 10,22-30

“Ninguém pode arrebatar nada das mãos do Pai”

A figura do Pastor segue presente no Evangelho que lemos neste dia, sua maneira de cuidar do rebanho é revelador de sua identidade messiânica e divina. 

Este termo “minhas ovelhas”, tão entranhável, é importante; não se trata de posse, mas de pertença que provém de uma mútua entrega no amor tal como a evoca a aliança de Deus com seu povo. A ovelha é acolhida, recebida, apropriada por Jesus, que se faz responsável da vida que é confiada em suas mãos: “Eu as dou vida eterna e não perecerão jamais, e ninguém as arrebatará de minhas mãos” (10,28).

Mas não é suficiente esta revelação de Jesus. Necessita-se de um elemento essencial: que nós creiamos nele. Esta resposta está reservada a quem pertence ao Bom Pastor: aqueles que se deixaram conhecer por Ele também são capazes de conhecer sua identidade mais profunda e dar o passo da fé.

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