ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: O Senhor multiplica tudo o que a Ele confiamos

“Encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães de cevada que sobraram”

Jesus ressuscitado nos comunica sua vida no Batismo, porém, também na Eucaristia. É por esta razão que agora começamos a ler o capítulo 6 de João.

O capítulo 6 do Evangelho de João tem um desenvolvimento linear que vale observar desde já:

  • Começa com o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes (6,1-15);
  • Narra, a seguir, a travessia noturna do lago pelos discípulos em meio da tempestade (6,16-21);
  • Prolonga-se logo no discurso do “Pão da Vida” que clarifica o sentido do sinal (6,22-59);
  • E a este se responde com a decisão de “deixar” (6,66) ou de “seguir” a Jesus (6,68-69).

Entre o começo e o final deste capítulo, notamos um forte contraste. No começo o número dos seguidores de Jesus alcança seu número mais alto (5.000 homens; ver 6,10).

Depois do discurso do Pão Vivo descido do Céu, ficam somente doze como seguidores de Jesus (6,67). Com isto aprendemos que o critério que marca a ação de Jesus não é o proselitismo, mas, sobretudo e, em primeiro lugar, a missão que Deus Pai lhe confiou, sem fazer concessões às expectativas populares.

É assim como o relato da multiplicação dos pães, o relato introdutório da catequese sobre o “Pão Vivo descido do Céu” é uma catequese que pedirá, ao final, uma clara opção por Jesus. É, portanto, a porta de entrada de um itinerário de purificação-maduração da fé.

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