ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Senhor, que eu reaja!

Jesus não teve pena do cego que clamou misericórdia, Ele fez com que o homem reagisse diante de suas limitações.

O cego-mendigo vive uma experiência de Jesus, da qual vale notar seus momentos fundamentais:

  • Escuta a Palavra: Primeiro percebe o rumor dos passos do cortejo e toma conhecimento de que se trata da “passagem” de Jesus de Nazaré. O cego inquieto recebe um primeiro anúncio de Jesus e se interessa por ele (ver também que comentamos sobre Herodes no comentário de Lc 9,9);
  • Clama a misericórdia do Senhor: O cego-mendigo começa a orar pedindo misericórdia. O título “Filho de Davi” indica que este homem o reconhece como Messias. É bom que notemos no texto o “crescente” dos gritos do cego.  Outra magnífica ilustração da perseverança na oração;
  • Jesus suscita uma súplica explícita: O cego pediu misericórdia, porém não diz para que. No diálogo que mantém com Jesus, que aparece no centro do relato, Ele lhe pergunta: “Que queres que te faça?”. Pareceria uma pergunta óbvia, porém não é. Para Jesus é importante que se tenha clareza sobre o que queremos e esperamos dele. Muitas vezes em nossa vida espiritual nos acontece o mesmo: Sabemos o que queremos de Jesus?
  • O cego é curado: É curado com o poder da Palavra de Jesus. Sua cura é instantânea;
  • O curado se torna discípulo: O texto diz: “E o seguia glorificando a Deus” (v.43ª). O termo que indica discipulado, “seguir”, e o verbo que descreve o louvor se colocam ao mesmo nível. Como ocorre com certa frequência em Lucas, o louvor acompanha as ações de poder de Jesus.

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