ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Viver a verdade
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João 7,1-2.10.25-30
Ao aproximar-nos do final da Quaresma, o Evangelho de João está querendo nos introduzir, pouco a pouco, na paixão de Jesus, ao colocar-nos em contato com os sentimentos de ódio e repulsa de seus opositores e com as ameaças de morte, às quais, constantemente, é submetido.
No Evangelho de hoje vemos Jesus sendo perseguido para a morte pelos judeus, “não pode andar livremente pela Judéia” (7,1) Sobe, então, tardiamente, em peregrinação a Jerusalém: “Somente depois de seus irmãos subiram à festa, então Ele também subiu, não manifestando-se, mas às escondidas” (7,2)
FAKE NEWS sobre o messias:
Ao verem como Jesus ensina livremente no Templo, não lhe dizem nada, mas se perguntam: “Haverão admitido, as autoridades, a verdade sobre seus ensinamentos? A pergunta que está latente em suas inquietações é: ‘Não será ele o Cristo?’ ” (7,26). Porém, esta hipótese encontra, logo em seguida, uma objeção: segundo uma das expectativas judias, o Messias teria que ser de origem desconhecida; e é por isto que eles desclassificam logo a Jesus como sendo o Messias: “Porém, este sabemos de onde é! Galileia!” (7,27).
Essa informação de que o messias viria de origem desconhecida não consta na Palavra, mas era o que se publicava. O cristão não pode e nem deve compactuar com essas opiniões ou informações falsas, porque o diabo é o pai da mentira (João 8,44). Só porque algo ou alguém não lhe agrada, não se deve mudar a verdade para parecer melhor ou menos indigesto.