Explicando a Parábola do Trigo e do Joio (EFC)
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Mt 13,36-43
A explicação da parábola do trigo e do joio, mostra também que precisamos deixar que o Senhor julgue e não nós. Cabe-nos seguir respeitando a todos.
“Explica-nos a parábola do joio do campo”
NÃO O JUÍZO, MAS A PEDAGOGIA DA CONVERSÃO
A passagem, na qual Jesus explica a parábola do trigo e do joio, nos permite, nesta ocasião, colorir, mesmo que brevemente, seu contexto. Com esta parábola Jesus (e a comunidade de Mateus) estava dando uma resposta ao movimento fariseu de segregação.
Segundo os fariseus, somente os “puros” (ritualmente falando) poderiam constituir a comunidade da aliança com Deus. Jesus, ao contrário, como já temos visto, misturava-se com pecadores e admitia, em sua companhia, os publicanos.
A explicação da parábola, de todas maneiras recorda que há um juizo de Deus. O faz de maneira total que deveria provocar no ouvinte uma atitude mais vigilante e cuidadosa no cumprimento da Palavra.
Porém é claro que a finalidade não é infundir terrorismo espiritual. Ao julgamento de Deus deve corresponder uma Igreja que não negocia os princípios do evangelho e que mantém o anuncio, ainda nas ocasiões nas quais não encontre a esperada resposta.
Sem dúvida, é mais importante a pedagogia da paciência que trabalha a fundo as realidades negativas que se opõem ao evangelho.
Para isso, o primeiro passo não pode ser o julgamento (“a arrancamos?), mas o respeito, não a intransigência, mas a misericórdia de quem sabe acercar-se com a prontidão de Jesus (assim o leproso, o centurião, os gadarenos, levi… não foram inicialmente dignos dele.
E não esqueçamos que, de todas as maneiras, o terreno é d’Ele.