Maria, Mãe da Igreja.

Na primeira segunda-feira após Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja, um título que tem raízes profundas, e que foi inserido no Calendário Litúrgico em 2018, por desejo do Papa Francisco.

Maria é “Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo cristão, tanto dos fiéis como dos Pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima” declara o Papa Paulo VI, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964. Estabeleceu que “todo o povo cristão honrasse cada vez mais a Mãe de Deus com este suavíssimo título”.

Cristo é a cabeça da Igreja, (Ef 1,22) nós seus membros, (1Cor 12:27). Se Maria é Mãe de Jesus cabeça, não poderá deixar de ser também mãe dos seus membros que somos nós. Maria é mãe de todos os homens pela graça de Cristo Redentor, Deus quis assim, provamos desta forma a mesma graça do Cristo oriundo do espírito e gerado no ventre virginal de Maria

Muitos são os motivos para que possamos afirmar a maternidade de Maria mediante ao povo de Deus, veja no mínimo dois deles. O primeiro e mais vultoso, ela é mãe de Jesus Cristo, por isso mesmo tem uma particular participação na história da salvação, isto é, se o Filho de Deus assume de Maria a natureza humana, ela também colabora no processo de libertação do homem das algemas do pecado, por meio do mistério de sua carne. O segundo, não menos importante, em toda a comunidade dos eleitos, ela é o melhor e mais perfeito modelo de virtude.

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