Maria, Mãe da Igreja. (EFC)
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EVANGELHO Jo 19, 25-34
Com o Decreto “Ecclesia Mater”, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, publicado em 3 de março de 2018, o Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, no Calendário Romano Geral.
Por meio desse Decreto, o Papa Francisco estabeleceu que, na segunda-feira depois da Solenidade de Pentecostes, detalhe bem significativo, é obrigatória para toda a Igreja de rito romano a Memória litúrgica de Maria, Mãe da Igreja. O objetivo dessa celebração está brevemente descrito no Decreto: “Favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.
Maria está junto à cruz. É o momento mais doloroso de toda a sua vida porque é também o momento mais incompreensível da vida de Jesus, o seu Filho. Naquele cenário, o olhar da mãe e do Filho encontram-se no olhar do discípulo perdido na desilusão pelo final de um projeto que sonhara com Jesus. No discípulo encontram-se o amor de Deus revelado na cruz e o amor da Mãe que conhece a ternura de Deus revelada em seu Filho. Não foram necessárias muitas palavras para a Mãe compreender até onde deve chegar o amor por seu filho e João levou-a para casa porque a partir daquela hora, a Mãe do seu divino Mestre seria o amparo no seu caminho de mensageiro do amor revelado na Cruz.
“Todas as palavras de Nossa Senhora são palavras de mãe”, desde o momento da “Anunciação até o fim, ela é mãe”. O Papa Francisco o havia dito na Casa Santa Marta, na primeira Missa celebrada em memória da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, em 21 de maio de 2018. E explicava como os Padres da Igreja haviam entendido que a maternidade de Maria era a maternidade da Igreja.