Paciência com o doente (EFC)
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Marcos 6,53–56
A pastoral de Jesus com os enfermos.
“Quantos tocavam seu manto ficavam salvos”
O poder da fé
Chama a atenção que “lhe pediam que tocasse sequer a orla de seu manto” (6,56). Para os enfermos isto parece ser suficiente para serem curados. Isto nos recorda a passagem da hemorroíssa (ver 5,25-34) que descreve desta maneira o poder da fé.
O risco de ocupar-se com seus doentes e interceder
O que toda esta gente de Genesaré faz não é normal. Atrevem-se a tocar gente impura. Por sua parte os impuros se atrevem a tocar em Jesus. Jesus por sua parte lhes dá vida, graças a todos aqueles que foram sensíveis com seus sofrimentos e os levaram até a presença do Mestre, em quem viram a solução de seus problemas.
Aqui, nos lembramos dos cuidadores. Pessoas que se dedicam integralmente a prover as necessidades de quem não pode realizar por causa de uma enfermidade crônica ou pelo fato de se tornar idoso.
Sobre este texto vamos ler o que disse Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
“Todos que lhe tocavam eram curados”
Quando Jesus estava neste mundo, o simples contato das suas vestes curava os doentes.
Porquê duvidar, se temos fé que ele também realize milagres quando está tão intimamente unido a nós na comunhão eucarística? Porque não nos dará ele o que lhe pedimos uma vez que está na sua própria casa? Sua Majestade não tem por hábito pagar mal a boa hospitalidade que lhe é dispensada.
Se estais desolados por não o verdes com os olhos do corpo, considerai que isso não vos convém…
Mas assim que Nosso Senhor quer que uma alma aproveite da sua presença, ele revela-se-lhe.
Ela não o verá, é verdade, com os olhos do corpo, mas ele manifestar-se-á a ela por meio de grandes sentimentos interiores ou por outros meios. Portanto, estai com ele de bom coração. Não perdeis uma ocasião tão favorável para tratar dos vossos interesses com o momento que se segue à comunhão.