perseguição a igreja no Brasil
Aqui está uma foto da Missa de Crisma que foi interrompida no último sábado pela Prefeitura de Botuverá.
– 30% da capacidade do local;
– Uso de máscaras;
– Uso de álcool em gel;
– Distanciamento entre os fiéis.Lembrando que as portarias SES 254 e 736 regulamentam e autorizam as celebrações religiosas!
Lamentável…
Agora peço que me mostre se nas agências bancárias, supermercados, shoppings, praias, casas noturnas e etc… Tem esse mesmo cuidado que tem as nossas igrejas.
Por fim como disse nosso Arcebispo: “…Ora, se não se consegue ver a diferença entre uma missa e um baile de carnaval, se torna difícil conversar…”
POSICIONAMENTO DOS BISPOS
Como muitos haviam comentado a boca miúda, depois das Eleições o tema do Covid-19 voltaria à pauta, como se durante o pleito o vírus houvesse dado uma folga para a atividade dos partidos que militaram pelo poder. Dito e feito. Na Região Sul do país, duas situações miram na Igreja Católica para culpá-la pelo aumento do vírus, justamente a instituição que mais tem colaborado para a prevenção da doença que teve como foco originário a China.
Na cidade de Botuverá, em Santa Catarina, a Prefeitura ameaçou interromper uma celebração do Santo Crisma, mesmo esta sendo realizada dentro dos protocolos de segurança. Na nota emitida pela Prefeitura, a Missa do Crisma é enquadrada como evento, segundo o texto, indo de encontro às normas dispostas na Portaria SES 821 de 23/10/20 que altera a Portaria SES 710, que suspendeu as atividades como casamentos, aniversários, jantares, confraternizações, bodas, formaturas, batizados, festas infantis e afins.
A nota pontua que, “na sexta-feira pela manhã, em reunião havida com o Prefeito Municipal, Assessor Jurídico da Prefeitura e o Padre, cogitou-se a realização da missa, considerando-se que a realização de missas e cultos em igrejas ou templos de qualquer culto, bem como qualquer reunião presencial de cunho religioso estaria condicionado ao cumprimento das regras dispostas na Portaria SES n. 254 de 20/04/10 e Portaria SES n.736 de 23/09/2020;”.
O Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jonck, SCJ, reagiu através de nota. “Em Botuverá, tudo estava organizado seguindo à risca as normas da autoridade sanitária: distanciamento, lugares demarcados para todos s participantes, fornecimento de álcool em gel. Todos os presentes usavam máscaras. O fato de que a Missa tenha sido no salão deve ser visto sobretudo como um esforço para cumprir aquilo que é o espírito das normas sanitárias. Causa revolta, quando o argumento usado é o de que pelo fato da Missa ser celebrada no salão ela se tornava um evento e este era proibido. Ora, se não se consegue ver a diferença entre uma Missa e um baile de carnaval , se torna difícil conversar“, dispara o pastor dos católicos que ainda afirma: “Havia uma insistência para se achar um motivo para implicar “.
“Pessoalmente, a parte que mais me feriu foi a ordem de interromper a Missa. E foram repetidas ameaças de que iriam entrar e acabar com a celebração. Preciso dizer que a celebração da Missa não se interrompe pela metade. Tenho lido nos noticiários que tais fatos acontecem em regiões onde há perseguição contra os cristãos. Aproveitam quando a Comunidade está reunida para atacar. Não esperava passar por essa experiência em Botuverá”, desabafa o Arcebispo. Metropolitano.
No Rio Grande do Sul querem proibir a distribuição da Sagrada Comunhão
No Rio Grande do Sul, Dom Antonio Carlos, Bispo de Frederico Westphalen escreveu em suas redes sociais que as “autoridade sanitárias pretendem culpar a Igreja pela situação em relação ao aumento de casos do COVID-19 no Estado pelas restrições constantes no Protocolo de distanciamento controlado: 10% da lotação das igrejas ou 30 pessoas nos locais de culto. Esta generalização é absurda e inaceitável”, denuncia o líder.
Outro ponto trazido por Dom Antonio é que as autoridades querem proibir a distribuição de alimentos, uma justificativa para cessar a comunhão eucarística aos fiéis. “[Isso] pode configurar-se em uma abusiva intervenção no Direito Litúrgico, já que pode significar arbitrariedade de se impedir a distribuição da Sagrada Eucaristia”. Dom Antonio adianta que os Bispos do Rio Grande do Sul vão tomar as medidas necessárias para que haja mais respeito para com a Igreja Católica.
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