Que tipo de terreno eu sou?

(Marcos 4,1-20)

A parábola que Jesus conta hoje é para nós um exame de consciência, que podemos fazer sempre sobre a nossa vida e a nossa conduta. Olhar para os quatro tipos de terreno que aparecem aqui [no Evangelho] — beira do caminho, pedras, espinhos e terra boa; faz-nos pensar em uma coisa importantíssima: Deus semeia alguma coisa em nossa vida, independentemente do que podemos produzir.

Somos eu e você a decidir o que fazer com as inúmeras graças que Deus nos dá todos os dias. Deus semeia muitas coisas em nosso coração.

Existem, no português, as chamadas locuções prepositivas, um exemplo: não obstante, embora, apesar de. Essas locuções se opõem ao que foi apresentado antes, mas o detalhe: elas não impedem nem interrompem a sua ação e o seu desenvolvimento.

Somos eu e você a decidir o que fazer com as inúmeras graças que Deus nos dá todos os dias

Por que estou dizendo isso? Estou apelando para o português para você entender como Deus age com você, como Ele faz com você. Por que isso? Porque Deus tem confiança em nós, apesar de não obstante às nossas misérias, apesar dos nossos pecados. Embora, muitas vezes, desperdiçamos as graças de Deus, Ele nos dá o seu amor.

Deus tem esperança em relação a mim e a você, Deus acredita, investe e semeia a Sua graça em nós todos os dias, e isso muda tudo! Porque, se Deus me dá tantos bens e tantas graças, o que vou fazer com tudo isso? Daí entendemos os quatro terrenos.

Vou ser superficial com Deus? Vou viver só de entusiasmo inicial e de arrepios espirituais? Vou viver apenas voltado para as minhas preocupações e os meus interesses? Ou vou fazer um tesouro daquilo que Deus me concedeu na sua infinita bondade, frutificando o amor que Ele me deu na vida das pessoas?

Que você possa hoje, à luz desse Evangelho, fazer um bom exame de consciência de como está o terreno do seu coração!

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