São João Paulo II (#ep7)

“A paz exige quatro condições essenciais: verdade, justiça, amor e liberdade”

Com esta frase de São João Paulo II que damos início a mais um episódio do nosso podcast SANTOS DO CATOLICISMO, podcast criado para os que tem devoção a seu Santo em particular, aquele que cura suas dores, suas angustias e move sua vida a caminho da santidade em busca de bençãos seja para a família, amigos ou conhecidos.

Meu nome é Lino Soares, E Juntos iremos acompanhar de segunda a sexta feira a história de um santo do catolicismo venerado comumente tanto no Brasil quanto aqui na Itália, País de onde estou gravando este podcast. Lembrando que este episódio não só estará disponível no canal da Comunidade Paz e Bem Spotify como também no www.pazebem.org.br e pelo google podcast da Comunidade Paz e Bem. Agora vamos a história de hoje:

Karol Jósef Wojtyła nasceu no dia 18 de maio de 1920, na pequena cidade de Wadowice, na Polônia. Era o terceiro filho de Karol Wojtyła, um polonês e de Emilia Kaczorowska, que tinha ascendência lituana e, possivelmente, ucraniana. Emilia o chamava de Lolek, um apelido carinhoso

Emília morreu em 13 de abril de 1929, aos 45 anos, quando Karol tinha 8 anos de idade. Sua irmã mais velha, Olga Wojtyla, já tinha morrido antes de seu nascimento, e ele ficou muito próximo de seu irmão Edmund, que era 14 anos mais velho e era chamado de Mundek. O seu trabalho como médico eventualmente o levaria à morte por escarlatina (uma doenca infecciosa e contagiosa), o que deixou Karol muito abalado.

Ainda garoto, Karol demonstrava interesse pelos esportes, geralmente jogando futebol na posição de goleiro. Durante a sua adolescência, ele teve contato com a grande comunidade de Wadowice e os jogos de futebol eram disputados entre os times de judeus e católicos, com Wojtyła muitas vezes jogando ao lado dos judeus.

Em 1938, Karol , então com 18 anos, mudou-se com seu pai para Cracóvia, a fim de estudar filosofia na Universidade de Jaguelônica e, ao mesmo tempo, cursava teatro em outra escola. Enquanto ele se dedicava ao estudo de tópicos como filologia e diversas línguas na universidade, Karol também se prontificou como voluntário na biblioteca, além de ter sido obrigado a participar no alistamento obrigatório, servindo na chamada “Legião Acadêmica”. Contudo, ele se recusou a atirar. Ele ainda participou de diversos grupos teatrais, atuando principalmente como dramaturgo. Foi nesta época que o seu talento para as línguas floresceu e ele aprendeu 12 línguas diferentes.

No final do ano de 1940, os nazistas invadiram a Polônia e fecharam as Universidades, escolas, etc., pois o mundo vivia o triste drama da Segunda Guerra (1939-1945). Para não ser deportado para a Alemanha, começou a trabalhar como mensageiro para um restaurante, operário numa mina de calcário e para a indústria química Solvay, levando-se em conta que a empresa produzia soda cáustica, particularmente importante no período da guerra, Wojtyła recebeu um documento de identidade que o poupou.

Apesar das dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial, especificamente em seu país, e com a morte de seu pai, em 1941, um suboficial do Exército da Polônia que morreu de ataque cardíaco, Karol nunca deixou esmorecer sua fé e nem apagar a chama da vocação sacerdotal.

Deus era seu porto seguro, pois no seu interior pairava a certeza.

A partir de 1942 sentiu vocação para o sacerdócio e estudou em seminário clandestino na Cracóvia. Terminada a Guerra, continuou seus estudos na Faculdade de Teologia da Universidade de Jaguelônica.

Completando os estudos filosóficos e teológicos em meio a tantos conflitos, finalmente Karol é ordenado sacerdote no dia 01 de novembro de 1946, pela imposição das mãos do Cardeal Adam Stefan Sapieha. Alguns anos depois, chegava a Roma para iniciar seu doutorado em teologia pela Universidade Católica de Lublin. Após concluir o doutorado, permaneceu alguns anos lecionando ética na mesma Universidade; durante doze anos, alternou sua vida presbiteral entre estudos, licenciatura de teologia e ética social, além dos trabalhos próprios do exercício do ministério sacerdotal, como vigário de algumas paróquias de Cracóvia. 12 anos após a ordenação presbiteral, Wojtyla se tornou bispo de Ombi e bispo auxiliar da Cracóvia. 

Em março de 1949, Karol foi transferido para a paróquia de São Floriano, em Cracóvia. Ele lecionou Ética na Universidade Jaguelônica e, posteriormente, Universidade Católica de Lublin (hoje rebatizada em sua homenagem). Enquanto lecionava, juntou um grupo de aproximadamente 20 jovens à sua volta que passaram a se chamar de Rodzinka, a “pequena família”. Eles se encontravam para rezar, para discutir filosofia e para ajudar os cegos e os doentes. O grupo eventualmente cresceria até ter aproximadamente 200 pessoas e suas atividades se expandiram para incluir viagens anuais para esquiar e para andar de caiaque.

Em 1954 Karol Wojtyła obteve o seu segundo doutorado, em Filosofia, com uma tese avaliando a viabilidade de uma ética católica baseada no sistema ético do fenomenologista Max Scheler. Porém, a intervenção das autoridades comunistas impediu que ele recebesse o grau até 1957.

Durante este período, Wojtyła escreveu uma série de artigos no jornal católico de Cracóvia, Tygodnik Powszechny (“Semanal Universal”), que tratava com os assuntos importantes na época para a Igreja. Ele se focou em criar uma obra literária original durante os primeiros doze anos do sacerdócio. A guerra, a vida sob o comunismo e suas responsabilidades pastorais foram inspiração para as suas peças e sua poesia.

No dia 4 de julho de 1958, o Papa Pio XII nomeava-o bispo auxiliar de Cracóvia (1958-1964). Sua sagração episcopal ocorreu no dia 28 de setembro do mesmo ano, tendo como bispo ordenante Dom Eugeniusz Baziak. Karol

Escolheu o seguinte lema episcopal ‘Totus tuus’, de São Luís Maria de Montfort, pois Maria Santíssima era sua auxiliadora na missão de seu filho Jesus. Karol Dedicou sua vida aos cuidados dos fiéis da Arquidiocese de Cracóvia, e foi-lhes seu “bom pastor” (Jo 10,11), a exemplo de Cristo.

O arcebispo Bakiak viria a morrer em junho de 1962 e, em 16 de julho, Karol Wojtyła foi escolhido como vigário capitular (administrador temporário) da arquidiocese até que um novo arcebispo pudesse ser escolhido.

Em outubro de 1962, Karol participou do Concílio Vaticano II (1962-1965), no qual ele contribuiu com dois dos mais importantes e históricos resultados do concílio, o “Decreto sobre a Liberdade Religiosa” (em latim: Dignitatis Humanae) e a “Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno” (Gaudium et Spes). Nesse concílio Karol já dava mostras de sua abertura para com o ecumenismo, pois recusava para a Igreja “o papel de monopolizadora da moral”.

Ele também participou de todas as reuniões do Sínodo dos Bispos. Em 13 de janeiro de 1964, o papa Paulo VI o elevou a arcebispo da Cracóvia. Em 26 de junho de 1967, Paulo VI que o via como “Servo Bom e Fiel”, anunciou a promoção do arcebispo Karol Wojtyła ao Colégio de Cardeais. Wojtyła foi nomeado cardeal-padre do titulus de San Cesareo in Palatio.

Em 1967, ele foi importante na formulação da encíclica Humanae Vitae, que trata das mesmas questões que impedem o aborto e o controle de natalidade por meios não naturais. Até esse ano, 1967, Karol já tinha publ icado mais de 300 ensaios em revistas e livros. Em 1970, de acordo com uma testemunha contemporânea, o cardeal Wojtyła foi contra a distribuição de uma carta nas redondezas de Cracóvia afirmando que o episcopado polonês estava se preparando para comemorar os cinquenta anos da Guerra Soviético-Polonesa (naquela época a Polônia estava então sob jugo soviético).

Um ano antes de ser eleito papa, Wojtyła abriu e consagrou a Igreja de Nossa Senhora Rainha da Polônia, em Nowa Huta, após mais de vinte anos de esforços contra o governo comunista polonês, que negou inúmeras vezes o pedido dos fiéis para a construção de uma igreja naquela região; inicialmente, Karol persistiu para ganhar licenças, mas que com o passar do tempo foram somando em pequenos ganhos, como a ampliação de uma capela improvisada, até que em 1977, Wojtyła consagrou a igreja. Esse templo se tornou um símbolo de luta contra o comunismo, tanto que em 1979, o governo proibiu o então papa de ir àquela igreja. Mas, quatro anos mais tarde, o papa foi até aquele lugar com mais de 300 mil apoiantes

No ano de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla foi convocado para participar do Conclave, após a morte repentina do Papa João Paulo I.

Haviam mais dois fortes candidatos ao papado: Cardeal Giuseppe Siri, o conservador Arcebispo de Gênova, e o liberal Arcebispo de Florença, Cardeal Giovanni Benelli, um colaborador próximo de João Paulo I.

Os defensores de Benelli estavam confiantes de que ele seria eleito, e no início da votação, Benelli estava com nove votos.

Entretanto, a magnitude da oposição a ambos significava que possivelmente nenhum deles receberia os votos necessários para ser eleito, e o Cardeal Franz König, Arcebispo de Viena, individualmente sugeriu a seus colegas eleitores um candidato de compromisso: o Cardeal polonês, Karol Józef Wojtyła, que aos 58 anos foi considerado jovem pelos padrões papais. E naquela tarde de 16 de outubro ganhou a eleição na oitava votação no segundo dia que de acordo com a imprensa italiana, haviam 99 votos dos 111 eleitores participantes. Em seguida, Karol escolheu o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor, e a tradicional fumaça branca informou a multidão reunida na Praça de São Pedro, que um papa havia sido escolhido. Ele aceitou sua eleição com essas palavras: “Com obediência na fé em Cristo, meu Senhor, e com confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, apesar das grandes dificuldades, eu aceito”. Quando o novo pontífice apareceu na varanda, ele quebrou a tradição, dizendo a multidão reunida:

Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. E agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante… Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima. Não sei se posso expressar-me bem na vossa… na nossa língua italiana. Se eu cometer um erro, por favor “Corrijam-me”.

Com essa saudação, o sucessor de Pedro conquistava o coração dos cristãos e não-cristãos pelo mundo.

Wojtyła tornou-se o 264 º papa de acordo com a ordem cronológica lista dos Papas e o primeiro papa não italiano em 455 anos desde o tempo de Adriano VI (1522-1523). Com apenas 58 anos de idade, ele foi o mais jovem papa eleito desde Pio IX em 1846, que tinha 54 anos.

João Paulo II tinha uma personalidade encantadora e carismática: homem comunicativo, com muita facilidade no âmbito pastoral. Dedicou seu ministério petrino ensinando a Igreja a viver a santidade cotidiana, fundamentada nos valores da fé e fundada na tradição recebida de Cristo e dos Apóstolos. Buscou promover o diálogo entre os cristãos e não-cristãos, mostrando que Deus é único Pai.
 

Quando entrou na Praça de São Pedro para discursar para uma audiência em 13 de maio de 1981, João Paulo II foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca, um perito atirador turco que era membro do grupo militante fascista Lobos Cinzentos. O tiro atingiu o abdômen perfurando seu cólon e intestino delgado. Após os disparos o papa foi levado ao Palácio Apostólico para um primeiro diagnóstico. logo depois foi levado às pressas para a Policlínica Gemelli. No caminho para o hospital, ele perdeu a consciência. Ele passou por cinco horas de cirurgia para tratar sua perda maciça de sangue e feridas abdominais. Os cirurgiões realizaram uma colostomia, reencaminhando temporariamente a parte superior do intestino grosso. Antes da operação o papa chegou a receber a unção dos enfermos de seu secretário. O Papa afirmou que Nossa Senhora de Fátima ajudou a mantê-lo vivo durante todo o seu calvário.

Nos anos 80 e 90, João Paulo II efetuou várias viagens, incluindo visitas a África, Ásia e América.

No Dia da Oração realizado em Assis em 27 de outubro de 1986, mais de 150 representantes de diferentes religiões e denominações cristãs passaram o dia em jejum e oração .Posteriormente o Dia da Oração foi realizado em 1993, quando ocorria a Guerra da Bósnia.

Foi o primeiro Papa a pisar em solo brasileiro. Ele chegava ao Brasil no dia 30 de junho de 1980 e protagonizava uma cena histórica, ao se ajoelhar e beijar o solo.
 

Ao longo de 12 dias de visitas, o Papa percorreu por 13 capitais brasileiras e veio também a Aparecida (SP). Nessa visita, beatificou o jesuíta José de Anchieta, que chegou ao Brasil em 1553 para evangelizar os habitantes do país. Depois, João Paulo II ainda participou do X Congresso Eucarístico Nacional, realizado entre 30 de junho a 12 de julho de 1980, em Fortaleza, CE.

Depois fez mais duas visitas ao Brasil, em 1991 e a ultima em 1997.

 Em todos os lugares que visitava, deixava transparecer a misericórdia de Deus e sempre aconselhava a juventude a “fixar o olhar em Jesus” (Hb.12,2). Tão próximo da juventude, criou a Jornada Mundial da Juventude em 1984, e sempre preocupava com a felicidade dos jovens

João Paulo II publicou livros de poesia e, sob o pseudônimo de Andrzej Jawien, escreveu uma peça de teatro, “A Loja do Ourives” em 1960.

Os seus escritos éticos e teológicos incluem “Amor Frutuoso e Responsável” e “Sinal de Contradição”, ambos publicados em 1979. A sua primeira Encíclica, “Redemptor Hominis” (Redentor dos Homens) de 1979 explica a ligação entre a redenção por Cristo e a dignidade humana.

Encíclicas posteriores defendem:

  • o poder da misericórdia na vida dos homens (1980);
  • a importância do trabalho como “forma de santificação” (1981);
  • a posição da igreja na Europa de Leste (1985);
  • os males do Marxismo, materialismo e ateísmo (1986);
  • o papel da Virgem Maria como fonte da unidade Cristã (1987);
  • os efeitos destrutivos da rivalidade das superpotências (1988);
  • a necessidade de reconciliar o capitalismo com a justiça social (1991);
  • a argumentação contra o relativismo moral (1993).

A 11ª encíclica de João Paulo II, “Evalegium Vitae” (1995), reitera a sua posição contra o aborto, controle da natalidade, fertilização in vitro, engenharia genética e eutanásia. Defende também que a pena capital nunca é justificável. A sua 12ª encíclica, “Ut Unum Sint” (1995) se refere a temas que continuam a dividir as igrejas Cristãs, como os sacramentos da Eucaristia, o papel da Virgem Maria e a relação entre as Escrituras e a tradição.

João Paulo II influenciou a restauração da democracia e liberdades religiosas na Europa do Leste, especialmente na sua Polônia natal.

Reagindo ferozmente à dissidência no interior da Igreja, reafirmou os ensinamentos Católicos Romanos contra a homossexualidade, aborto e métodos “artificiais” de reprodução humana e controle da natalidade, assim como a defesa do celibato dos padres.

No ano 2000, o Ano Sagrado em que a Igreja refletiu os seus 2000 anos de História, João Paulo II pediu perdão pelos pecados cometidos por católico romanos. Apesar de não ter mencionado erros específicos, diversos cardeais reconheceram que o papa se referia às injustiças e intolerância do passado relativamente aos não católicos.

Nestes males reconhece-se o período das Cruzadas, da Inquisição e a apatia da igreja. O pedido de desculpas precedeu a uma viagem de João Paulo II à Terra Santa.

João Paulo II resistiu à secularização da igreja. Ao redefinir as responsabilidades da laicização, dos padres e das ordens religiosas, rejeitou a ordenação das mulheres e opôs-se a participação política e a manutenção de cargos políticos pelos padres.

Os seus movimentos ecumênicos iniciais foram dirigidos para a Igreja Ortodoxa e para o Anglicanismo, e não para o Protestantismo Europeu.

Durante o seu pontificado, o papa João Paulo II viajou para 129 países, contabilizando mais de 1.700.000 quilômetros viajados, percorridos de avião, carro, navio e ferry boat. 

Ele consistentemente atraía grandes multidões em suas viagens, algumas contando entre as maiores já reunidas na história, como a do Jornada Mundial da Juventude de 1995, em Manila, nas Filipinas, que reuniu cerca de cinco milhões de pessoas, considerada uma das maiores reuniões de católicos já ocorrida. Estima-se que em seu pontificado quatrocentos milhões de pessoas o viram em Roma ou durante suas viagens e se reuniu com 738 chefes de Estado, entre eles 246 primeiros-ministros recebidos em audiência.

Organizou 15 assembleias do Sínodo dos Bispos, nomeou 231 cardeais, beatificou 1338 pessoas e canonizou 482 santos. 

Joao Paulo II tinha uma saúde de ferro apesar de ter sofrido alguns acidentes em sua vida. Já havia se recuperado de um atentado em 81, de uma retirada de um tumor benigno e 15 centímetros de seu intestino em 92 e passou por uma cirurgia de substituicao do quadril depois de cair dentro da banheira e quebrar o femur. Depois de algum tempo sua voz comecava a ficar arrastada quando falava e sentia dificuldades de ouvir. 

Suspeitava-se que o pontífice estivesse com a doença de Parkinson, embora tenha sido revelado apenas em 2001 pelo cirurgião ortopédico italiano, Dr. Gianfranco Fineschi. A administração do Vaticano finalmente confirmou a doença de Parkinson em 2003, depois de mantê-la em segredo por 12 anos.

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional Urbi et Orbi.

Aos 84 anos, após dois dias de agonia, às 21h37 de Roma, 16h37 de Brasília, em seus aposentos no Palácio Apostólico, o mundo recebia a notícia do falecimento de João Paulo II Na manhã do dia seguinte, a Praça São Pedro estava repleta de fiéis vindo de todos os continentes para dar o último adeus ao “Papa santo”, e todos ovacionavam “Santo subito!”, pois ele viveu a santidade em vida. Seu corpo foi sepultado na cripta da Basílica de São Pedro, a 8 de abril de 2005.

Poucos dias após a sua morte, Papa Bento XVI, seu sucessor, autorizava a abertura do processo de beatificação. No dia 28 de junho de 2005, o Cardeal Ruini iniciava solenemente, na basílica de São João de Latrão, o processo diocesano para a beatificação. Assim, Bento XVI ia ao encontro do sentimento do mundo católico, que queria ver Wojtyła “Santo já”.

No dia19 de dezembro de 2009, Bento XVI proclamava-o venerávele, no dia01 de maio de 2011, no Vaticano,solenemente confirmava e elevava João Paulo II ao grau de Beato, um passo importante para a canonização. No dia 27 de abril de 2014, na Basílica de São Pedro, Papa Francisco declarava São João Paulo II como Santo da Igreja Católica, co-patrono da Jornada Mundial da Juventude e dos jovens.

Seu dia é comemorado em 22 de outubro tanto no Brasil, como aqui na Italia.

Sobre filmes e livros que contam a historia de João Paulo II Indico o Filme “João Paulo II”de Jhon Kent Harrison e o livro “Sao João Paulo II – O homem que mudou o mundo” do Professor Felipe Aquino.

Referencias

https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II#In%C3%ADcio_de_vida
https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/sao-joao-paulo-ii-o-santo-que-viveu-em-nossos-dias
https://www.ebiografia.com/joao_paulo_ii/
https://www.adorocinema.com/filmes/filme-184878/

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