1º DOMINGO DA QUARESMA Ano B

Marcos 1,12-15

1. A preparação do ministério de Jesus

(Tentação no deserto;

Jesus inaugura sua pregação)

O CAMINHO DE JESUS E DO DISCÍPULO PARA A PÁSCOA (I)

Das águas do Batismo à areia ressequida do deserto

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Introdução

Ainda ressoavam as amorosas palavras do Pai em seus ouvidos, “Tu és meu Filho muito amado, em ti tenho posto toda minha afeição” (v.11), quando o próprio Espírito Santo,o mesmo que o havia ungido,agora o conduz pelas rotas do deserto de panorama abrasador, com pedras calcinadas pelo sol e antigamente pascais.

Esta emocionante cena é o prelúdio de todo o ministério de Jesus e também dos caminhos que o discípulo está chamado a percorrer no seguimento do Mestre. Assim voltemos ao momento original do caminho. O que Marcos nos relata não são momentos pontuais e isolados dentro da vida de Jesus, mas constantes. Estes mesmos acontecimentos se reproduzirão nas rotas do seguimento, ponto de partida para a missão.

1. A estrutrura o texto:

O texto que a liturgia hoje nos apresenta se divide em duas partes:

• Jesus é tentado no deserto(vv. 12-13);
• Jesus inaugura sua pregação (vv.14-15).

• Aprofundando o texto

• Jesus é tentado no deserto (vv.12-13)

Uma vez que Jesus assumiu o projeto do Pai como seu, os primeiros passos de seu caminho o levam à consolidação da experiência vivida. O Espírito Santo o conduz ao deserto, o espaço do amadurecimento, da formação, da escuta.

Curiosamente o Espírito Santo não o conduziu imediatamente a missão, mas primeiro ao combate como maligno. Diferente de Mateus e Lucas, as tentações de Jesus em Marcos duram todos os quarenta dias. O termo “peirasmós”, tecnicamente usado aqui, indica que Satanás põe à prova a fidelidade de Jesus ao caminho traçado pelo Pai.

Nesta situação se proclama a vitória de Jesus:

• Vence a violência opressora e divisora do homem e se anuncia que Ele trás a paz escatológica (cf. Is 9,5 e, sobretudo 11,6-9) na qual habita uma humanidade nova capaz de solidariedade, de serviço e de amor no construir a história.

• O serviço dos anjos evoca a proteção de Deus a seu profeta perseguido, indicando, assim, de que maneira Deus Pai participa nos combates de seu Filho e de que lado está nos conflitos da história. Contudo, ele se apresenta a Jesus como a Adão no paraíso, porém não retroprojetado para trás, mas anunciado para o futuro, como uma realidade que vai acontecer ainda. Jesus é o novo Adão, o protótipo de uma humanidade nova que nasce em sua carne e se forma em seu seguimento.

As tentações perpassam a vida de Jesus e, em todas elas, Ele, constantemente, renova seu “Sim” ao projeto do Pai.

Estas vêm:

• Dos fariseus que pedem demonstrações de poder para evitar o caminho doloroso da fé (vv.11-13);

• Do próprio discípulo que acaba de confessar a fé, porém que tenta apartá-lo do caminho. A ele responde:“Afasta-te de minha vista, Satanás! Porque teus pensamentos (=projetos, caminhos) não são os de Deus, mas os dos homens” (v.33);

• De seu próprio coração de homem que teme a morte: “E dizia: ‘Abbá! Tudo é possível para ti, afasta de mim este cálice; porém, não o que eu quero, mas o que tu queres’” (v.35);

• Dos adversários (os espectadores da paixão e os sumos sacerdotes e os escribas) que o incitam a descer da cruz: “Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!… A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!… Desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!” (v.30).

Também o discípulo e o missionário passarão pelas provas de seu Mestre. Toda tentação é negação do caminho da fé, um desistir do “Caminho do Senhor”.

Desde já compreendemos que seguir a Jesus suporá provas que vêm de muitos lados, porém, que também como seu Mestre não estará só e que, se, se apoia na vitória dele – o mais forte – saltará sempre adiante sustentado em sua fidelidade.

Esta força nos será oferecida em seu mistério pascoal, mistério no qual nos submergiremos no batismo.

• Jesus inaugura a sua pregação (vv.14-15)

Marcos começa o relato do ministério de Jesus com uma descrição sintética de sua vinda a Galileia (1,14), onde expõe o conteúdo essencial de sua mensagem e sua exortação mais importante, isto é, o “kerigma”: a “Boa Nova de Deus” (1,15).

O que lemos nestes dois versículos é um “sumário”, uma síntese do que Jesus realizou amplamente, uma e outra vez, em seu ministério.

 (a) Uma informação que situa o começo do ministério de Jesus na Galileia(1,14).

“Depois que João foi entregue, veio Jesus a Galileia; e proclamava a Boa Nova de Deus…”

Depois de João…

O ministério de Jesus começa na Galileia. Ali foi situado em sua primeira aparição: “Vem Jesus de Nazaré da Galileia” (1,9) até a Judeia, onde estava João (ver 1,5). Depois do batismo e das tentações no deserto o encontramos ali de novo.Não sabemos a data exata, porém, de todas as maneiras, nos é dada uma referência: “Depois que João foi entregue”.

Alguns creem que Marcos está se referindo à morte do Batista, outros pensam mais na prisão (assim o deixam entender algumas traduções).

O termo “entrega”, que pertence ao vocabulário da paixão, tende a continuar sobre o horizonte, já desde o primeiro instante em que começa o ministério de Jesus, a sombra da cruz: se o precursor terminou deste modo, que aguardará ao Messias? (ver 9,13).

Jesus vem…

João havia anunciado Jesus como aquele que “vem”. Por fim isto acontece. Uma citação do profeta Isaías poderia acompanhar bem este momento: “Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz boas novas, que anuncia a salvação, que diz a Sião: Já reina teu Deus!” (52,7).

Não vem a qualquer parte. O evangelista Marcos diz: “Vem… a Galileia”. ParaMarcos, a Galileia é um local importante.É o espaço de referência do ministério terreno de Jesus (ver 1,16.28.39; 3,7;7,31; 9,30) em toda a primeira parte do Evangelho. É dai que parte a missão de Jesus para os pagãos (7,24.31) e também de onde Ele impulsiona o seu caminho para Jerusalém.

Depois dos eventos trágicos da paixão e morte de Jesus, precisamente na Galileia, será congregada, de novo, a comunidade dos discípulos: “Depois de minha ressurreição, irei adiante de vós à Galileia” (14,28). E este, efetivamente, será o último pensamento do relato evangélico: “Irá adiante de vós à Galileia; ali o vereis como os disse” (16,7).

Galileia, como veremos, irá se constituindo, progressivamente, em um lugar do discipulado e da missão, iluminados pelo fulgor da páscoa de Jesus.

Proclamava a Boa Nova de Deus…

O ministério é caracterizado por uma pregação (em grego: kēryssō, de onde vem o termo técnico da evangelização cristã: “kērygma”, que é fazer uma proclamação com a autoridade e a potência de um arauto; ver 1,4.7). Em seguida virão os efeitos visíveis dela.

Diferente da pregação que já se escutou de João Batista, a de Jesus é chamada, desde o princípio, “Boa Notícia” (ver 1,1.15), mais ainda, não há outra superior nem melhor que esta. Seu conteúdo é Deus e sua ação Boa Notícia “de” Deus: porque provém de Deus e nos fala do que Deus faz por nós.

Esta mensagem essencial que vem de Deus e fala de Deus é notícia de um fato real, de um acontecimento; não se trata de uma teoria, nem muito menos de especulações sobre Deus, senão da narração de um fato.

A realidade fundamental que Jesus vem revelar é do acontecer concreto de Deus no meio de nós. Graças a este anúncio sabemos que tipo de relação Deus quis estabelecer conosco. A notícia é “boa” porque nos traz o que necessitamos para ser felizes, para que nossa alegria seja real, profunda e duradoura. Ela é fonte de gozo.

Quem acolhe a Boa Nova, tomando-a a sério para si, se coloca, em seguida, em um terreno firme: conhece a proximidade salvífica, poderosa e segura de Deus que traz paz, solidez e gozo à sua vida.  Porém, em que consiste este acontecer de Deus?

(b) Uma citação do conteúdo da pregação de Jesus (1,15)

“O tempo se cumpriu e o Reino de Deus está próximo; convertei-vos e credes no Evangelho”.

Em duas frases Jesus nos diz em que consiste o acontecer de Deus (a Boa Nova). Dentro delas, quatro verbos, dois que têm como sujeito a Deus e os outros dois ao homem, constitui o kerigma:

1,15ª: A primeira frase é narrativa, nos descreve “o que Deus faz” por nós: Cumprir o tempo; e

aproximar seu Reino.

1,15b: A segunda é exortativa, quer provocar uma reação frente ao anúncio,ou seja,diz-nos o que é “que o homem deve fazer” ante este acontecer magnífico de Deus:Converter-se; e Crer.

Tenhamos presente que a formulação do kerigma tem caráter dialogal. Isto é importante. Jesus não vem dando em seguida prescrições; ele procede de outra maneira:

• Primeiro, põe presente o que Deus está fazendo pelo homem através de seu ministério público (que é o resto da narração evangélica); e,
• Segundo, chama o homem para que responda mediante uma ação vital.

• O que Deus faz por nós (1,15ª)

Deus tem cumprido o tempo…

Jesus anuncia antes de tudo que o longo caminho de Deus na história da salvação chegou ao seu momento cume, à sua hora decisiva (em grego “Kairós”).O sentido desta expressão, poderíamos explanar assim:

• Este é o tempo de cumprimento das promessas de Deus no Antigo Testamento: ou seja, o anunciado se torna realidade;
• Este é um tempo do qual depende tudo mais;
• Neste tempo Deus responde aos apelos e expectativas mais profundas do homem que busca o sentido e a realização de sua existência;
• Este não é um tempo caracterizado por palavras senão por atos;
• Este não é um tempo como os outros, onde acontecem muitas coisas sem relevância, o que agora se constata é o atuar especial, decisivo e benévolo de Deus.

Este tempo coincide com o ministério de Jesus: nele o Deus Pai está levando o cumprimento.  Haverá, então, que acompanhar estreitamente o caminho de Jesus, ali onde se oferece um conhecimento seguro do atuar fiel de Deus.Porém, este tempo do cumprimento é gozoso (Boa Nova) somente para quem o reconhece como tal. Para os outros pode converter-se em tempo de juízo e condenação (assim o recorda Lc 19,44).

Por isso não se deve deixar passar em vão este tempo, senão reconhecê-lo em seu significado mais profundo, acolhendo da forma correta o que agora ocorre. Pode dizer-se que este “tempo de Deus” é, também, o tempo no qual o homem deve fazer suas opções frente a este atuar de Deus.

O Reino de Deus está próximo…

Vem logicamente a pergunta: Que caracteriza este tempo do atuar definitivo de Deus? Que é que Deus “faz”? A resposta é: “O Reino de Deus está próximo” (Literalmente: “foi aproximado”, isto é, Deus aproxima o Reino de Deus).

Tudo se resume na expressão “Reino de Deus”. Ainda que no princípio seja uma metáfora que alude à antiga instituição monárquica de Israel, deve-se ter presente que seu conteúdo é um eco da confissão de fé mais importante da Bíblia.

O reconhecimento de que Yahveh é Rei vem de seu reconhecimento como criador: quer dizer que o próprio Deus, autor da criação (Gn 1-2), leva à sua plena realização aquele que criou quando, assumindo-o, reina nele (Ex 40,34); o que criou sabe para que o criou e qual é seu destino.

Portanto, seu senhorio é antes de tudo um assumir sua criatura para conduzi-la na direção do projeto para o qual foi criada. A fé de Israel no Antigo Testamento, que Deus é Senhor e Rei de Israel (Is 43,15; 52,7) e esperou sua manifestação como único Rei e Senhor de todos os homens e de todas as coisas de forma visível. Recordemos ao menos três citações:

• “Eu reunirei à ovelha coxa, reunirei à perseguida… Então reinará Yahweh sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre” (Mq 4,6-7);
• “Yahweh, Rei de Israel, está no meio de ti, não temerás já nenhum mal” (Sf 3,15);
• “E será Yahweh rei sobre toda a terra: aquele dia Yahweh será único…!” (Zc 14,9).

Pois bem, em Jesus, Deus está ocupando-se responsável e poderosamente de suas criaturas. Por isso os sinais serão todos sinais de libertação, de vida, de plenitude. Com fatos concretos Jesus mostrará o centro de sua mensagem: “Deus é o Senhor! Este Senhor está próximo!”.

Se Deus “é o Senhor”, em consequência:

• Nós, e tudo o que nos rodeia, somos criaturas suas;
• Ele é o Senhor soberano e santo, tem poder e força, decide e determina;
• Ele é o Senhor, que se ocupa de seu povo e lhe assegura a salvação plena e verdadeira;
• Ele é o Senhor que decide e se ocupa de nós;
• Não estamos no mesmo nível de Deus, não podemos impor-lhe nada: o nosso é segui-lo.

Mas, uma consequência do Senhorio de Deus é nossa liberdade, em outras palavras, a mensagem de que Deus é o Senhor é a mensagem de nossa fundamental libertação:

• Todos os demais poderes e senhores são postos em seus devidos lugares, vemo-los desde suas proporções reais;
• Porque Deus é o Senhor não somos escravos de ninguém, não devemos deixar-nos reduzir à escravidão de ninguém nem de nada;
• Na medida em que estejamos em comunhão se sustentará nossa liberdade.

Mas Jesus especifica que este Reino “está próximo”. Isto é o particular deste tempo do cumprimento, cheio de graça e decisivo, que começou:

• Deus é o Senhor. Sempre e de tudo. Mas, seu senhorio não se impõe; pode estar escondido, pouco perceptível, até o ponto de dar a impressão de que Deus e seu Reino não existam;
• Para reconhecê-lo se requer a fé. O significado desta proximidade do Reino se deve captar no agir de Jesus: nele se revela de qual maneira Deus aproximou-se do homem com seu Reino.

• O que o homem é chamado a “fazer” (1,15b)

Todo o atuar de Jesus está completamente referido a Deus. Tudo o que este vem a anunciar está resumido nesta frase: Deus é o Senhor – Ele, e nenhum outro fora dele, nem paralelamente a Ele – e Deus está próximo. Desta mensagem se derivam os dois mandatos: Convertei-vos e Crede.

Convertei-vos…

Não se pode permanecer indiferente frente à notícia. A conversão é antes de tudo:

Uma mudança de rota

Não se pode continuar no caminho de sempre. É preciso mudar radicalmente a direção do projeto de vida. Neste sentido, converter-se é retornar ao ponto inicial do qual se partiu e de onde se afastou. Nosso ponto de partida é Deus: dele viemos e a Ele devemos tudo. Conversão é orientar-se de novo para Ele, regressar a Ele. Não bastam vagos propósitos, se requer uma orientação fundamental da vida para Ele: para este Deus que é o Senhor e que se faz próximo a cada pessoa na obra e no caminho de Jesus de Nazaré.

Uma mudança de mentalidade

De fato o termo grego “metanóia” significa “mudança de mentalidade”, de “visão” da vida: de Deus, dos outros, de si mesmo, do mundo, a história. Trata-se de uma reaprendizagem da vida desde uma nova estrutura valorativa que redimensiona nosso modo de interagir com o entorno. Escutar o Evangelho implica autocrítica, mudança e renovação.

Crede na Boa Nova…

Crer é reconhecer a verdade e a validez do que se comunica na Boa Nova. Porém, não é um simples assentimento mental: crer é um ato de confiança total que leva à adesão à pessoa de Jesus e a sua mensagem. É aceitar e levar a sério a pessoa de Jesus e fazer de sua mensagem sobre o senhorio de Deus e sua proximidade o fundamento da própria vida.

O “crer” será o distintivo essencial do discípulo: o abandono filial ao fato que Deus é seu Senhor, que está próximo, que na pessoa e no caminho de Jesus Ele está revelando toda a sua misericórdia, seu senhorio, seu interesse por nós. Esta atitude será o motor de toda a dinâmica do “seguimento” que caracterizará os discípulos.

O “crer” reconfigura a vida inteira: dar o “sim” a Deus, em Jesus, deve influir em nós de tal modo que todo nosso projeto de vida seja construído sobre esta realidade que aceitamos.É por isto que a conversão e a fé circulam entre si como vasos comunicantes. A conversão ocorre crendo no Evangelho, crendo no conteúdo da mensagem de Jesus. Ao mesmo tempo, na medida em que se crer em Jesus, a vida se redireciona e se aprende nova visão da vida desde a ótica de Jesus.

O “crer” indica em que consiste a mudança pedida na conversão: é percorrer o mesmo caminho de Jesus, o espaço-itinerário no qual acontece o Reino de Deus.É assim como o Reino pode acontecer plenamente em cada pessoa e comunidade.

4. Releiamos o Evangelho com um Padre da Igreja

Não há que temer só a perseguição que se desencadeia de modo patente contra os servos de Deus, com o fim declarado de eliminá-los: é mais fácil estar em guarda quando o perigo a temer é evidente; e, quando o inimigo se mostra claramente como tal, o ânimo tem tempo de preparar-se para o combate. Ao contrário, o inimigo se deve temer e com o qual tem que ter maior cautela quando se insinua às escondidas, quando penetra camuflado sob a aparência pacífica, serpenteando ocultamente: e não é por acaso que é chamado também com este nome. Sempre foi assim sua astúcia, sua oculta e tenebrosa capacidade de insidiar o homem. Assim, desde o início do mundo, enganou e surpreendeu as almas ignorantes, de credulidadeingênua, lisonjeando-as com palavras mentirosas. Assim, também, em outro tempo, aproximou-se, furtivamente, do próprio Senhor para tentá-lo, como se pudesse surpreendê-lo e enganá-lo, porém foi descoberto e repelido; e foi derrotado, pois foi reconhecido e desmascarado.

(São Cipriano, “A unidade da Igreja Católica”, 1)

5. Cultivemos a semente da Palavra na vida

1. Que relação há entre o Batismo e a Tentação? Como se explica que seja o Espírito Santo o que conduz Jesus ao deserto para ser tentado?
2. Que indica o número 40? Por que Jesus vai ao deserto?
3. Que se entende por “Tentação” no Evangelho? É o mesmo conceito de “tentação” que comumente tem o povo?
4. Com que imagens se proclamam a vitória de Jesus sobre Satanás? Que se quer dizer com a expressão: “Jesus é o Novo Adão”?
5. De que maneira aparecem as tentações ao longo do Ministério de Jesus no Evangelho de Marcos?

Como se dão em minha vida cristã?

Autor: Pe. Fidel Oñoro – sacerdoteeudista