30º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO B (Estudo Bíblico)

“Vai, tua fé te salvou”

Marcos 10,46-52

Introdução

Com a história positiva e estimulante de Bartimeu o itinerário formativo de Marcos sobre “o seguimento de Jesus pelo caminho da Cruz” (Mc 8,27 a 10,52, que temos comentando nos seis domingos anteriores), chega a seu ponto alto, enfatizando a Boa Notícia de que é possível dizer “sim” ao chamado de Jesus para segui-lo com radicalidade.

O relato conclusivo da seção sobre a formação do discípulo na subida a Jerusalém é uma história de fé. A partir da observação de todos os movimentos de Bartimeu, o evangelista elabora uma preciosa catequese que educa no “itinerário interno da fé”.

Desde o primeiro momento, neste Evangelho, Jesus havia dito que o Reino de Deus se acolhe na “conversão” e na “fé” (1,15). A dinâmica da fé é a essência do discipulado, pois só a adesão total, a comunhão estreita com o Mestre, torna possível o seguimento dele em todos os aspectos da nossa vida.

Para vergonha de todos os anteriores, este homem cego e pobre é o modelo daquele que sabe responder ao chamado de Jesus: “Ânimo, levanta-te, Ele te chama!” (10,49), passando do estar “sentado à beira do caminho” (10,46) ao “segui-lo pelo caminho” (10,52).

  1. O texto, seu contexto e estrutura.
  1. O texto: Leiamos atentamente Marcos 10,46-52.

1.2. Contexto

O Evangelho de Marcos vai dando, aos poucos, pistas concretas sobre sua ordem interna. A seção sobre o discipulado na subida a Jerusalém (8,27-10,52), por exemplo, está marcada por duas curas de cego:

  • A cura do cego de Betsaida (8,22-26), a qual conclui a primeira parte do ministério de Jesus na Galileia e ensina que o “ver” se alcança gradualmente e graças à ajuda de Jesus. Imediatamente depois, ocorre a confissão de fé de Pedro, que manifesta, com poucas palavras, o que viu e compreendeu da pessoa de Jesus.
  • A cura do cego de Jericó (10,42-46), chamado Bartimeu, com a qual se conclui a subida de Jesus e seus discípulos a Jerusalém. Imediatamente depois, teremos a entrada triunfal de Jesus na cidade santa, Jerusalém. Também o cego Bartimeu faz uma confissão de fé no messianismo de Jesus e o segue pelo caminho.

Por certo, a cura de Bartimeu e a do jovem possuído pelo demônio (9,14-28) são as únicas curas que Jesus realiza nesta seção do Evangelho. Ambas estão relacionadas com o caminho da fé. Tenhamos presente, além do mais, a conexão com a passagem anterior: a cura de Bartimeu ocorre depois que Jesus disse ter vindo para servir (10,45).

Jesus aqui presta um serviço concreto, contrapondo-se ao grupo de discípulos que – pelo contrário – negam o serviço tentando desfazer-se do cego que lhes tem causado incômodo.

1.3. Esquema da passagem

A narração está construída como um itinerário de fé, no qual podemos distinguir três partes:

(1) Descrição da situação: o cego “sentado” a beira do caminho (v.46);

(2) O caminho de Bartimeu até Jesus (vv.47-50);

(3) O caminho de Bartimeu junto com Jesus (vv.51-52).

Assim, Bartimeu se converte em um novo discípulo, o último que Jesus chama, antes de entrar na fase final de seu ministério. Analisemos alguns detalhes.

(1) A descrição da situação: o cego “sentado” a beira do caminho (v.46).

“Chegaram a Jericó. Quando Jesus estava saindo da cidade, acompanhavam-no os discípulos e uma grande multidão. O mendigo cego, Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à beira…”

“Chegaram a Jericó”.

As vésperas de sua entrada em Jerusalém, e tendo em vista a páscoa dolorosa que se aproxima, Jesus passou a noite como peregrino na cidade de Jericó, a “cidade das palmeiras”, muito próxima ao rio Jordão e ao Mar Morto.

Agora Jesus está saindo da cidade para tomar a costa empinada de 30 km que, atravessando o deserto de Judá, leva até a Cidade Santa: “E quando saia de Jericó…”. Jesus não vai sozinho, o acompanham “seus discípulos” e “uma grande multidão”. Todos eles estão a ponto de coroar a meta de sua peregrinação a Jerusalém para celebrar a Páscoa hebreia.

De repente, à beira do caminho, aparece Bartimeu, cego e mendigo, que foi acomodar-se no lugar exato aonde devem passar os peregrinos. Nesta época do ano, no qual o povo é mais generoso, o cego espera receber mais esmolas. Ele já sabe a estratégia para consegui-las e, por isso, está ali, em seu “lugar de trabalho”.

É curioso que nos dê o nome do cego: “Bartimeu”, que significa “filho de Timeu”. Isto só ocorre nos primeiros relatos de vocação: os chamados por Jesus ao discipulado têm nome próprio; ao contrário, quando se trata de milagres, ao menos neste Evangelho, nunca se dá o nome, exceto neste caso. Nenhuma outra pessoa curada no Evangelho foi descrita com tanto detalhe. Uma vez mais notamos: isto ocorre normalmente com as pessoas que vão ser chamadas ao discipulado (1,16-20; 2,14).

(2) O caminho de Bartimeu até Jesus (vv.47-50).

“Ouvindo que era Jesus começou a gritar: ‘Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim’. Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais alto… Jesus parou e disse: ‘Chamai-o!’ Eles o chamaram, dizendo: ‘Coragem, levanta-te! Ele te chama!’. O cego jogou o manto fora, deu um pulo e se aproximou de Jesus”.

A rotina do mendigo se rompe, e para sempre, quando tem a informação e descobre que muito próximo dele passa Jesus (10,47ª).

(a) A escuta

O passo do caminho de fé de Bartimeu é o “ouvir” (se usa o verbo grego akouō). Ele leva a sério o anúncio. É tudo o contrário dos outros discípulos a quem Jesus repreendeu dizendo-lhes: “Ainda não compreendeis nem entendeis?… Tendo olhos não vêem e tendo ouvidos não ouvis?” (8,17).

Isto tem outro antecedente no Evangelho: quando em uma ocasião a pregação apostólica chegou ao palácio do rei, Herodes depois de ouvir, não conseguiu captar a verdadeira identidade de Jesus e não deu o passo da conversão e da fé (Mc 6,14-16).

Pois bem, e retomando a parábola do semeador, vemos como com o cego aconteceu tudo ao contrário: ainda que a semente caia à beira do caminho ela se faz boa terra que sabe ouvir (4,15 e 20). A “escuta” desacomoda.

De fato, Bartimeu não permanece como o discípulo imóvel, que sabe de tudo sobre Deus, porém, não dá passos significativos na vida. O relato vai por esta linha: o encontro com Jesus muda, radicalmente, a vida de Bartimeu: da cegueira passa a visão e da marginalidade no caminho passa a ser seu ativo peregrino (confrontemos os vv.46-52).

(b) O grito de fé

Brota então o grito de ajuda que os discípulos não haviam se atrevido a pronunciar (4,38-40; 8,14-21; 9,19). Os discípulos passaram por sérias dificuldades, não compreendem a cruz, porém não pedem ajuda, mas, ao contrário, até repreendem ou ignoram ao Senhor.

Em contraposição Jesus havia proposto o modelo do pai de família que faz “a oração da fé” (ver 9, 24.28). O evangelista faz notar que o clamor do cego vai aumentando gradualmente, não só na intensidade da voz (10,48: “porém ele gritava muito mais”), mas na invocação de Jesus.

Bartimeu clama misericórdia. Sua oração tem como fundo a oração penitencial do Sl 51 (“miserere”), em sua primeira linha, porém, também a promessa messiânica de Is 35,2-5: Ver-se-á a glória de Yahweh, o esplendor de nosso Deus. Fortalecei as mãos débeis, firmai os joelhos vacilantes. Dizei os de coração atribulados: Ânimo, não temais! Olhai que vosso Deus vem vingador; é a recompensa de Deus, Ele virá e os salvará Então se abrirão os olhos dos cegos, e os ouvidos dos surdos se abrirão…”.

É de notar que, à invocação de “Jesus de Nazaré”, o cego lhe agrega dois títulos:

  • “Filho de Davi”, quer dizer que o reconhece como o Messias, e,
  • “Rabbunni” (meu Mestre), sinal de apreço, de relação estreita de comunhão e de confiança.

Ao contrário do homem rico, que também o chamou “Mestre” (com o complemento adulador “Bom”), este pobre deixa que Jesus seja, efetivamente, seu Mestre, porque está disposto a obedecer-lhe. Se Pedro havia reconhecido a Jesus como “Cristo” (=Messias; ver 8,29), o cego Bartimeu o confessa como “Filho de Davi”, um título com valor messiânico (12,35).

(c) A superação de obstáculos

Bartimeu enfrenta obstáculos. Além de suas duas primeiras limitações, a cegueira e a indigência, é reprimido para que se cale (v.48). É visto como alguém que não tem valor para os demais, como a criança que perturba a dignidade do Mestre (v.13).

Ele é imagem do que entra no Reino despojado, abandonado, com absoluta confiança na presença e na palavra de Jesus. E, a diferença do homem rico que exibe santidade (10,20), o mendigo se apresenta como pecador contrito, como alguém afastado da comunhão com Deus, mas que suspira por tê-la.

O despojamento é, todavia, mais radical quando faz dois gestos:

  • “Joga o manto” (v.50ª): o manto é o maior bem de um pobre, o único que tem (Êx 22,25-26), é sua proteção para a noite, seu abrigo para o frio, seu recipiente para a esmola. É o contrário do homem rico, relutante ao seguimento, precisamente por este obstáculo (v.22), e a imagem viva do que “deixa tudo para seguir a Jesus”(v.28).
  • “Dá um salto e vem até Jesus” (v.50b): seu salto (inaudito para um cego!) é um gesto de confiança total, expressão de apoio na palavra de Jesus.

O homem rico não acreditou em Jesus, que em sua palavra de chamado para o seguimento havia um novo apoio que o manteria com maior qualidade de sua vida (ver 10,29-30).

A resposta de Bartimeu não pode ser mais completa. E alcança seu objetivo: Jesus se detém ante ele (10,49ª) e o chama (v.49b).  Não passa indiferente no caminho do mendigo, mas se interessa por ele.

(3) O caminho de Bartimeu junto com Jesus (vv.51-52)

“Este lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?”. O cego respondeu: “Rabûni, meu Mestre, que eu veja”. Jesus disse: “Vai, tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”.

Começa agora o diálogo direto entre Jesus e Bartimeu. O encontro pessoal começa com uma pergunta. A pergunta “Que queres que te faça?” (v.51) nos recorda outra similar dirigida a Tiago e João no relato anterior: “Que querem que faça por vós?” (v.36).

A resposta de Bartimeu é bem distinta daquela dos discípulos que queriam poder, este, no entanto, queria poder “ver”. Esta é a petição mais apropriada para um discípulo (ver 4,11-12; 8,14-21).

Sublinha-se que, em última instância, a fé é deixar Jesus “agir”, é a abertura total à salvação pela via que Ele, como Mestre e Filho de Deus, vêm assinalando, e à qual os discípulos lhe têm posto resistência. Além do mais, um aspecto importante da relação de discipulado é ter clara as nossas expectativas, frente ao Senhor, por essa via a fé se purifica e se vai longe.

Diferente de outros relatos de milagre, nesta ocasião não há nenhum contato físico, é suficiente a palavra de Jesus para que o cego veja. Curiosamente, entre todos os que Jesus tem curado ao longo de seu ministério, este é o único que inicia um caminho de seguimento: “lhe seguia pelo caminho” (10,52). Agora Jesus tem um novo discípulo, que recebeu o dom da vista e se caracteriza por sua fé.

Observemos, além do mais, que as últimas palavras de Jesus (v.42ª) contêm:

  • Um envio,
  • Uma declaração de salvação,
  • Uma exaltação de sua fé.

Na recuperação da vista de Bartimeu se explica a força salvífica da fé. A fé que o “salvou” tem sete características.

É uma fé que:

  • Parte do reconhecimento radical da necessidade de Jesus,
  • Clama humildemente ajuda,
  • Vai crescendo progressivamente na relação com Jesus,
  • Supera os obstáculos,
  • Impulsiona ao abandono absoluto nas mãos de Jesus,
  • Clarifica os próprios motivos e,
  • Leva a decisões radicais e valentes (“jogar a capa”, “dar um salto”, decidir “ver”) e que se converte em seguimento real (deixar-se conduzir pele Mestre).

É assim como a fé se faz seguimento. Bartimeu escolhe, finalmente, o caminho da Cruz. Assim se conclui a escola de discipulado no caminho a Jerusalém: a confissão de fé de Pedro, ao início do caminho (ver 8,27-30), se concretiza, ao final, com um gesto orientado à aceitação da Cruz, a de um filho de David exaltado pelo caminho da humilhação.

2. As lições do último dos discípulos chamados por Jesus: Bartimeu

A história do cego Bartimeu relata um caso de êxito no discipulado, porque:

  • Partiu do reconhecimento de seus limites mais profundos, particularmente de seu pecado: Se pôs a gritar: Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!” (10,47-48).
  • Jesus o chama (10,49).
  • Deixa o único bem que tem em meio de sua pobreza: o manto no qual recolhe a esmola (10,50).
  • Acolhe o “fazer” de Jesus (10,51) como um ato concreto de fé: “Tua fé te salvou” (10,52ª).
  • Entra na rota do caminho da cruz sem “mas” nem “porém”: “no mesmo instante… lhe seguiu pelo caminho” (10,52b).

O cego Bartimeu, o homem que necessitava tudo, nos deixa uma profunda lição: muito tem que ser feito nesta vida, porém a comunhão com Jesus é a única coisa necessária. Permita-me reforçá-lo: nosso relato trata de algo mais que a simples cura de um cego.

Observando bem, veremos que muitos temas tratados nas passagens anteriores aqui são retomados:

  •  A identidade de Jesus: A princípio vimos Pedro confessando a fé em Jesus como “o Cristo” (8,29), agora, é Bartimeu o primeiro a chamar Jesus “Filho de Davi”, título que tem um sentido messiânico (10,47-48). Na passagem seguinte, a entrada triunfal em Jerusalém, este messianismo é proclamado com força (11,1-10).
  • O caminho da salvação. A princípio Jesus ensinou o caminho para a vida, para a salvação (8,34-9,1; 10,17-31). Agora Bartimeu afirma que a fé o salvou e o conduziu para a salvação (10,52).
  • A necessidade da fé. No exorcismo do jovem (9,14-29), Jesus afirma que é necessária a fé para a comunhão com o poder salvador de Deus (9,19.23.24.29). Agora diz a Bartimeu: “Tua fé te salvou”.
  • O serviço ao pequeno e marginalizado.

Os discípulos impediam as crianças de aproximarem-se de Jesus (v.13). Agora é Bartimeu que experimenta a mesma dificuldade (v.48). Nos dois casos, Jesus não aceita esta atitude, sua missão é o serviço (v.45); é isto mesmo devem fazer os discípulos: acolher e servir a todos sem exceção (9,35;10,43-44).

  • Os encontros com Jesus no caminho.

O rico foi ao encontro de Jesus no caminho (v.17). Agora é Bartimeu quem vai a Jesus no caminho (v.46). O rico é chamado por Jesus ao seguimento, mas disse não. O cego não é chamado explicitamente e, sem dúvida, segue a Jesus.

  • Jesus escuta as petições, porém não responde da mesma maneira.

Dois discípulos fizeram uma solicitude a Jesus, porém sua petição foi rejeitada (vv.35-41). Agora é Bartimeu quem faz uma solicitude a Jesus e Ele lhe responde positivamente (vv.46-50).

 Agora sabemos o que um discípulo deve pedir e o que não deve pedir. Contudo, Jesus sempre escuta; notemos que em ambos os casos a pergunta de Jesus é a mesma:  Que queres que faça por ti?” (vv.36.51).

Enfim… Uma e outra vez, no caminho para Jerusalém, os discípulos mostraram sua dificuldade para compreenderem a Jesus e seu caminho.

Entretanto, ao chegar ao final do caminho um personagem que não havia aparecido antes no Evangelho, porém que tem nome próprio, assim como os primeiros discípulos, se converte em modelo de um discípulo de Jesus: é modelo de uma pessoa de fé; ele pede o que todo discípulo deve pedir; ele, já vendo, empreende a rota do seguimento até Jerusalém, o lugar onde ocorrerá o evento da Cruz, uma Cruz que conduz à plenitude de vida.

O verdadeiro discípulo é aquele que vê com os olhos de Jesus e, desta maneira, compartilha, decididamente, de seu caminho missionário até o final.

  • Releiamos o Evangelho com um Padre da Igreja

São Gregório Magno

Quem ignora o esplendor da eterna luz, é cego. Contudo, se já crer no Redentor, então já está sentado á beira do caminho. Isto, sem dúvida, não é suficiente.

Deixa-se de orar para receber a fé e abandona as implorações, é um cego sentado á beira do caminho, porém sem pedir esmola.

Somente se crer e, convencido da treva que lhe obscurece o coração, pede ser iluminado, então será como o cego que estava sentado na beira do caminho pedindo esmola.

Qualquer um que reconheça as trevas de sua cegueira, qualquer um que compreenda o que é esta luz da eternidade que lhe falta, invoque desde o mais íntimo de seu coração, grite com todas as energias de sua alma, dizendo: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim”. […]

É tempo de escutar o que foi feito ao cego que pedia a vista ou, também, o que ele mesmo fez. Disse o Evangelho: “Logo ele recuperou a vista se pôs a seguir a Jesus”. Vê e segue quem realiza o bem que conheceu;…

Se, pois, irmãos caríssimos, já conhecemos a cegueira de nosso peregrinar; se, pela fé no mistério de nosso Redentor, já estamos sentados na beira do caminho; se, com uma oração contínua, já pedimos

 a  luz a nosso criador;  se, além disso, depois da cegueira, pelo dom da fé que penetra a inteligência, fomos  iluminados, esforcemo-nos por seguir com as obras àquele que  conhecemos  com a inteligência.

Observemos para onde o Senhor se dirige e, imitando-o, sigamos seus passos.

Com efeito, só segue a Jesus quem o imita”

3. Para cultivar a semente da Palavra na vida:

  1. Este é um relato carregado de detalhes sobre o cego. Que quer dizer isto no evangelho de Marcos?

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Que indica cada detalhe?

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  • O cego fez um processo que o levou da marginalidade á beira do caminho ao seguimento de Jesus  em seu mesmo caminho e junto com o resto dos discípulos. Que passos deu ele para alcançá-lo?

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  • Como se entende a “fé que salva” neste relato?

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  • Comparando o relato com o hoje de minha comunidade: Tem se repetido alguma vez o gesto dos discípulos que tentam afastar o mendigo por ser incomodo para o grupo?

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  • Que novas lições tiro para minha vida de discipulado, a partir da leitura do relato de Bartimeu?

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Autor: Pe. Fidel Oñoro, cjm

Centro Bíblico del CELAM

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