Boas Vindas
Quero, em nome de toda a Vocação PAZ E BEM, acolher você com muito carinho neste tempo tão especial de aprofundamento do nosso chamado.
Nosso Vocacional, se inicia com a vida de nosso Baluarte, Francisco de Assis.
veja o vídeo de boas vindas:
APRESENTAÇÃO
No início do meu chamado, São Francisco era apenas um ilustre desconhecido, sem nenhuma chance de ocupar qualquer lugar na minha vida. Não tinha maturidade suficiente para entender a missão dos santos, e vez por outra achava uma afronta, referir-se a um santo na qualidade de imitador perfeito de Cristo. Depois é que fui entender, que para nós eles são exemplos e deixaram no seu rastro, verdadeiras enxurradas de testemunho ( Hb 12, 1 ).
É a poderosa sabedoria de Deus que não se engana, pois as vezes caímos na tentação de achar que o Evangelho é utopia, que Cristo viveu porque era homem e Deus. Então Deus toma pela mão, homens pecadores, frágeis e cheios de limitações, e os fazem cumpridores fiéis do evangelho. Não há dúvidas de que, se um homem tão frágil quanto Francisco de Assis foi capaz de assumir radicalmente a vida de Cristo e o próprio São Paulo assim relata: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” ( I Cor 11, 1 ), nós também conseguiremos.
Por volta do ano de 1990, eu ingressei em um grupo que se chamava JUPAF ( Jovens Unidos Por Amor a Francisco ), sim era um grupo franciscano, aí começara a marca impressa de uma comunidade. Mudamos o nome e logo depois eu perdi a coordenação, porém algo no meu coração me deixava inquieto, e eu não sabia o que era. Recebi, então de uma senhora por nome Iêda, um livro de título “Eu, Francisco”, bastaram poucas linhas para perceber o chamado, a vocação. Não era fogo de palha, não era uma admiração, era VOCAÇÃO. É algo estranho, inexplicável. É como se até então caminhássemos no escuro, tateando as paredes, batendo em objetos e achássemos o interruptor, daí ligássemos as luzes e com alegria víssemos todo o caminho que trilhamos e reconhecemos todos os objetos: “— Ah ! Era uma cadeira. Sim ! Uma cadeira de balanço, por isso senti se mexendo quando bati.”
Algo precisa ser feito, pensava eu. É verdade que outras luzes necessitam ser ligadas, mas depois de acender a primeira, posso supor o que está por vir. Embora caminhando no escuro, sei que estou numa casa e posso perceber quais os próximos obstáculos, sei do perigo de cair num buraco inesperado, mas a certeza de estar numa casa me encoraja a seguir em frente.
Depois de tantas lutas, uma vigília no primeiro fim de semana de 1997 iniciaria a Obra PAZ e BEM. Daí para frente segurei na mão de Deus com muita força e deixei que Ela me guiasse. A mão de Deus nos leva a este inesgotável tesouro de riquezas incalculáveis, o VOCACIONAL PAZ E BEM. A primeira fase, direcionada a toda a Comunidade, é tão somente um estudo aprofundado da vida do nosso Pequeno Pai Seráfico Francisco de Assis, modelo inspirador de nossa Comunidade. Durante os próximos seis meses, mergulharemos na fascinante história deste homem, que tentou imitar Jesus de tal modo, a ponto de um autor italiano escrever na estrofe de sua canção:
E já não sabia
se dizer com vera,
se era Francisco, ou se Cristo era.
Gerardo Magela Rebouças Maia
Fundador da Comunidade Paz e Bem