Dono do Facebook se orgulha de ter ajudado a promover o aborto na Irlanda
A censura contra ativistas pró-vida na rede social ajudou a aprovação do aborto na Irlanda em 2018
Durante o Aspen Ideas Festival, evento realizado no último junho, Zuckerberg declarou que os países deveriam policiar os tipos de publicidade permitidas na mídia social. Nesse contexto, ele relatou que o Facebook procurou o governo irlandês para informar que ativistas pró-vida dos Estados Unidos estavam apoiando o “não ao aborto” na Irlanda – como se isto fosse algum crime e como se os ativistas pró-aborto não estivessem fazendo exatamente a mesma coisa em defesa da sua pauta abortista.
Vozes pró-vida: sistematicamente abafadas
Lila Rose, fundadora da plataforma LiveAction, engajada na defesa da vida humana desde a concepção, respondeu com um vídeo no Twitter às afirmações de Zuckerberg e denunciou vários casos de enviesamento ideológico do Facebook e do Twitter em prol do aborto. Ela recorda, por exemplo, que Sheryl Sandberg, uma das altas executivas da rede social de Zuckerberg, doou 2 milhões de dólares ao conglomerado internacional de clínicas abortistas Planned Parenthood, acusado até mesmo de tráfico de partes do corpo de bebês abortados.
Enquanto isso, Lila Rose, segundo ela própria, está suspensa do Facebook e do YouTube, além de banida do Pinterest e com acesso impedido à publicação de anúncios no Twitter, ao passo que anúncios abortistas estão sendo livremente permitidos.
É chamativo e preocupante que executivos de grandes multinacionais da mídia, tanto digital quanto tradicional, demonstrem cada vez mais abertamente a sua propensão a censurar as liberdades de expressão de modo a privilegiar as suas próprias ideologias – e que, hipocritamente, o façam alegando precisamente a suposta defesa da “liberdade de expressão” de todos.
De que adianta visitarem sorridentemente o Papa Francisco?