ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: “A verdade vos libertará”
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João 8,31-42
Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade.
“Se, se mantém fieis a minha Palavra (então) serão meus discípulos, conhecerão a verdade e a verdade os fará livres” (8,31), e “Se o Filho lhes dá a liberdade, (então) serão realmente livres” (8,36). Aqui se conectam estreitamente duas realidades: “ser discípulos” e “ser livres”.
1. Permanecer na Palavra para ser discípulos
Para ser discípulo de Jesus não basta só segui-lo (v.12) e confiar nele (v.31). É preciso “Permanecer em sua Palavra” (v.31), quer dizer, deixar-se habitar por ela, acolhê-la, assimilá-la, viver da Palavra, reconhecendo que por meio da Palavra assimilamos o “Verbo”: Deus conosco e em nós.
2. O pecado nos faz escravos
Os judeus se rebelam ante a proposta de liberdade que Jesus lhes faz porque, sendo filhos de Abraão, se consideram já um povo livre. Deus já os libertou da escravidão para que o servissem em liberdade, por isso, ainda que estejam sob dominação romana, sustentam que não são escravos de ninguém.
Porém Jesus está falando de uma liberdade mais profunda: “Todo o que comete pecado é um escravo” (8,34). Quem se faz escravo do pecado já não é filho, não goza da liberdade própria do Filho.
O pecado de que Jesus fala aqui é a rejeição à sua Palavra. Rejeitar Jesus é rejeitar a luz (3,19), rejeitar o amor de Deus revelado em Jesus.
3. Ser realmente filhos livres
É no Filho que chegamos a ser realmente livres (ver 8,36). A liberdade para Jesus se vive no interior de uma relação viva com Deus, como fruto da verdade plenamente acolhida, e está intimamente relacionada com a filiação: “Se o Filho lhes dá a liberdade, serão verdadeiramente livres” (v.36).