ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: “Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então saberão que Eu sou”
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Ao aproximar-se a Semana Santa, somos empurrados, cada vez mais, pela Palavra do Mestre, a tomar posição e optar radicalmente por Ele, comprometer-nos com Ele até a morte, para não correr o risco de “morrer em nosso pecado” (8,21) da indiferença, mediocridade e falta de compromisso verdadeiro.
INDIFERENÇA: Perdemos a capacidade de ver Jesus nos mais pobres. Ficamos sem empatia por quem sofre. desconhecemos Jesus que está presente no próximo. como diz a canção:
Seu nome é Jesus Cristo e passa fome
E grita pela boca dos famintos
E a gente quando vê passa adiante
Às vezes pra chegar depressa a igreja
Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa
E dorme pelas beiras das calçadas
E a gente quando vê aperta o passo
E diz que ele dormiu embriagado
Entre nós está e não O conhecemos
Entre nós está e nós O desprezamos
MEDIOCRIDADE: Fazemos as coisas de qualquer jeito. Damos sempre as sobras tanto de comida, quanto de tempo. Eu tenho oferecido só o resto de mim, quando Cristo me ofereceu sua vida.
FALTA DE COMPROMISSO VERDADEIRO: Precisamos ser cristão na igreja e fora dela. Por onde eu for. Na presença e na ausência. Quando ninguém estiver me vendo eu devo continuar a ser de Cristo.
No Evangelho de hoje, em que continuamos lendo o ensinamento de Jesus no Templo, vemos como começa a falar de sua próxima partida: “Eu me vou…” (8,21). Jesus não fala diretamente de sua morte, mas de seu desaparecimento no meio de nós, como para apressar-nos a comprometer-nos com Ele. O tempo da convivência terrena com o Mestre vai acabar.