Falsos profetas (EFC)
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Mateus 7,15-20
Os falsos profetas pregam com a palavra, mas nunca com a coerência de vida; dai vem um critério de discernimento. Jesus não nos convida a discutir ou fiscalizar as palavras, mas, nos remete às obras.
O bom fruto (recordemos em 5,16: as “boas obras”) é o atuar segundo a justiça do Reino, que corresponde à vontade de Deus. Este não pode ser substituído por nenhuma palavra e é o ponto de referência. Quando disto nos descuidamos, vem a ruína (7,19).
A comparação do falso profeta com um lobo disfarçado de ovelha (7,15), mostra até que ponto uma pessoa pode pregar sem estar convertido a ela.
A aparência é boa, mas por dentro segue o homem velho: o cobiçoso e ladrão que submete tudo o que aparece no caminho, a seus interesses pessoais; na verdade, continua sento uma pessoa “selvagem” que não conheceu a educação do Reino.
Por isso as obras seguirão sendo o ponto de referência no discernimento do falso profeta: não importa tudo o que diga, o que conta é o que, afinal, faça. E já sabemos qual é o atuar que se espera.