Segue o crucificado
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Lucas 9,22-25
Sem seguimento do Crucificado não há discipulado: a Cruz do Mestre é a glória do discípulo.
Este Filho do homem “deve sofrer muito”. Notemos que disse “deve”, ou seja, que é preciso que sofra, que seja reprovado e condenado à morte para ressuscitar. Este “deve” não significa imposição cruel, mas “lógica salvífica divina”.
Com isto nos disse que para Jesus seu sofrimento e sua morte eram cumprimento da vontade do Pai. Jesus morre na cruz por nós porque nos ama e ama ao Pai que quer nos salvar.
“Tome sua cruz e siga-me”
Para o discípulo “tomar a cruz” é uma necessidade vital “pois para entrar no Reino deve passar por muitas tribulações” (At 14,22). Carregar a cruz é aceitar os próprios males; pois Jesus os assumiu primeiro e lhes deu um sentido novo, valor redentor; para chegar à plenitude da ressurreição que também nos espera, é preciso que carreguemos a cruz de cada dia com Ele; assim podemos em seus sofrimentos dar vida ao mundo.
“E siga-me”. Jesus nos convida a segui-lo carregados com a cruz, não como quem vai atrás dele, mas sentindo sua presença, por que ele há ficado, está em nós para continuar em nossa vida sua entrega de amor; nosso seguimento se torna configuração d’Ele.
Que nesta quaresma, aprendamos a carregar na paz e na esperança nossas cruzes cotidianas, sem perder de vista a nosso Senhor e Mestre, dando sentido a nossos sofrimentos desde a comunhão com sua Cruz.