“Eu obedeço, porque eu amo”. (EFC)
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João 14,27-31
Para quem ama, obedecer é algo prazeroso. Busca-se sempre o bem do outro e não as próprias vontades.
“O mundo há de saber que amo o Pai”
Ao longo do capítulo 14, a partir das três perguntas dos discípulos, Jesus corrige um a um os maus entendidos que estes têm sobre sua partida. A resposta de Jesus os leva a reconhecer sua morte como regresso ao Pai e como o começo de uma nova forma de presença.
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- Uma aparente derrota. “Chega o Príncipe deste mundo. Sobre mim não tem nenhum poder” (14,30b).A morte de Jesus poderia parecer à vitória do príncipe deste mundo e das potências das trevas, o triunfo de seus adversários que se fecharam a Ele; matando-o, na prática realizam a obra do demônio (8,40-41). Mas Jesus não é abatido por estes poderes contra sua própria vontade. Ele assume voluntariamente sua própria morte, porque sabe que é o caminho que o Pai estabeleceu para Ele (10,18).
- Um sublime amor. “o mundo tem de saber que amo o Pai e que faço segundo o que o Pai me ordenou” (14,31).Sua morte é um sinal de seu amor pelo Pai, que se manifesta na obediência a seu querer. Se o mundo deve dar-se conta disto, muito mais os discípulos. Crendo, eles devem compreender que a morte de Jesus, que tanto lhes inquieta, é seu retorno ao Pai e a perfeita expressão de seu amor por Ele.
Aqui há um exemplo do amor obediente, com o qual Jesus quer que o sigamos. Venceremos quando colocarmos todos os nossos combates dentro do caminho de obediência ao Pai como Jesus e em Jesus.
Por isso, aquele que diz amar a Cristo, deve fazer o que Ele nos manda: “Amai-vos uns aos outros”, essa é a ordem de Jesus pata nós. Obedece-la, será sempre um prazer.
- Uma enorme segurança
Com a evocação da Cruz, Jesus tem falado a seus discípulos do que passará antes que o Espírito Santo venha. Falou de si mesmo, porém, também disse como os discípulos devem assumir a eventualidade.
Duas pontuações:
Primeiro Jesus deve ir ao Pai antes que o Espírito venha
Isto fará que os discípulos se alegrem: “Se me amais vos alegrareis de que Eu vá ao Pai, porque o Pai é maior que Eu” (14,28). Em outras palavras: “Se me amais, vos alegrareis, porque o que estou fazendo é para libertá-los da agonia, das angústias, das debilidades que assombram suas vidas”.
Quando morre um ser querido alguém deve pensar que morreu para entrar na glória. Porém nos esquecemos de entrar no gozo e na paz do Senhor e começamos a sentir pesar de nós mesmos.
Porém Jesus disse: “Se me amais, vos alegrareis de que me vá ao Pai, porque pela a ressurreição eu lhes darei forças para superar todas as vossas limitações”. Por isso o regresso ao Pai deve ocorrer antes que o Espírito venha.
Segundo, o Espírito Santo virá depois que o demônio (o príncipe deste mundo) for vencido.
O resultado é “Contra mim ele nada pode” (14,30b). A vitória é absolutamente certa, dai que os discípulos devem enfrentar a morte com confiança. Nisto há uma lição para os discípulos “medrosos”. O Mestre disse: “Eu faço segundo o Pai me tem ordenado” (14,31ª). Aqui há um exemplo do amor obediente, com o qual Jesus quer que o sigamos.
Venceremos quando colocarmos todos os nossos combates dentro do caminho de obediência ao Pai como Jesus e em Jesus. É aí aonde vem o Espírito Santo, para fazer real a presença de Jesus, para explicar-nos as palavras de Jesus, para conceder-nos a paz de Jesus.