Criança com câncer realiza sonho de ver os pais se casarem

Recentemente, a garotinha Giovana Antonielly, de seis anos, teve momentos de muita felicidade. É que o sonho da menina, que tem câncer, foi realizado: ver os pais se casarem na igreja e ser daminha de honra.

Juntos há treze anos, Jozilene Amancia de Campos e Wenderson Cavalcante das Neves sempre programaram se casar oficialmente perante o padre. Mas nunca conseguiram, apesar dos pedidos da filha. “Desde muito pequena a Giovana assistia novela e falava que queria ver a gente se casando e que ela levaria as alianças. Ela tem pouco tempo de vida. Para alegrar ela no quarto, meu esposo me pediu em casamento na frente dela, no hospital. Foi uma alegria”, disse a Jozilene ao portal G1.

A cerimônia do casamento aconteceu no Hospital de Câncer de Cuiabá (MT), onde a menina faz tratamento contra o câncer. A equipe de acolhimento da instituição se mobilizou e conseguiu parcerias para organizar um dia inesquecível para o casal e para Giovana. Os funcionários do hospital convidaram o padre, alugaram os trajes, providenciaram maquiagens, contrataram decoração, grupo musical, fotógrafo e até um carro especial para levar a noiva.

Linda, maquiada e num belo vestido e com tiara de flores brancas, a menina conduziu as alianças do casal. Estava radiante de tanta alegria!

Devoção a Nossa Senhora

Muito devota de Nossa Senhora, a Giovana acabou realizando outro sonho: conhecer o Santuário Nacional de Aparecida.

Graças às parcerias, o casal e a menina conseguiram fazer uma espécie de viagem de “lua-de-mel”. Passaram dois dias em Aparecida, SP. Foi um período de muitas orações e agradecimento pela vida de Giovana.

“Meu sonho era ir para a praia e conhecer Nossa Senhora Aparecida. Eu quero prestigiar muito ela, porque ela me curou”, disse Giovana em uma entrevista para a TV.

Depois de rezar, o casal também levou a filha para conhecer o mar.

O tratamento contra o câncer

Giovanna teve o diagnóstico de leucemia linfóide blástica há dois anos. De lá para cá, passa 15 dias em casa e 30 no hospital fazendo quimioterapia e recebendo medicação para suportar a dor.

Para conseguir a cura, a garota ainda precisa se submeter a um transplante de medula óssea. O possível doador é o pai, que tem 70% de compatibilidade.

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