ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Amar também o inimigo

Lucas 6,27-38

Como se comporta um “filho do Altíssimo”? Como seu Pai, que “é bom com os ingratos e perversos” (6,35). E isto não é fácil. O discípulo não é “de palha”, é tremendamente humano e lhe doem as agressões, é frágil e vulnerável.

Não vive em uma bolha de cristal, mas que tem que vencê-las todos os dias com sua família, seus amigos, vizinhos e companheiros de trabalho, ele tem que aprender a viver todas suas relações –e as dificuldades que estas levam- desde a ótica do Reino. Digamos assim: o manejo das relações é o termômetro da santidade, isto é, do viver plenamente como filho de Deus.

Na canção, pra que eu saiba perdoar, do Padre Zezinho, encontramos a lição para amar os mais difíceis:

Pra não ferir ninguém
Eu vim te procurar
Alguém me machucou
E eu não pude nem chorar
Escuta meu Senhor
Escuta a minha história

Por mil caminhos e a sorrir
Eu procurei compreender
Nenhum irmão eu quis ferir
Eu só pensei em ajudar

Mas houve quem não entendeu
E destruiu o que eu ergui
E arrancou o que eu plantei
Desafiando minha paz

De tanto ouvir falar em Ti
Eu quis fazer como aprendi
Eu quis amar sem distinção
De todos eu me fiz irmão

Mas houve quem não entendeu
E disse coisas que eu não fiz
Eu tenho medo de esquecer
De me esquecer que sou feliz

Eu venho aqui pedir perdão
Se por acaso eu mereci
Sofrer tamanha ingratidão
Quando eu busquei sempre ajudar

Mas quem não entendeu fui eu
Que se esqueceu quem foi Jesus
Que fez um bem maior que o meu
E mesmo assim morreu na cruz

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