ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Pessoas Medicinais (a cura do paralítico)

Marcos 2, 1-12

Durante a cura do paralítico, se destacam pelo menos 3 grupo: A multidão, os amigos e os escribas. É possível notar como cada grupo se comporta e olharmos para nossa conduta para ver a quais nos assemelhamos. Somos pessoas tóxicas ou medicinais?

PESSOAS QUE CURAM:

Falamos tanto das pessoas que ferem, que esquecemos das pessoas que curam.

Existem pessoas que são um verdadeiro sol nos dias nublados das nossas vidas.

Pessoas que nos estendem a mão, que nos encorajam, nos trazem à memória o que temos de bom e organizam nossos sentimentos.

São verdadeiras bússolas divinas que nos norteiam quando estamos desorientados.

Assim como há pessoas tóxicas, há pessoas medicinais que quando chegam perto da gente curam a nossa Alma.

O que torna uma pessoa assim não é a ausência de defeitos, é a delicadeza nos gestos.

É um dom que vai muito além do pensamento positivo.

É o comportamento que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não tem ninguém olhando.

É uma gentileza desobrigada.

É possível detectar essa fragrância nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que escutam e quando falam, evitam assuntos constrangedores.

A saída é desenvolver em si mesmo essa arte difícil de ser ensinada – pois não se encontra nos livros- e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara.

Perto delas a gente se abre sem reservas mesmo sem entender porque.

Ao lado delas nossa dúvida encontra alívio e nosso medo encontra abrigo.

Perto delas nosso riso é mais solto e o choro não tem receio de brotar.

Perto delas somos mais autênticos, e a vida ganha mais coerência e lucidez.

Essas pessoas nos transmitem paz sem que nenhuma palavra seja dita.

Silenciam nossa alma com cuidado e plantam sementes de otimismo em nosso coração.

Gente que abraça a gente só com sua presença, amansando nosso desconforto.

Vamos observar mais a nossa volta as pessoas que curam, o mundo está cheio delas!

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