ENQUANTO FAÇO O CAFÉ: Natividade de S. João Batista

Lucas 1,57-66.80

Ante o menino recém nascido, a expressão dos pais de família não deveria ser outra que a do Salmo 139,14:   “Te dou graças por tantas maravilhas!”.

Se olharmos, atentamente, o texto de hoje, que narra as circunstancias do nascimento de João Batista, notaremos que na boca de todos os personagens há expressões de alegria e de louvor.

O nascimento de João nos convida a descobrir as atitudes com que deveríamos receber a vinda ao mundo das novas criaturas. É verdade que a vinda de João é, em primeiro lugar, um acontecimento próprio dele.

A Virgem Maria é a primeira a festejar a vinda de João: havia ido ver o sinal que lhe havia dado o anjo (ver 1,36). Maria comprovou no nascimento de João que “nenhuma coisa é impossível para Deus” (1,37). No caso da vida de Zacarias e Isabel, acontece como a Abraão e Sara, que também eram anciãos e com uma vida de casal triste, pela incapacidade de gerar.

João, nos evangelhos acumula muitos títulos, o suficiente para merecer nossa atenção em um festejo de seu nascimento. O próprio Jesus teceu sobre ele elogios tais como: “ele era a lâmpada que ardia e iluminava” (Jo 5,35); “não surgiu entre os nascidos de mulher um maior que João” (Mt 11,11).

O menino “surpresa” de Isabel e Zacarias, o menino “surpresa” de Sara e Abraão, e por que não, todos os meninos que vêm – esperados ou de improviso – a este mundo, são fonte de alegria e esperança. A grandeza de sua pequenez é um anuncio da passagem e da vinda de Deus entre nós.

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