Enquanto Faço o Café

O problema não é que haja problemas, o verdadeiro problema é que não queiramos solucioná-los.

Para compreender bem a Palavra de Deus é preciso lê-la: lentamente, atentamente e amorosamente.

Deus nos chama a dar sabor e iluminar a vida dos que estão ao nosso redor. Somos fertilizantes (sal da terra) a gerar vida onde vivemos.

“Interrogando Pedro, Jesus também interroga cada um de nós.
A pergunta: “Amas-me? ”dirige-se a todo discípulo.
O cristianismo não é um conjunto de doutrinas e práticas; é uma realidade muito íntima e profunda

Não podemos esquecer que estamos no mundo e é nele que damos testemunho que somos de Cristo. Não é se escondendo na sacristia de uma igreja que vamos anunciar o evangelho e nem tão pouco escondendo nossos filhos debaixo de nossas asas que eles vão se desenvolver.

Assim como nós temos o nosso ritmo, aquele que está sendo orientado por nós também. Precisamos compreender.

Deus respeita o nosso tempo, também nós devemos respeitar. Não podemos nos comparar a ninguém, pois cada um tem seu próprio ritmo

Precisamos permitir que Jesus sente à mesa conosco, fale dele e escute nossas alegrias e frustrações.

“Buscai-me não porque vistes os milagres. Trabalhai pela comida que dura até a vida eterna” (Jo 6,27)

“Encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães de cevada que sobraram”

Somos convidados hoje nesta reflexão, a lançar um olhar sobre aquilo que realmente é valioso e não pode ser precificado.

Ela também tem o privilegio de ser a primeira a encontrar o Senhor ressuscitado (20,11-18). Sua noticia, então, será diferente: “Vi o Senhor” (20,18).

Depois dos relatos de descobrimento do tumulo vazio (já vimos dois, na Vigília Pascal e outro ontem), os evangelhos nos mostram uma série de belos quadros que recolhem, cada um à seu modo, diversas experiências pascais.

Então se constata a transformação: “E no mesmo instante o homem ficou curado, tomou sua maca e pôs-se a andar” (5,9) A Palavra de Jesus o transforma!

Não estamos conseguimos escutar as coisas corretamente. Peçamos ao senhor que nos cure de toda surdez.

A resposta de Jesus, por sua parte, abre o perdão do discípulo para um horizonte ilimitado: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (18,22).

Julgar é colocar-se no lugar de Deus; considerar-se a si mesmo como a medida de tudo; meu juízo contra o irmão é mais grave que seu próprio pecado, porque é negar ao Pai em sua misericórdia.

“Este é o tempo favorável, este é o dia da Salvação”, que o Senhor nos concede a graça de deixar-nos tocar o coração, e de fazer o que está de nossa parte para deixar-nos transformar por Ele.

Jesus não chamava a Deus “Pai”, mas “Abbá”, que é uma expressão de familiaridade própria do filho na relação com seu pai. Em português, poderíamos dizer “Papaizinho, paizinho lindo”.

Jesus faz uma revisão sobre as três obras de piedade que unem o coração do homem a Deus, típicas da cultura religiosa hebréia: a esmola (6,1-4); a oração (6,5-15); e o jejum (6,16-18).