O rico e Lázaro (Estudo Bíblico + video)

Lucas 16,19-31

Introdução

O evangelho deste domingo conta a parábola do “rico epulão”, mas, talvez seja melhor chamá-lo de “rico avarento e pobre Lázaro”. A parábola combina dois temas:

  • O primeiro é o avesso das fortunas no mundo futuro para o rico e o pobre. Este tema havia sido já abordado no Magníficat de Maria, “aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu sem nada” (1,53), também no Sermão da planície, “Bem-aventurados os pobres… porem, ai de vós, os ricos!”(6,20b.24ª) e na parábola do rico insensato “o que acumula riqueza para si próprio e não para…” (12,21).
  • O segundo é a seriedade da escuta da Palabra O evangelho de Lucas tem insistido, com frequencia, no anuncio da Palavra e na importancia da qualidade da escuta: “Vede, pois, como ouvis” (8,18ª). Na parábola se considera o fato de que se a Lei e os Profetas, a Palavra de Deus, parecem insuficientes para levar o rico à penitencia, nem sequer o regresso de um ressuscitado conseguirá a conversão esperada. Os milagres em si mesmos não podem abrandar os corações duros. 

Neste contexto anterior da parábola do “rico epulão e o pobre Lázaro” notamos que se tem presente o ensinamento de Jesus sobre o uso da riqueza “para que, quando chegue a faltar, os recebam nas moradas eternas” (16,9; o lemos faz uma senama). O auditório da parábola são os fariseus, os quais, frente ao ensinamento que acabamos de recordar haviam reagido mal: “estavam ouvindo todas estas coisas os fariseus, que eram amigos do dinheiro e se beneficiavam injustamente dele” (16,14).

Ponhamo-nos à escuta do Mestre que nos conta outra de suas parábolas melhor elaboradas em Lc 16,19-31. Vejamos a parábola em suas duas partes que são como dois quadros que se desenvolvem, um na terra e o outro no além: (1) A situação do rico e do pobre em sua existência terrena (16,19-21); (2) A situação do rico e do pobre em sua existência além da morte (16,19-21)

A primeira parte da parábola conta a história de um rico que não seguiu o ensinamento de Jesus de pensar nos demais e ajudar Lázaro. Lázaro só recebia migalhas que caiam casualmente e não foi objeto da mínima caridade. Podemos ver o rico como um exemplo concreto do mal uso da riqueza (ver evangelho do domingo passado).

O relato começa fazendo uma cuidadosa descrição de um homem muito rico e um pobre muito pobre. Jesus, verdadeiro mestre na construção de um relato, apresenta as posições extremas dos dois personagens. Convidamos você a vê-las com atenção.

  1. Um rico que usou mal sua riqueza (16,19)

“Havia um homem rico que vestia-se de púrpura e linho, e celebrava todos os dias…”. Um homem que possui abundantes recursos econômicos se permite um estilo de vida suntuoso. Jesus o descreve assim:

  • “Era um homem rico” (16,19ª). A menção é genérica, não se refere a ninguém em particular, o que indica um convite para que cada um revise sua conduta.
  • “Vestia-se de púrpura e linho fino” (16,19b). Veste-se à maneira dos reis e altos dignatarios, com roupas chamativas e do mais alto preço. A roupa tingida de púrpura (do exótico molusco “murex”, ver Mc 15,17.20; Ap 18,21) e o linho fino (Est 1,6; Prov 31,22) conhecidos na Biblia como roupa de ocasiões solenes. Mas, a forma verbal deixa entender que para este rico não era ocasional.
  • “Celebrava todos os dias esplêndidas festas” (v.19c). Agora se diz de modo claro que essa conduta é habitual. Este rico se pode permitir oferecer uma festa cada dia com caras comidas. O “esplendidamente” mostra a suntuosidade de suas festas e sugere generosos investimentos. Em que hora trabalhava? De onde saia o dinheiro? (ver 12,19).
    • Um pobre que não recebeu caridade (16,20-21)

“E um pobre, chamado Lázaro, que se achava junto à sua porta, coberto de chagas, desejava fartar-se do que caía da mesa do rico… porém até os cachorros vinham e lhe lambiam as feridas”.

A descrição do pobre é um pouco mais extensa e cuidadosa:

  • “E um pobre, chamado Lázaro” (v.20ª). Diferente do rico, o pobre tem nome (ver a reflexão patrística ao final). O nome Lázaro tem um significado: o termo hebreu La’zar é uma abreviação de ‘el’azar’ (= “Aquele a quem Deus ajuda”). O detalhe vale a pena, porque é o único caso no qual Jesus dá nome a um personagem em suas parábolas. O significado anotado aponta para a misericórdia de Deus que pensa prioritariamente no pobre (tema lucano, ver 4,18;6,20;7,22;14,13.21;21,3). Além do mais, Lázaro parece encaixar no perfil do israelita piedoso: sem terra, sem posses, sem herança, só Deus é sua herança (ver Sl 16,5).
  •  Sentado junto a sua porta” (v.20b). Inclusive a casa do rico é opulenta: tem uma vistosa porta. Parece que seus amigos o fizeram a caridade de deixá-lo ali, um lugar propício para pedir esmola. Devia estar de pé, encurvado; ou estirado no chão.
  • “Coberto de chagas” (v.20c): sua saúde está mal. Não só sua aparência, mas, até seu odor se insinua aqui. Talvez o mantenham a distância por provocar asco e para não arruinar o apetite dos comensais.
  • Desejava fartar-se do que caía da mesa do rico(v.21a): o estado de Lázaro chega aqui ao nível mais lamentável. Seu “desejo” não satisfeito nos recorda a deplorável situação do filho pródigo quando chegou ao ponto mais baixo (ver 15,16). Sabemos que existia o costume de comer primeiro os varões, logo as mulheres, em seguida as crianças e as sobras iam para os domésticos, que a passavam aos mendigos e cachorros. Mas a Lázaro nada chegava. Uma interpretação talvez mais segura desta frase refere-se aos pedaços de pão que os convidados usavam para limpar as mãos e jogavam da mesa; habitualmente as aproveitavam os cães (ver Mt 15,27). Com isto vemos o trato que se dá ao mendigo: pior que os cães.
  • “Até os cães vinham lhe lamber as chagas” (v.21b): a situação é dolorosa, os cães pioravam as feridas com seus lambidos e o faziam impuro. Quanto sofrimento físico e moral!

1.3. Uma lamentável indiferença

O que a descrição dos personagens ilustra é a indiferença do rico para o pobre. O rico exibe sua avareza pensando somente em si mesmo (ver 12,19), mantendo-se a distancia e sem fazer absolutamente nada por ajudar o mendigo. O cachorro que lambe as chagas de Lázaro, tentando ao menos limpar-lhe as feridas, parece portar-se melhor que o rico. A falta de caridade é total.

2. A situação do rico e do pobre em sua existência além da morte (16,22-31)

Agora a parábola inverte totalmente a situação. O ponto de partida é a hora da morte e, logo, após descrever o estado pós-morte de cada um, a parábola nos faz assistir ao diálogo que traz à tona uma brilhante reflexão.

2.1. O momento da morte (16,22)

O ponto decisivo da história é introduzido. Como se estivessem recordando os Salmos sapienciais sobre o destino do pobre e do rico, a parábola mostra que ambos têm algo comum: a morte. Sem dúvida se vê uma diferença:

  • Deus, como diz o Salmo 72,12, sustenta – ver a imagem dos anjos “elevando” a Lázaro- “ao aflito que não tinha protetor”. Deus se ocupa de Lázaro.
  • Ao invés, do rico somente se disse: “foi sepultado”. Não há honras celestiais nem, tampouco, terrenas.

2.2. A dupla petição do rico

A parábola então concentra sua atenção no rico, que toma a palavra para fazer dois pedidos a Abraão. O relato descreve primeiro brevemente a nova situação do rico e do pobre: “Estando no Hades entre tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro em seu seio” (16,23). Já o evangelho o havia anunciado: um revés de posição era o que podia esperar. Quem até o final de sua vida não fez senão luxar irresponsavelmente, quem não sofreu nenhuma carência, agora não conta com nada disso para suavizar seu cruel destino. A humilhação de rico é grande ao ver “ao longe” (o mesmo que ele havia feito na terra) a Lázaro. Seu “tormento” não só é físico, é moral: a frustração.

Ao contrario, em Lázaro se realizam as palavras de Sb 3,1: “As almas dos justos estão nas mãos de Deus e não sofrerá tormento algum”. Começa então o diálogo do rico com Abraão.

(1) Primeira petição: uma gota de água para suavizar o tormento (16,23-26)

Esta comunicação “aos gritos” entre o rico e Abraão não é possível, senão em uma parábola. O rico implora:      “E gritando, disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim e envia a Lázaro para que molhe com água a ponta de seu dedo e refresque minha língua, porque estou atormentado nestas chamas’” (16,24).

O rico, apoiado na paternidade espiritual que Abraão tem sobre Israel, parece usar seu direito para fazer a solicitude. Porém, já em Lc 3,8, na severa pregação do batista se havia anunciado que não haveria méritos por ser israelita, mas pela conversão pessoal.

O que pede é, antes de tudo, um gesto mínimo e humilde de misericórdia com ele, em meio da grande necessidade: “uma gota de água” (nem sequer o habitual vaso de água, símbolo de caridade). O rico parece imaginar-se que ainda pode humilhar a Lázaro pondo-o a fazer mandados. Porém, a ironia é evidente: pede que Lázaro se ocupe de suas necessidades, quando em vida, quando estava fechado e sem conversão, ele não fez absolutamente nada pelo pobre, nem sequer “o viu”. Ainda que o fato de que conheça o nome de Lázaro nos faz precisar: se negou a vê-lo, porque evidentemente sabia dele.

A resposta é a esperada: (16,25). O rico não somente recebeu as posses, mas que também gozou a vida; agora seu destino é a dor. Bem havia dito Jesus nas bem-aventuranças: “Ai de vós os ricos, porque haveis recebido vosso consolo” (6,24). Se o pobre Lázaro foi beneficiado pelo tempo da graça (“porque vosso é o Reino de Deus”, 6,20b), o rico anfitrião entrou no tempo de desgraça porque ao não abrir-se aos valores do Reino de Deus se fechou ao Reino mesmo.

O tempo de Deus aqui na terra é tão serio, que terão que assumir as opções quando já tudo seja irreversível. Com a morte se chega ao fim do tempo das opções. Isto é o que quer dizer a frase seguinte: E além do mais, entre nós e vós se interpõe (há fixado) um abismo, de modo que os que queiram passar daqui a vós, não possam; nem dai possam passar até nós” (16,26). Ao rico não se lhe oferece a ajuda porque há que fazer justiça. Porém, também porque o juízo é irrevogável.

(2) Segunda petição: evitar a seus irmãos o mesmo destino (16,27-31)

Chegamos ao fim da parábola, assistindo o momento em que o rico mesmo faz a aplicação. O olhar se dirige de novo à terra, onde a descrição inicial, tão dramática e chocante, se segue repetindo. Situemo-nos, virtualmente, no tempo futuro, onde é mostrado como que se pode mudar o presente. O rico admite seu destino, escutemos sua segunda petição:“Contudo, te rogo pai, que lhe envie à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, e não venham também eles a este lugar de tormento” (16,27-28).

Faz um novo esforço para acontecer o que ainda é possível: prevenir a seus irmãos para que não corram a mesma sorte que ele. Ao pedir, de novo, que envie a Lázaro, o rico que já não tem poder sobre ele. Chama a atenção o termo “dar testemunho”, termo habitualmente referido em Lucas no âmbito de pregação do evangelho (exemplo: “Com outras muitas palavras lhes dava seu testemunho e lhes exortava: ‘Salvai-vos desta geração perversa’”,At 2,40). O rico se remete acertadamente ao poder da pregação da Palavra. 

A idéia é que seus irmãos caiam em conta que seu estilo de vida os conduzirá ao lugar de tormento, como efetivamente o poderia testemunhar com credibilidade alguém que já tenha estado no mundo da morte. Isto implica um fato milagroso. Porém como já estava demonstrado, seria inútil, visto nem com os milagres de Jesus muitos estiveram dispostos a converter-se (ver 7,18-35; e também a historia de outro também chamado Lázaro, cuja ressurreição não logrou a conversão das autoridades judias, em João 12,10).

Para o que o rico agora quer lograr, a solução já estava dada, era questão de aproveitá-la:“Disse Abraão:  “Têm a Moisés e aos profetas; que lhes ouçam” (16,29). Jesus recorda que apesar de sua vinda, a Lei segue sendo válida (ver 16,17). A lei e os profetas segue sendo escutada todos os sábados na sinagoga e na Palavra de Deus, que tem sua plena realização nele (ver 24,27.44), têm a força para o caminho de conversão.

Mas o rico sabe por experiência pessoal que sua família não leva a sério o que diz a Palavra de Deus escrita, por isso quer algo mais contundente para que seus irmãos se arrependam e insiste no milagre: Diz “Não, pai Abraão, mas se algum dentre os mortos for a eles, se converterão’” (16,30).  

À mente do leitor cristão lhe vem em seguida o fato da Ressurreição de Jesus, a qual, mediante a pregação do kerigma, é ponto de partida para o chamado à conversão (ver At 2,22-36).  Acerca disto Jesus já vinha falando no caminho, antes de contar a parábola (ver 9,22; 11,29-30; 13,32). A frase final da parábola é contundente: “Respondeu-lhe: ‘Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se convencerão, ainda que um morto ressuscite’” (16,31).

Abraão aparece inflexível. A petição é negada e se recorda ao rico o porquê: os milagres não  convencerão àqueles corações endurecidos moralmente e sem arrependimento. Não se persuade quem não quere ser persuadido.

Enfim… A parábola anuncia uma boa nova tanto para os ricos como para os pobres. Os primeiros são chamados através desta “Palavra” à conversão e os segundos sabem que Deus assumiu sua causa e lhes faz justiça. No momento de expor a problemática, a ênfase da parábola vai sem duvida em duas direções: a carência de “ver” e a carência de “escutar”: (1) O rico não vê: não viu a Lázaro na porta de sua casa, sua riqueza elevou um muro entre ele e seu redor. Não é capaz de ver, de apreciar o mundo real; (2) O rico não é capaz de escutar, porque tudo se encontra no rolo de Moisés e os Profetas: Basta escutar para encontrar o que se busca!

Então, não há desculpa para uma vida egoísta e falta de solidariedade. Para reconhecer e cumprir a vontade de Deus basta ler e compreender a Bíblia que nos fala do amor a Deus que se faz concreto no amor ao próximo. Menos desculpa, todavia tem um discípulo de Jesus: de nada serve a fé no Ressuscitado para quem não crê no que lê nas Escrituras ou, não vive o que crê. Dai que viver a solidariedade é a melhor maneira de expressar nossa fé pascal. Vive pascalmente quem ama e estende a mão a seu irmão.

Voltando à conclusão da parábola, notamos como no momento de expor a solução o Senhor Jesus enfatiza a importância do “ouvir”. A palavra “ouvir”, que se repete duas vezes nas palavras finais, nos convida a tomar em serio o ensinamento. Como quem diz, a cada um lhe corresponde agora tirar a própria lição.

3. Releiamos o evangelho com os Padres da Igreja:

Observemos como relêem esta passagem, com profunda intuição espiritual e clara ênfase pastoral – como é típico dos padres da Igreja.

O nome de Lázaro e o rico sem nome”. Convém prestar atenção também ao modo de narrar usado pela Verdade, quando indica que o rico é soberbo e que o pobre é humilde. Diz, de fato: “Havia um homem rico” e logo acrescenta: “Havia um pobre chamado Lázaro” É sabido que entre o povo são mais conhecidos os nomes dos ricos que os dos pobres. Por que será que o Senhor, falando do rico e do pobre, expressa o nome do pobre e não do rico? Isto significa que Deus reconhece e aprova os humildes e ignora os soberbos. Por isso, no juízo final, à alguns que se ensoberbecem pelos milagres realizados, o Juiz divino dirá: “Não vos conheço: apartai-vos de mim, vós que cometeis iniqüidade” (Mt 7,23). Em contrapartida, a Moisés Deus diz: “Conheço-te pelo nome” (Ex 33,12). Do rico, porém, disse: “Um certo homem”; do pobre, ao contrario disse: “Um pobre chamado  Lázaro”. É como se proclamasse abertamente: “Conheço o pobre, o humilde; desconheço o rico, o soberbo. Conheço e aprovo o primeiro; não conheço o segundo e por isso o condeno em meu julgamento” (São Gregório).

“Semeiem, na terra, o amor”. Vós, ó ricos, são escravos: escravos daquele pecado que é a cobiça, a avareza insaciável. Parecem-se à água estancada que depressa apodrece e se enche de vermes. Que o tesouro de vocês não fique estancado! Parecem-se ao incêndio que acabará por destruí-los, se não o combatem dando as suas riquezas aos pobres. Sim, vocês já estão em uma fogueira ardente, que é o desejo de possuir, e suas vozes se confundem com as do rico anfitrião: “Pai Abraão, envia a Lázaro para que molhe água na ponta do dedo e me refresque a língua!”. Semeiem, na terra, o amor, e o amor germinará no céu. Plantem seu amor no coração do pobre, e se converterá em uma grande planta que chegará até Deus. Porém, que fique claro: não se trata de distribuir, aos pobres, os bens de vocês, mas que restituam aos pobres seus bens. Porque vocês monopolizam aquilo que Deus deu para o uso de todos. A terra não pertence à casta dos ricos, mas a todo o gênero humano. Por isso o que se lhes pede não é que façam, gratuitamente, um ato de beneficência: o que se lhes pede é que paguem sua divida. (Santo Ambrosio)

4. Cultivemos a semente da Palavra no profundo do coração

Aprendamos de Jesus, como diz Paulo: “Pois conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual sendo rico, por vós se fez pobre a fim de que os enriquecer com sua pobreza” (2 Cor 8,9); e gravemos em nosso coração seu ensinamento: “Maior felicidade há em dar que em receber” (At 10,35).

  1. A descrição da parábola em que se parece à realidade de hoje? Por acaso temos novos muros da indiferença?
  2. A parábola destaca ao começo que os ricos “não vêem” (não aprecia o mundo real) e ao final que “não escutam” (a Palavra de Deus). Que se quer dizer com isso?
  3. Que estamos fazendo para que a parábola não se repita?
  4. Que compromisso de vida poderíamos sacar em nossa família o comunidade para expressar nosso compromisso com os mais desfavorecidos?
  5. Que relação tem a parábola com o mistério pascal de Jesus? Como o celebramos neste domingo?

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